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Felipe Saturnino

Felipe Saturnino

Graduado em Jornalismo pela USP, passou pelas redações de Bloomberg e Estadão.

O futuro das startups

Confira as 10 startups brasileiras mais cotadas para virar ‘unicórnio’ em 2020 e entrar para o clube do bilhão

O Brasil foi o terceiro país que mais gerou startups bilionárias em 2019, chegando ao total de 9 unicórnios até agora. E vem mais por aí

Felipe Saturnino
Felipe Saturnino
20 de fevereiro de 2020
6:00 - atualizado às 8:24
Imagem: Shutterstock

A corrida dos "unicórnios" está ganhando mais adeptos no Brasil. O termo define as startups de capital fechado que alcançam um valor de mercado de US$ 1 bilhão. Cinco startups brasileiras atingiram a marca em 2019 e outras dez estão no páreo para virar "unicórnio" em 2020, segundo um estudo divulgado esta semana pela Distrito Dataminer, empresa que reúne dados do ecossistema de inovação no Brasil.

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Com as novas startups bilionárias adicionadas à lista no ano passado, o Brasil tem ao todo 9 unicórnios. A Distrito avaliou os dados das vencedoras para tentar identificar quais companhias têm o potencial para entrar para o time.

A triagem foi feita com base no perfil dos fundadores das startups, o investimento captado por elas e a evolução do total de funcionários, entre outros fatores, que tiveram diferentes importâncias atribuídas.

"Dados de captação de investimentos tiveram mais peso, porque achamos que isso é mais determinante para um unicórnio", disse Daniel Quandt, responsável por liderar a pesquisa na Distrito.

Entre as aspirantes, há um destaque para as fintechs e empresas de e-commerce. Mas a lista inclui também companhias focadas nas áreas de saúde, marketing digital e logística. Dos 21 fundadores das aspirantes, todos são homens, e das 10 empresas, todas são da região sul e sudeste.

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No ano passado, das cinco novas startups bilionárias, quatro estavam na lista de aspirantes a unicórnio feita pela Distrito.

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  • O estudo completo da Distrito está disponível neste link.

Conheça abaixo as 10 aspirantes a "unicórnio" neste ano:

1 - Buser

O que faz: fundada em 2017, sediada em São Paulo, oferece serviços de compras de passagens de ônibus para viagens intermunicipais.

Por que pode virar unicórnio: a startup recebeu aporte de R$ 300 milhões liderado pelo Softbank.

2 - Cargo

O que faz: também paulistana, a transportadora, que foi criada em 2013, conecta empresas e caminhoneiros para assegurar viagens mais eficientes.

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Por que pode virar unicórnio: a companhia almeja crescer 20% ao mês no ano ampliando marketplace e serviços financeiros, tendo entre seus investidores Goldman Sachs e Valor.

3 - Conta Azul

O que faz: com 8 anos de existência e base em Joinville, a empresa realiza serviços de gestão financeira na nuvem para pequenos e médios negócios.

Por que pode virar unicórnio: foi a 1ª empresa selecionada pela aceleradora 500 startups no Brasil. Desde o ano de fundação, recebe investimentos do Ribbit Capital, firma de venture capital, além da Monashees, Valar Ventures e Tiger Global Management.

4 - Creditas

O que faz: sediada em São Paulo, a startup criada em de 2012 fornece produtos de crédito com garantia imobiliária ou automotiva com taxas abaixo das linhas de crédito pessoal, cartões e até crédito consignado.

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Por que pode virar unicórnio: os R$ 231 milhões em aporte vindos do Softbank no ano passado deixaram a paulistana perto de se tornar unicórnio.

5 - Dr. Consulta

O que faz: criada em 2012, a rede de clínicas oferece consultas e exames a preços populares.

Por que pode virar unicórnio: a empresa paulista tem fatias detidas por nomes de peso do mundo dos negócios, como Jorge Paulo Lemann e Nizan Guanaes. Grande mercado potencial, visto que apenas 25% da população tem planos de saúde.

6 - MadeiraMadeira

O que faz: curitibano, o e-commerce familiar de móveis e decoração foi fundado em 2009. Antes de montar o negócio, os donos exportavam pisos e revestimentos para os EUA, mas foram atingidos pela crise de 2008.

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Por que pode virar unicórnio: Monashees, Kaszek Ventures, FlybridgeCapital Partners e e.bricks Ventures já investiram na empresa. Sua última rodada, de US$110 milhões, foi liderada pelo SoftBank.

7 - Neon

O que faz: criada em 2014, a empresa oferece contas sem tarifas, cartões de créditos e investimento em plataforma digital.

Por que pode virar unicórnio: em 2019, recebeu R$ 400 milhões do fundo General Atlantics e do Banco Votorantim. Com ritmo acelerado de crescimento e captação, tem tudo para atingir a marca do bilhão.

8 - Olist

O que faz: de 2015, a empresa paranaense possibilita vendas em diversos canais digitais, facilitando a integração tecnológica, de gestão e logística.

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Por que pode virar unicórnio: com estratégia ambiciosa, a startup pretende passar dos 7 mil para 100 mil lojistas nos próximos dois anos. Recebeu investimentos de SoftBank, Redpoint eventures e Valor Capital Group.

9 - Resultados Digitais

O que faz: a empresa, que nasceu em 2011 em Florianópolis, é do ramo de marketing digital. Busca atender às necessidades de pequenas e médias empresas que querem adquirir e reter clientes.

Por que pode virar unicórnio: com mercado potencial imenso, tem chamado atenção de investidores e recebeu aporte de R$ 200 milhões do fundo norte-americano Riverwood Capital.

10 - VTEX

O que faz: a mais velha das aspirantes, com seu ano de criação em 1999, a empresa paulistana é pioneira na digitalização do varejo brasileiro, com uma plataforma de e-commerce que pretende permitir que qualquer empresa tenha sua loja virtual.

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Por que pode virar unicórnio: já levou US$ 140 milhões do Softbank em 2019. Após expansão de 43% ao ano nos últimos 5 anos e
faturamento de R$ 180 milhões, tem chances de crescimento ainda maior.

Imagem: Reprodução/Loft. A empresa, que pretende simplificar a compra e venda de imóveis por plataforma digital, foi a última a ingressar no time brasileiro dos unicórnios

As aspirantes arrecadaram US$ 677,3 milhões em 2019, diz o relatório.

Os verdadeiros unicórnios

O Brasil atualmente possui, de acordo com o relatório, 9 unicórnios:

  1. Wildlife
  2. iFood
  3. 99
  4. EBANX
  5. Gympass
  6. QuintoAndar
  7. Loggi
  8. Nubank
  9. Loft

As startups brasileiras levam em média seis anos para chegar à avaliação bilionária. "A Loft foi de longe o caso mais rápido", diz o estudo, citando o tempo de um ano e meio da empresa desde a fundação até o alcance da marca de "unicórnio". A startup se tornou unicórnio em janeiro.

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Juntos, os unicórnios brasileiros captaram US$ 1,23 bilhão em 2019 em rodadas de investimentos. Neste ano, até janeiro, receberam mais US$ 175 milhões.

A idade média de seus fundadores no momento da criação da empresa é de 31 anos. Em média, eles possuíam 9 anos de experiência no mercado antes de idealizarem os futuros unicórnios.

O relatório da Distrito desconsiderou nomes que já haviam sido denominados unicórnios brasileiros por eles não cumprirem a definição à risca. Ficaram de fora, por exemplo, startups que superaram o valor de mercado bilionário por meio de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), como PagSeguro, Stone e Arca Educação.

"Isso simboliza, de certa forma, um amadurecimento do mercado brasileiro", afirmou Quandt. "Antes, o Brasil considerava qualquer coisa unicórnio pela carência que tínhamos, mas agora, com nove unicórnios, podemos jogar o mesmo jogo."

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A Distrito incluiu em sua lista de 2019 quatro das cinco startups que se tornaram unicórnios no ano passado. Foram elas: Loggi, EBANX, Gympass e QuintoAndar.

Quem paga a conta

Outro dado relevante do relatório é o da participação dos fundos no destino dessas empresas. Todas as 19 startups que se tornaram unicórnios ou estão na lista de aspirantes receberam investimento de ao menos um destes cinco fundos: Qualcomm, SoftBank, Kaszek Ventures, Monashees e Redpoint eventures.

Quer saber mais sobre o assunto? Clique aqui para baixar o estudo completo.

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