Azul corta operação em 90% e reduz salários de diretores à metade
Azul reduzirá em 90% a sua capacidade de operação entre 25 de março e 30 de abril como resposta à limitação da circulação e mobilidade de pessoas
A Azul reduzirá em 90% a sua capacidade de operação entre 25 de março e 30 de abril como resposta à limitação da circulação e mobilidade de pessoas, o que inviabiliza diversas rotas, segundo fato relevante da empresa.
No período, a empresa deverá operar 70 voos diretos por dia para 25 cidades.
"Estamos trabalhando com o governo brasileiro para garantir que a infraestrutura da aviação permaneça favorável para operarmos uma malha reduzida de maneira confiável, permitindo o movimento crítico de pessoas e produtos", informou a Azul no documento.
A companhia aérea disse também que está diminuindo em 65% os custos e despesas com folha de pagamento em abril, dado o aumento no número de tripulantes — 7.500 até o momento — que aderiram ao programa de licença não-remunerada.
Outra medida que se inclui nesse rol é a redução salarial de 50% dos membros do comitê executivo — ou seja, diretores e diretores estatuários — e de 25% para gerentes.
Além disso, a fim de fortalecer a posição de liquidez preservando o caixa, a Azul anunciou medidas como: gestão ativa de capital de giro, eliminação de todos os gastos de capital não críticos, negociação de novas condições de pagamento com parceiros e avaliação de nova linha de crédito junto a instituições financeiras.
A companhia disse que "está confiante de que irá superar o impacto do Covid-19 através de seu modelo de negócios rentável, sua forte posição de caixa e sólido balanço", segundo o fato relevante.
Por volta das 11:35, as ações preferenciais da Azul (AZUL4) subiam 21% no Ibovespa. No ano, o papel acumula queda de 70%.
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