Empiricus e Vitreo se unem para criar Universa, grupo empresarial de investimentos 100% digital
A união permitirá avançar rapidamente na oferta de uma experiência integrada de investimentos por meio do superapp da Empiricus.
A Empiricus e a Vitreo estão se unindo para criar a Universa, uma holding que já nasce abrangendo a maior plataforma de investimentos independente e 100% digital do país.
A nova holding terá de imediato 360 mil assinantes dos conteúdos de investimentos da Empiricus e 73 mil clientes ativos na Vitreo, com recursos sob gestão e custódia de R$ 6,25 bilhões. Esse valor cresceu a uma taxa de 12% ao mês nos últimos 12 meses.
Empiricus e Vitreo continuarão existindo separadamente, ambas pertencendo na sua totalidade à Universa. Os acionistas das duas empresas migrarão suas participações para a holding, que terá o controle dos sócios originários da Empiricus, cuja participação será de cerca de 63%. A operação será submetida à aprovação do Banco Central.
O mesmo grupo que é controlador da Empiricus detém uma participação de 50% no Seu Dinheiro . A outra metade da empresa pertence ao Estadão Ventures, braço de investimentos do grupo Estado, dono do jornal O Estado de S. Paulo.
Superapp e experiência integrada
A união entre Vitreo e Empiricus permitirá avançar rapidamente no oferecimento de uma experiência integrada de investimentos para os clientes. O centro dessa estratégia é o superapp da Empiricus, que já conta com 500 mil downloads e no qual será possível receber relatórios de análise com recomendações de investimento, participar de cursos, acessar notícias e cotações e, por meio da Vitreo, realizar os investimentos.
Como a Vitreo conta com uma gestora e uma corretora, seus clientes têm acesso tanto a fundos próprios quanto outros ativos. A empresa vai disponibilizar em breve investimentos no Tesouro Direto e um homebroker.
Leia Também
“O nosso negócio é um negócio de tecnologia, de forma que uma grande área de programação e desenvolvimento está estruturada para atender a esse objetivo. Dos 377 profissionais que trabalham ao todo na Empiricus e na Vitreo, 111 são de tecnologia”, afirma Caio Mesquita, sócio-fundador e CEO da Empiricus. “Com isso, estamos nos preparando para um grande salto nos próximos anos.”
Investimentos não conflitados
A Universa se diferencia de tudo que já foi criado no mercado brasileiro por ser a primeira plataforma com escala cujo propósito é não ter conflitos de interesse que prejudiquem o investidor, afirmam os sócios da nova holding.
Por isso, a Vitreo oferecerá planos de acesso básico sem cobrança de corretagem, os rebates de fundos são fixos (com os excedentes devolvidos aos clientes) e os spreads dos produtos de renda fixa serão tabelados. As recomendações da Empiricus são independentes, a partir de um modelo de negócios baseado em assinaturas, e podem ser executadas em qualquer corretora.
“Este é o surgimento da indústria de investimentos 3.0 no Brasil. Primeiro tínhamos o gerente de banco, com produtos próprios, com retornos ruins e taxas altas, e ainda conflitado pela necessidade de bater suas metas de venda. Em seguida, passamos às corretoras e seus agentes autônomos, cujo incentivo de estimular produtos de maior comissão é nítido. A história desse setor é de opacidade para o investidor. A Universa muda isso, com um modelo único: soma o research independente e de alta qualidade da Empiricus com a transparência total da Vitreo”, afirma Felipe Miranda, sócio-fundador e estrategista-chefe da Empiricus.
Futuro das empresas
Empiricus e Vitreo têm um acordo comercial há dois anos, na qual os relatórios da Empiricus inspiram a composição dos fundos da Vitreo. A ideia de unir as empresas em uma holding surgiu naturalmente, afirma Felipe Miranda.
“Gente extraordinária é o que trouxe a Empiricus até aqui. Quando percebemos que poderíamos ter profissionais brilhantes como o Patrick O'Grady e o Jojo Wachsmann como sócios, não houve o que discutir. Com esse time, estamos preparados para jogar a Major League das plataformas de investimento”, diz ele.
Jojo e Patrick reforçam a obsessão com a experiência do usuário. “A gente acredita em uma jornada 100% digital, em que um cliente pode receber recomendações excepcionais da Empiricus e implementá-las em uma plataforma extremamente amigável e transparente, que é o que botamos de pé na Vitreo”, diz Patrick.
A Universa terá um conselho de administração, cujos membros ainda serão definidos. O crescimento do grupo será financiado tanto pela própria geração de caixa das empresas quanto potencialmente por meio da atração de um novo sócio, que agregue tecnologia e capital.
A holding atuará em um mercado com alto potencial de crescimento, favorecido pela queda estrutural dos juros no país, pela maior educação financeira da população e pela crescente disposição dos investidores a trocar os grandes brancos por plataformas digitais.
“Juntas, Empiricus e Vitreo formam um grupo mais capitalizado e robusto. Ele vai fazer frente às grandes plataformas já existentes: será uma alternativa verdadeira a um ambiente permeado por conflitos, pouco tecnológico e muitas vezes centrado no produto, e não no investidor”, afirma Felipe.
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem