🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Estadão Conteúdo

pautas do setor

Elétricas querem sinal firme da Aneel sobre reequilíbrio para proteger dívidas

Intenção das empresas é que uma menção sobre o assunto seja inserida na resolução normativa que está sendo preparada pela agência para regulamentar o decreto 10.350/2020, sobre a ajuda financeira ao setor elétrico

Estadão Conteúdo
4 de junho de 2020
11:53 - atualizado às 11:55
Taesa
Imagem: Shutterstock

Distribuidoras de energia querem de uma sinalização mais firme e formal a respeito do direito ao reequilíbrio econômico-financeiro de suas concessões por causa dos impactos da pandemia de covid-19.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A indicação precisa ser rápida, de maneira a garantir que possa ser colocada uma ponderação, nos demonstrativos financeiros do segundo trimestre, de que a forte redução da geração de caixa a ser observada não vai se perpetuar. Assim, as companhias poderiam dar um sinal positivo a credores e se proteger de uma potencial quebra cláusulas restritivas (covenants) de seus empréstimos, evitando eventual antecipação de vencimentos.

Além disso, a questão é considerada relevante para que as companhias efetivamente possam assinar os contratos do empréstimo emergencial que vem sendo estruturado para socorrer o setor. Por isso, a intenção das empresas é que uma menção sobre o assunto seja inserida na resolução normativa que está sendo preparada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para regulamentar o decreto 10.350/2020, sobre a ajuda financeira ao setor elétrico.

"Neste momento, é imprescindível que se reconheça a possibilidade de constituir ativo regulatório, em função do aumento das receitas irrecuperáveis e da elevação das perdas não-técnicas", afirmou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira. Segundo ele, este é um dos principais pontos da contribuição que foi apresentada pela entidade, no âmbito da consulta pública sobre a resolução normativa da Aneel.

Outro defensor da inclusão de um artigo sobre o reequilíbrio na regulamentação da conta-covid é o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales. "Seria minimamente suficiente fazer constar na decisão da Aneel que, mediante solicitação das empresas, a agência irá proceder com a avaliação de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, considerando os efeitos da covid-19 na redução do mercado e seus reflexos na cobertura tarifária", disse.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para Sales, sem uma cláusula que faça referência à possibilidade de reequilíbrio das concessões por causa da crise da covid-19, até mesmo o empréstimo ao setor, que ficou conhecido como "Conta-Covid", corre o risco de não se materializar. "Sem isso, as distribuidoras não ficam em condição de aceitar e assinar o contrato", afirmou. Isso porque uma das condições para aceitar o empréstimo é que as concessionárias abdiquem de eventuais posteriores disputas judiciais sobre o tema e, na sua avaliação, ainda há incertezas sobre quais fatores serão considerados no processo de reequilíbrio.

Leia Também

Em um cenário pessimista, o presidente do Acende Brasil sugeriu que a possibilidade de rebaixamento generalizado de rating no setor elétrico, não só das próprias distribuidoras como também de geradoras e transmissoras, que possuem ao menos parte de suas receitas provenientes do repasse de recursos das concessionárias de distribuição. "Fazer constar essa questão é essencial, é o mínimo para que as companhias possam indicar às auditorias e seus credores que o reconhecimento vai ocorrer, e proteger seus covenants", comentou.

Em relatório publicado nesta semana, analistas da Moody's afirmaram que, embora as distribuidoras não estejam altamente alavancadas, possuem um pequeno colchão nos covenants financeiros. "A alavancagem média das distribuidoras avaliadas foi de 2,6 vezes dívida líquida/Ebitda, reportado pelas empresas em 31 de março de 2020. Algumas companhias têm mais flexibilidade para levantar dívida adicional dentro dos limites dos covenants financeiros em seus contratos de dívida existentes, variando de 2,5 vezes a 4,25 vezes, mas o colchão provavelmente diminuirá durante o segundo trimestre, em meio a novos empréstimos e uma redução esperada no Ebitda", afirmaram os analistas Cristiane Spercel, Aneliza Crnugelj, Bernardo Costa e Alejandro Olivo.

No momento, todas as elétricas avaliadas pela Moody's estão com perspectiva estável ou positiva: Celesc (Ba2; Aa3.br); Cemig/Cemig D (B1, Baa1.br); CPFL Energia/CPFL Paulista (Ba1, Aaa.br); EDP Brasil/EDP ES/EDP SP (Ba2, Aa2.br); Enel SP (Ba1, Aaa.br); Energisa (Ba2, Aa2.br); Light S.A./Light SESA (Ba3, A2.br).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Vale salientar que o empréstimo conta-covid será off-balance, portanto não deve influenciar o endividamento das empresas.

Nova consulta pública

No decreto 10.350/2020, o Ministério de Minas e Energia já aponta que "a necessidade de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro de contratos de concessão e permissão do serviço público de distribuição energia elétrica será avaliada pela Aneel em processo administrativo, mediante solicitação fundamentada do interessado", mas não detalha como se dará esse processo, o que ficou a cargo da Aneel.

A relatora do processo sobre a regulamentação do decreto pela Aneel, a diretora Elisa Bastos Silva, reforçou, em seu relatório, o entendimento de que processos de recomposição de equilíbrio econômico-financeiro das concessões pode ser necessário, mas optou por separar os detalhamentos, avançando inicialmente apenas no que diz respeito à resolução do problema financeiro de liquidez das distribuidoras, para o qual a solução encontrada foi a conta-covid.

Sobre o pedido de reequilíbrio dos contratos das distribuidoras em razão dos efeitos da pandemia, a diretora propôs que as áreas técnicas da agência avaliem os impactos econômicos em outro processo. Pela proposta da diretora, portanto, essa etapa será discutida em uma segunda fase, precedida de audiência pública e análise de impacto regulatório.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na avaliação dos executivos, a sinalização inicial do decreto ministerial e as declarações da relatora não dão o conforto suficiente para as distribuidoras, especialmente porque a metodologia hoje existente para os processos de revisão tarifária (Proret - Procedimentos de Regulação Tarifária) não preveem questões como as que surgiram com a crise da covid-19. "As RTE (revisões tarifárias extraordinárias) são para tratar desequilíbrios nas concessões, mas do ponto de vista de aumento de custos. Agora, não se trata disso, mas de redução de receita e o mecanismo existente não é adequado", explicou Madureira, da Abradee.

Ele disse concordar com a necessidade de um processo adicional, como defende a relatora Elisa Bastos, para o detalhamento do procedimento, mas reforçou a necessidade de abordar a questão já na primeira regulamentação, para dar mais segurança às distribuidoras, seus credores e investidores, de que há um ativo regulatório a ser recuperado no futuro. Segundo o dirigente, a compensação não necessariamente se dará por aumentos tarifários, mas podem considerar outras alternativas que garantam o reequilíbrio contratual.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
NECESSIDADE DE PROTEÇÃO

A lição deixada pelo ataque cibernético que parou a linha de montagem da Jaguar Land Rover

31 de outubro de 2025 - 13:39

Maior fabricante automotiva do Reino Unido não produziu nenhum veículo em setembro devido a ataque cibernético

VALE OU NÃO VALE COMPRAR AGORA?

“É provável que teremos dividendos extraordinários em breve”, diz executivo da Vale — aqui está o que precisa acontecer para o dinheiro cair na conta dos acionistas

31 de outubro de 2025 - 12:28

Após desempenho operacional e financeiro considerados robustos no terceiro trimestre, o CFO Marcelo Bacci e o CEO Gustavo Pimenta dizem se a compra bilionária de debêntures e se a tributação de dividendos pode afetar a distribuição dos proventos da mineradora daqui para frente

ALÍVIO

Cade dá o sinal verde para que BTG e Perfin injetem R$ 10 bilhões na Cosan (CSNA3) por meio da subscrição de ações

31 de outubro de 2025 - 11:30

Com aval do Cade, Cosan se aproxima do aporte bilionário de BTG e Perfin e busca aliviar a pressão financeira

VEM AÍ MAIS UM DOWNGRADE?

Raízen (RAIZ4) na corda bamba: Moody’s coloca nota de crédito sob revisão; veja motivos

31 de outubro de 2025 - 9:33

A agência afirma que a análise da revisão da Raízen se concentrará em iniciativas que possam potencialmente contribuir para uma melhoria na estrutura de capital da empresa

SABIA OU NÃO SABIA?

Ata da Ambipar (AMBP3) contradiz versão oficial e expõe aval do conselho a operações com Deutsche Bank antes da crise

31 de outubro de 2025 - 8:33

Documento não divulgado à CVM mostra que o conselho da Ambipar aprovou os contratos de swap com o Deutsche Bank; entenda

BALANÇO DO 3T25

Gerdau (GGBR4) vai pagar mais de meio bilhão de reais em dividendos mesmo com queda de 24% do lucro

30 de outubro de 2025 - 20:28

Metalúrgica Gerdau também anunciou a distribuição de proventos aos acionistas, equivalentes a R$ 0,19 por ação, totalizando R$ 188,8 milhões; confira os prazos

DEPOIS DE CULPAR O BRASIL…

Netflix mais barata na bolsa: gigante do streaming desdobrará ações proporção de 10 para 1 em operação questionada por Warren Buffett

30 de outubro de 2025 - 20:15

O megainvestidor é famoso por se recusar a desdobrar as ações da Berkshire Hathaway e criou uma classe de ações “B” com preços mais modestos

DE VOLTA ÀS ORIGENS

Rebatizado: Banco Central autoriza BlueBank a readotar o nome Letsbank após mudança feita em março, quando passou à gestão de Maurício Quadrado

30 de outubro de 2025 - 19:28

A autorização vem na esteira da decisão do BC que rejeitou a transferência de controle do BlueBank para Quadrado e vetou a venda do grupo Master ao BRB

BALANÇO DO 3T25

Vale (VALE3) bate projeção com lucro de US$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre; confira os números da mineradora

30 de outubro de 2025 - 18:45

A estimativa da Bloomberg indicava para queda do lucro líquido entre julho e setembro e um crescimento mais tímido da receita no período; ADRs sobem no after hours em Nova York

MAIS MAGNÍFICAS

Apple sobe 4% após balanço, mas é a Amazon que dispara 14%; confira o que agradou o mercado lá fora

30 de outubro de 2025 - 18:30

Ainda assim, o desempenho das ações da gigante do varejo eletrônico está bem abaixo da Microsoft e do Alphabet, com alta de apenas 2,4% no acumulado do ano, contra 24% da Microsoft e 49% da dona do Google

ESTÁ DECIDIDO!

Derrota para os credores da Ambipar (AMBP3): recuperação judicial tramitará no Rio de Janeiro; ações disparam 18%

30 de outubro de 2025 - 16:50

O deferimento marca o início do período de 180 dias de suspensão de execuções e cobranças

SEM BRINDE

Ambev (ABEV3) diz que consumo de cerveja em bares e restaurantes caiu com inverno rigoroso e orçamento apertado

30 de outubro de 2025 - 14:50

A fabricante de cervejas está otimista com a Copa do Mundo e mais feriados em 2026; analistas enxergam sinais mistos no balanço

ASCENSÃO E QUEDA

Esta construtora já foi a mais valiosa do mercado, mas hoje tem a ação valendo 1 centavo: a história bizantina da PDG (PDGR3)

30 de outubro de 2025 - 14:39

Antes apontada como uma “queridinha” dos investidores na bolsa, a PDG Realty (PDGR3) atravessa um conturbado processo de recuperação judicial

COM A PALAVRA, O CEO

“ROE a gente não promete, a gente entrega”, diz CEO do Bradesco (BBDC4). Marcelo Noronha prevê virada da rentabilidade “batendo à porta”

30 de outubro de 2025 - 13:21

Ainda que a rentabilidade esteja no centro da estratégia traçada por Marcelo Noronha, o CEO não quer cortar investimentos — e revelou de onde virá o ganho de ROE no futuro

SUBESTIMADA?

A Vale (VALE3) voltou às graças do BTG: por que o banco retomou a recomendação de compra?

30 de outubro de 2025 - 11:22

De acordo com o banco, a empresa vem demonstrando melhoras operacionais. Além disso, o cenário para o minério de ferro mudou

NA MIRA DA PF

STJ volta atrás e suspende liberação das atividades da Refit, alvo da Operação Carbono Oculto; Haddad comenta decisão

30 de outubro de 2025 - 9:39

A PF investiga a Refit por indícios de que o combustível da refinaria abastece redes de postos de gasolina controlados pelo PCC

É HOJE!

A Vale (VALE3) está fazendo a lição de casa, mas o resultado do 3T25 será suficiente? Saiba o que esperar do balanço

30 de outubro de 2025 - 6:03

O relatório operacional divulgado na semana passada mostrou um aumento na produção de minério, mas uma baixa em pelotas; confira como esse desempenho pode se refletir nos números da companhia entre julho e setembro

BALANÇO 3T25

Sem ‘mãozinha’ da Argentina, Mercado Livre (MELI34) tem lucro abaixo do esperado no 3T25, mas frete grátis faz efeito no Brasil

29 de outubro de 2025 - 18:17

O Mercado Livre (MELI34) registrou lucro líquido de US$ 421 milhões no 3T25, avanço de 6% em relação ao ano anterior, mas abaixo das expectativas do mercado, que projetava US$ 488,65 milhões.

TRÊS MAGNÍFICAS?

O que a dona do Google tem que as outras não têm? Alphabet sobe forte no after em Nova York após balanço; Meta e Microsoft apanham

29 de outubro de 2025 - 18:14

Enquanto as ações da Alphabet chegaram a subir 6% na negociação estendida, os papéis da Meta recuaram 9% e os da Microsoft baixaram 2%; entenda os motivos que fizeram os investidores celebrarem uma e punirem as outras

BALANÇO

“Só o básico” no Bradesco (BBDC4)? Lucro sobe quase 20% e vai a R$ 6,2 bilhões no 3T25, sem grandes surpresas

29 de outubro de 2025 - 18:04

Em termos de rentabilidade, o banco também não surpreendeu, com um retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 14,7% no trimestre; veja os destaques do balanço

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar