Admirável ano novo: por que acreditar em um 2021 melhor (e o que temer)
Não se enganem: os avanços foram muitos, mas a pandemia está longe de acabar. 2021 ainda trará novidades sobre vacinas, novas cepas, cadeias de distribuição e recuperação econômica
O ano de 2020 foi caótico em diferentes sentidos, representando um momento bastante trágico para a história da humanidade, no qual muitos perderam seus empregos e, mais importante, seus parentes. Vivemos um período nunca antes visto na história - as tecnologias de hoje e a reação dos governos geraram um efeito adaptativo sem precedentes.
Leia também:
- NO CELULAR: Receba comentários diários em áudio da equipe do Seu Dinheiro
- Mutação da Covid-19 deve mesmo preocupar o investidor?
- Com Biden, acabou a era do dólar forte?
- Os 5 benefícios da previdência privada – redução de IR é só um deles
Ainda assim, não deixo de pensar nas razões para que, renascidos em 2021, tenhamos nossa fé renovada na sociedade contemporânea.
Os motivos são muitos.
Em primeiro lugar, a velocidade recorde do lançamento da vacina não acabará com esta pandemia. Pelo contrário, se trata de um lembrete de que a humanidade, de maneira crescente, é capaz de saltos surpreendentes.
Basicamente, a vacina do coronavírus também é um excelente sinal para novas tecnologias em saúde para a próxima década. No passado, as vacinas levavam anos ou mesmo décadas para se desenvolver. O progresso que nos trouxe até aqui é contínuo, derivado da velocidade de comunicação e da capacidade de armazenamento de dados.
Também nos tornamos mais preparados para eventuais pandemias futuras. Sabemos o que funciona e o que não funciona. As estruturas foram modernizadas e os procedimentos atualizados. Um risco de cauda potencial, ainda que existente, foi testado e estressado com uma doença não tão catastrófica quando poderia ter sido – imagine se a letalidade da Covid, ao invés de 3 a 4 vezes maior do que a da gripe, fosse de 10 a 15x.
Leia Também
Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual
Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa
Claro, como pano de fundo de tudo isso nossa infraestrutura digital para trabalho remoto foi colocada em prática. O home office, que era exceção, virou regra. Ainda que voltemos majoritariamente com o modelo tradicional, testamos nossos limites e verificamos que é possível adotar modelos mais flexíveis de trabalho.
Por fim, os planos fiscais e monetários nos mostraram um pouco sobre maneiras diferentes e alternativas para enfrentar grandes choques inesperados. Quando perguntado sobre o que teria feito diferente em 2008, Ben Bernanke, ex-dirigente do Fed (Banco Central dos EUA), costuma responder: “teria feito mais e mais rápido”. Lição aprendida.
Fizemos exatamente isso: MUITO mais (em quantidade) e MUITO mais rápido. Não encontramos precedente na história com o tamanho do pacote fiscal, apenas em momentos de guerra do passado. Os governos aumentaram os gastos para amortecer os danos econômicos, mas agora ficam com uma enorme pilha de dívidas para enfrentar nos próximos anos.
Paralelamente, os Bancos Centrais de todo o mundo reduziram as taxas de juros e compraram mais ativos para injetar mais dinheiro no sistema financeiro. Agora, a própria ciência econômica desafia seus próprios demônios, enfrentando paradigmas a serem quebrados. O tema sobre a Teoria Monetária Moderna é vasto e já foi trazido aqui em oportunidades passadas - exploraremos mais sobre ele ao longo de 2021, podem cobrar.
Não se enganem: os avanços foram muitos, mas a pandemia está longe de acabar. 2021 ainda trará novidades sobre vacinas, novas cepas, cadeias de distribuição e recuperação econômica. Aliás, a vacinação, que já começa em diversos países do mundo, será um ponto de sensibilidade importante para a retomada do crescimento econômico em 2021.
Muitos países passaram por meses de lockdown em 2020, em uma tentativa de conter a disseminação da Covid-19. A consequência foi uma redução brutal de atividade, o que acelerou a perda de empregos.
Navegar sobre mares conturbados, ainda em recuperação e repletos de oportunidade requer um guia ímpar. Refletimos brevemente em um eventual legado de 2020 para a próxima década, assim como vimos que 2021 ainda guardará desafios. Neste contexto, nós mortais ainda trabalharemos, ganharemos nosso tão suado soldo e precisamos de alternativas para investir.
Saber onde investir é chave. Se eu perguntasse para você quem seria ideal para lhe guiar, uma resposta trivial e simples seria: “a pessoa mais preparada”. Talvez posso ajudar o leitor com isso. Se leu até aqui, permita-me apresentar uma das maiores referências no mercado financeiro brasileiro, Felipe Miranda.
Como sócio fundador e estrategista-chefe da Empiricus Research, a maior casa de análise independente para pessoas físicas da América Latina, Felipe reuniu embaixo de si uma equipe com 40 especialistas. Assim, se orgulha de ter um histórico invejável e estar preparando seus leitores para 2021, da mesma maneira que fez em 2020.
Em sua série best-seller Palavra do Estrategista, compartilha com seus leitores suas melhores ideias para os mais diferentes tipos de investidores. Tudo isso, claro, feito sob o devido dimensionamento das posições, conforme seu perfil de risco, e a devida diversificação de carteira, com as respectivas proteções associadas. Sem sombra de dúvida, para aqueles que desejam aproveitar a onda de oportunidade que começa a surgir no horizonte, acompanhar os pensamentos de Felipe se tornou imperativo.
Encerro aqui o ano escrevendo para vocês. Voltamos em 2021 com energia revigorada e mirando patamares cada vez mais altos. A todos que me acompanham, desejo um Feliz Ano Novo, com muita prosperidade a todos.
Um grande abraço!
Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina
Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações
Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973
Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%
Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%
Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre
Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%
Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3
Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano
Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano
Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa
Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3
A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas
Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?
A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações
Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo
A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado
Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial
De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?
Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018
A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte
O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade
Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento
Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida
Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques
A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora
O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”
Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis
Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa
A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores
Fundo Verde diminui exposição a ações no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?
Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco
Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes
Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.
Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima
Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos
Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas
Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções
Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?
O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade