Pandemia (aparentemente) sem fim

Fim de ano é tempo de renovação das esperanças. É o momento em que a gente reflete sobre tudo o que passou e traçamos planos para os próximos 365 dias, mesmo que estas novas metas sirvam apenas para nos iludir – como é o caso da promessa que fiz em 2019 de começar a me exercitar.
Neste final de 2020, vou me arriscar e apostar que você, leitor, está apenas querendo que a pandemia chegue ao fim, que nossas vidas voltem ao normal e que possamos abraçar sem culpa as pessoas e viajar para onde queremos, sem ter medo da maldita covid-19.
A esperança que sentimos em relação a 2021 é reforçada pelas diversas vacinas que ganham a luz do dia, com taxas de eficiência surpreendentemente elevadas, considerando que elas foram desenvolvidas em tempo recorde.
Não quero estragar o bom humor de ninguém, porém… Na verdade, vamos deixar claro antes que comecem os xingamentos: não sou eu, é o Credit Suisse.
O banco soltou hoje um relatório com uma previsão nada animadora. Segundo ele, considerando o ritmo de contágio e os acordos firmados até o momento para compra de vacinas, o Brasil só atingirá a tal da imunidade coletiva no final de 2021.
Ele também fala sobre como a recente alta no número de casos pode prejudicar a retomada da economia. Uma situação complicada, mas que tem solução, a depender da postura dos governos e da nossa atitude perante o novo coronavírus.
Leia Também
A dieta do Itaú para não recorrer ao Ozempic
Li o relatório completo e trago todos os detalhes nesta matéria.
MERCADOS
• O Ibovespa conseguiu renovar a sua máxima histórica intradiária ao chegar aos 119.860 pontos. O índice, no entanto, perdeu fôlego ao longo da sessão, influenciado por um movimento de realização e a frustração com uma maior ajuda econômica nos EUA, o que pesou nas bolsas americanas. Saiba como foi o dia dos mercados.
•O Bitcoin está em alta e pode ultrapassar o valor de mercado do conglomerado Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett. A situação é um tanto inusitada, se lembrarmos que o bilionário já afirmou que a criptomoeda era como 'veneno de rato' e que o mercado de divisas digitais teria um fim trágico.
EMPRESAS
• Visando oferecer soluções de crédito no aplicativo de pagamentos Ame Digital, a Lojas Americanas e a B2W pagaram R$ 34 milhões para adquirir a financeira Parati Crédito Financiamento e Investimento.
ECONOMIA
• O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), bastante utilizado para reajustar os contratos de aluguel, avançou 0,96% em dezembro, encerrando 2020 com alta acumulada de 23,14%, a maior variação anual desde 2002.
•A taxa de desemprego está demorando para ceder. No trimestre até outubro, ela alcançou 14,3%. Ainda assim, o resultado veio abaixo do piso de 14,5% das expectativas dos economistas.
•O governo federal fechou novembro com déficit primário de R$ 18,2 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2016, mas melhor que o esperado pelos economistas.
• O bom velhinho não foi tão bom assim com os lojistas. As vendas dos shoppings centers no Natal deste ano caíram 12%, em base anual, mais que o esperado pela associação do setor.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua noite", a newsletter diária do Seu Dinheiro. Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
A derrota de Milei: um tropeço local que não apaga o projeto nacional
Fora da região metropolitana de Buenos Aires, o governo de Milei pode encontrar terreno mais favorável e conquistar resultados que atenuem a derrota provincial. Ainda assim, a trajetória dos ativos argentinos permanece vinculada ao desfecho das eleições de outubro.
Felipe Miranda: Tarcisiômetro
O mercado vai monitorar cada passo dos presidenciáveis, com o termômetro no bolso, diante da possível consolidação da candidatura de Tarcísio de Freitas como o nome da centro-direita e da direita.
A tentativa de retorno do IRB, e o que move os mercados nesta segunda-feira (8)
Após quinta semana seguida de alta, Ibovespa tenta manter bom momento em meio a agenda esvaziada
Entre o diploma e a dignidade: por que jovens atingidos pelo desemprego pagam para fingir que trabalham
Em meio a uma alta taxa de desemprego em sua faixa etária, jovens adultos chineses pagam para ir a escritórios de “mentirinha” e fingir que estão trabalhando
Recorde atrás de recorde na bolsa brasileira, e o que move os mercados nesta sexta-feira (5)
Investidores aguardam dados de emprego nos EUA e continuam de olho no tarifaço de Trump
Ibovespa renova máxima histórica, segue muito barato e a próxima parada pode ser nos 200 mil pontos. Por que você não deve ficar fora dessa?
Juros e dólar baixos e a renovação de poder na eleição de 2026 podem levar a uma das maiores reprecificações da bolsa brasileira. Os riscos existem, mas pode fazer sentido migrar parte da carteira para ações de empresas brasileiras agora.
BRCR11 conquista novos locatários para edifício em São Paulo e reduz vacância; confira os detalhes da operação
As novas locações colocam o empreendimento como um dos destaques do portfólio do fundo imobiliário
O que fazer quando o rio não está para peixe, e o que esperar dos mercados hoje
Investidores estarão de olho no julgamento da legalidade das tarifas aplicadas por Donald Trump e em dados de emprego nos EUA
Rodolfo Amstalden: Se setembro der errado, pode até dar certo
Agosto acabou rendendo uma grata surpresa aos tomadores de risco. Para este mês, porém, as apostas são de retomada de algum nível de estresse
A ação do mês na gangorra do mundo dos negócios, e o que mexe com os mercados hoje
Investidores acompanham o segundo dia do julgamento de Bolsonaro no STF, além de desdobramentos da taxação dos EUA
Hoje é dia de rock, bebê! Em dia cheio de grandes acontecimentos, saiba o que esperar dos mercados
Terça-feira terá dados do PIB e início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de olhos voltados para o tarifaço de Trump
Entre o rali eleitoral e o malabarismo fiscal: o que já está nos preços?
Diante de uma âncora fiscal frágil e de gastos em expansão contínua, a percepção de risco segue elevada. Ainda assim, fatores externos combinados ao rali eleitoral e às apostas de mudança de rumo em 2026, oferecem algum suporte de curto prazo aos ativos brasileiros.
Tony Volpon: Powell Pivot 3.0
Federal Reserve encara pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes nos juros, enquanto lida com dominância fiscal sobre a política monetária norte-americana
Seu cachorrinho tem plano de saúde? A nova empreitada da Petz (PETZ3), os melhores investimentos do mês e a semana dos mercados
Entrevistamos a diretora financeira da rede de pet shops para entender a estratégia por trás da entrada no segmento de plano de saúde animal; após recorde do Ibovespa na sexta-feira (29), mercados aguardam julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começa na terça (2)
O importante é aprender a levantar: uma seleção de fundos imobiliários (FIIs) para capturar a retomada do mercado
Com a perspectiva de queda de juros à frente, a Empiricus indica cinco FIIs para investir; confira
Uma ação que pode valorizar com a megaoperação de ontem, e o que deve mover os mercados hoje
Fortes emoções voltam a circular no mercado após o presidente Lula autorizar o uso da Lei da Reciprocidade contra os EUA
Operação Carbono Oculto fortalece distribuidoras — e abre espaço para uma aposta menos óbvia entre as ações
Essa empresa negocia atualmente com um desconto de holding superior a 40%, bem acima da média e do que consideramos justo
A (nova) mordida do Leão na sua aposentadoria, e o que esperar dos mercados hoje
Mercado internacional reage ao balanço da Nvidia, divulgado na noite de ontem e que frustrou as expectativas dos investidores
Rodolfo Amstalden: O Dinizismo tem posição no mercado financeiro?
Na bolsa, assim como em campo, devemos ficar particularmente atentos às posições em que cada ação pode atuar diante das mudanças do mercado
O lixo que vale dinheiro: o sonho grande da Orizon (ORVR3), e o que esperar dos mercados hoje
Investidores ainda repercutem demissão de diretora do Fed por Trump e aguardam balanço da Nvidia; aqui no Brasil, expectativa pelos dados do Caged e falas de Haddad