Fed decide manter juros entre 1,50% e 1,75%
No comunicado, o banco ressaltou que a atual política monetária é “apropriada para suportar a expansão econômica, condições mais fortes do mercado de trabalho e o retorno da inflação para perto da meta de 2%”
O banco central norte-americano (Fed) decidiu manter os juros na faixa entre 1,50% e 1,75%. A decisão foi unânime. O ciclo de cortes foi interrompido na última reunião de dezembro.
A medida era amplamente esperada pelo mercado, que acreditava que o banco não iria ignorar a recente propagação acentuada do vírus na China e no resto do mundo, mas que colocaria o coronavírus apenas no radar para ser monitorado.
No comunicado, o banco ressaltou que a atual política monetária é "apropriada para suportar a expansão econômica, condições mais fortes do mercado de trabalho e o retorno da inflação para perto da meta de 2%".
O comitê disse ainda que vai considerar as condições do mercado de trabalho, indicadores de pressão inflacionária e expectativa de inflação, além de leituras sobre o desenvolvimento do mercado financeiro e internacional para futuros ajustes.
No exterior, as bolsas norte-americanas tiveram pouca alteração em relação ao que estava sendo visto ao longo do dia. Dow Jones (+0,49%), o S&P 500 (+0,52% ) e o Nasdaq (+0,58%) tiveram leve alta, após o anúncio do FED.
No Brasil, a divulgação dos juros no Estados Unidos provocou uma reação tímida do Ibovespa que apresentava queda de 0,13%, cotado em 116.393,31 pontos.
Leia Também
O dólar à vista, por sua vez, apresentou alta de 0,69%, cotado em R$ 4,22. Confira aqui nossa cobertura completa dos mercados nesta quarta-feira (29).
Incertezas continuam, inclusive sobre coronavírus
Em seu tradicional discurso após o anúncio dos juros, o presidente do Fed, Jerome Powell, comentou sobre o impacto do novo tipo de coronavírus na economia. Ele disse que "as incertezas sobre as perspectivas econômicas continuam, inclusive as relacionadas ao coronavírus".
Ele destacou que o surto internacional é uma "questão muito séria" e que vai gerar "impactos na economia da China no curto prazo" e "talvez até global".
"A economia da China é muito importante, e quando desacelera, nós sentimos isso."
Mas ponderou que o vírus ainda é incipiente, especialmente se olharmos para a disseminação internacional que ele teve até agora. "A situação é inicial. Não vou especular sobre seus impactos".
Guerra comercial
Já ao tocar no tema da guerra comercial, Powell falou que a assinatura da primeira fase do acordo com a China e do "novo Nafta", - acordo entre Estados Unidos, México e Canadá, cuja sigla é USMCA -, são acontecimentos potencialmente positivos.
Porém, ressaltou que a incerteza sobre a política comercial permanece no radar diante do risco elevado. Ele acrescentou ainda que é preciso paciência com os efeitos de acordos comerciais sobre a economia.
Postura "apropriada"
Mesmo de olho nos possíveis riscos à expansão da economia norte-americana, o presidente do Fed disse que há sinais de que o crescimento esteja se estabilizando e que, à medida em que os dados continuarem consistentes, a postura do Fed se mostrará "apropriada".
Ele ainda comentou que vê com "cauteloso otimismo" as perspectivas para a economia mundial e que os PMIs (índices gerente de compras) sugerem uma "recuperação da atividade em vários países".
Ainda assim, ele afirmou que "se houver mudança material em perspectivas, estamos prontos para responder".
O strike de Trump na bolsa: dólar perde força, Ibovespa vai à mínima e Petrobras (PETR4) recua. O que ele disse para mexer com os mercados?
O republicano participou do primeiro evento internacional depois da posse ao discursar, de maneira remota, no Fórum Econômico Mundial de Davos. Petróleo e China estiveram entre os temas.
Não deu para o Speedcat: Ações da Puma despencam mais de 20% após resultados de 2024 e empresa fará cortes
No dia anterior, a Adidas anunciou que superou as projeções de lucro e receita em 2024, levando a bolsa alemã a renovar máxima intradia
A bolsa da China vai bombar? As novas medidas do governo para dar fôlego ao mercado local agrada investidores — mas até quando?
Esta não é a primeira medida do governo chinês para fazer o mercado de ações local ganhar tração: em outubro do ano passado, o banco central do país lançou um esquema de swap para facilitar o acesso de seguradoras e corretoras à compra de ações
Todo vazio será ocupado: Ibovespa busca recuperação em meio a queda do dólar com Trump preenchendo o vácuo de agenda em Davos
Presidente dos Estados Unidos vai participar do Fórum Econômico Mundial via teleconferência nesta quinta-feira
Dólar abaixo de R$ 6: moeda americana renova série de mínimas graças a Trump — mas outro motivo também ajuda na queda
Enquanto isso, o Ibovespa vira e passa a operar em baixa, mas consegue se manter acima dos 123 mil pontos
Quando o sonho acaba: Ibovespa fica a reboque de Wall Street em dia de agenda fraca
Investidores monitoram Fórum Econômico Mundial, decisões de Donald Trump e temporada de balanços nos EUA e na Europa
Deixando R$ 100 mil na mesa: abrir mão da liquidez diária na renda fixa conservadora pode render até 40% a mais no longo prazo
Simulação do banco Inter com CDBs mostra quanto é possível ganhar a mais, no longo prazo, ao se optar por ativos sem liquidez imediata, ainda que de prazos curtos
O fim do ‘sonho grande’ da Cosan (CSAN3): o futuro da empresa após o fracasso do investimento na Vale e com a Selic em 15%
A holding de Rubens Ometto ainda enfrenta desafios significativos mesmo após zerar a participação na Vale. Entenda quais são as perspectivas para as finanças e as ações CSAN3 neste ano
Efeito Trump na bolsa e no dólar: Nova York sobe de carona na posse; Ibovespa acompanha, fica acima de 123 mil pontos e câmbio perde força
Depois de passar boa parte da manhã em alta, a moeda norte-americana reverteu o sinal e passou a cair ante o real
Metralhadora giratória: Ibovespa reage às primeiras medidas de Trump com volta do pregão em Nova York
Investidores ainda tentam mensurar os efeitos do retorno de Trump à Casa Branca agora que a retórica começa a se converter em ações práticas
Donald Trump 2T1E: Ibovespa começa semana repercutindo troca de governo nos EUA; BC intervém no dólar pela primeira vez em 2025
Enquanto mercados reagem à posse de Trump, Banco Central vende US$ 2 bilhões em dois leilões de linha programados para hoje
Trump 2.0 será “imparável em uma extensão que nunca vimos antes”, diz presidente da Eurasia
O republicano toma posse nesta segunda-feira (20). O Seu Dinheiro conversou com o cientista político e presidente da Eurasia, Ian Bremmer, sobre essa volta à Casa Branca, e ele deu pistas do que vem por aí.
Banco Central fará primeira intervenção no dólar em 2025 no dia da posse de Donald Trump nos EUA
Banco Central venderá US$ 2 bilhões nesta segunda-feira (20) em dois leilões de linha; entenda como e quando ocorrem as operações
As ações queridinhas dos gestores estão na promoção e eles não podem fazer nada. Azar o deles!
Enquanto os gestores estão chupando o dedo, assistindo boas oportunidades passar sem poder fazer nada, você pode começar a montar uma carteira de ações de empresas sólidas por valuations que raramente são vistos
Entre a paciência e a ansiedade: Ibovespa se prepara para posse de Trump enquanto investidores reagem a PIB da China
Bolsas internacionais amanhecem em leve alta depois de resultado melhor que o esperado da economia chinesa no quarto trimestre de 2024
HLOG11 tem resultado negativo em dezembro e conclui venda de galpão por R$ 52 milhões – mas cotistas não vão ver o dinheiro pingar na conta
Segundo relatório gerencial de dezembro, o fundo imobiliário HLOG11 sofreu com a alta da taxa Selic, porém vacância do fundo segue baixa
Onde investir 2025: Alta dos juros abre oportunidades para comprar fundos imobiliários com desconto; veja indicações de FIIs para este ano
Caio Araujo, analista da Empiricus Research; Mauro Dahruj, gestor da Hedge Investimentos; e Ricardo Vieira, responsável pelo setor de Real Estate do Pátria, avaliam o cenário para os fundos imobiliários em 2025 e dizem onde investir nesse mercado
Empresas recompram R$ 26 bilhões das próprias ações na B3 em 2024. E vem mais por aí — saiba para onde o investidor deve olhar neste ano
Na ponta vendedora aparecem os investidores estrangeiros e institucionais, com montantes de R$ 32 bilhões e R$ 39 bilhões, respectivamente
A Nova Zelândia é aqui: Ibovespa tenta manter recuperação em dia de IBC-Br e varejo nos EUA depois de subir quase 3%
Enquanto a temporada de balanços começa em Wall Street, os investidores buscam sinais de desaquecimento econômico no Brasil e nos EUA
Onde investir 2025: essas são as 9 ações favoritas para lucrar na bolsa em 2025 — e outros 5 nomes para garantir dividendos pingando na conta
Para quem estiver disposto a desafiar o pessimismo macroeconômico, há quem veja 2025 como uma janela interessante para aproveitar ativos atraentes; veja as indicações