Mesmo nas mínimas históricas, juro real brasileiro ainda é um dos maiores do mundo; veja o ranking
Em um mundo de juros baixos ou negativos, nosso juro real de 0,91% ainda é o nono maior. Veja os países com os maiores e os menores juros reais e nominais do mundo

A taxa básica de juros brasileira, a Selic, atingiu uma nova mínima histórica na última quarta-feira (6), ao ser reduzida em 0,25 ponto percentual, para 4,25% ao ano. Com a inflação baixa e controlada, o Brasil tem também registrado os menores juros reais da sua história, que desde outubro têm estado abaixo de 1% ao ano.
Contudo, os juros reais e nominais brasileiros ainda figuram entre os dez maiores do mundo, segundo o ranking divulgado pela Infinity Asset a cada reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
O juro real é a diferença entre juros e inflação de determinado país. Da mesma forma, o retorno real de um investimento corresponde ao retorno nominal daquele investimento, descontado um índice de preços.
O cálculo da gestora Infinity considera a taxa de juros do contrato de swap DI prefixado de um ano descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses. O ranking inclui 40 países.
Atualmente, o juro real brasileiro é de 0,91%, o nono maior do mundo. A média geral é de um juro real negativo em 0,39%, quando considerados todos os 40 países do ranking. Os juros reais mais altos do mundo, atualmente, são encontrados no México (3,20%).

Apesar de baixo para os padrões brasileiros, o juro real registrou alta em relação ao último ranking, divulgado em dezembro de 2019, em razão do recuo das estimativas para a inflação.
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Na ocasião, a Selic estava em 5,0% e caiu para 4,5% ao ano, e o juro real estava em 0,64%, colocando o país em 11º lugar. A média geral, na época, era de um juro real negativo em 0,28%.
Evoluímos no último ano
Já o juro nominal brasileiro, na figura da taxa Selic, ainda é o oitavo mais alto do mundo. A média geral do ranking é de 3,13%. O país campeão do ranking é a Argentina, com uma taxa básica de juros de nada menos que 48,00% ao ano. Mas a inflação por lá é tão alta que seu juro real é o mais negativo dos 40 países do ranking.

Em relação ao ranking de dezembro de 2018, contudo, os juros brasileiros viram uma boa evolução, em termos de queda. Na ocasião, a Selic ainda estava em 6,5%, não tendo ainda iniciado o mais recente ciclo de cortes. O Brasil era o sexto país do ranking tanto de juros reais (2,83%) quanto nominais.
A média geral dos juros reais, na época, era positiva em 0,31%, e a de juros nominais era de 4,08%.
O levantamento da Infinity Asset mostra bem como estamos vivendo num mundo de juros negativos em fim de ciclo econômico. Nos países ricos, onde a economia já não cresce em ritmo forte, os bancos centrais tentam evitar uma recessão por meio de estímulo via taxas de juros baixas ou negativas.
Esses países passam por um processo de envelhecimento populacional que desestimula o consumo e incentiva a poupança. Além disso, o desenvolvimento da tecnologia acaba barateando produtos e serviços, evitando pressões inflacionárias.
Esse fenômeno acaba também abrindo espaço para que as taxas de juros caiam em países emergentes como o Brasil.
E eu com isso?
O juro real é uma referência importante para o investidor, já que, para serem atrativos, os investimentos devem ser capazes de render mais que a inflação. Assim, eles preservam o poder de compra das reservas do investidor e ainda adicionam um ganho que auxilia na acumulação de patrimônio.
O juro real da economia também indica o retorno acima da inflação que as aplicações mais conservadoras - aquelas que têm garantia do governo - devem ser capazes de entregar. Por tabela, os investimentos mais arriscados devem ter potencial de rendimento superior para serem interessantes.
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