🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Estadão Conteúdo

Entrevista

Diretor do FGC: “sempre é melhor prevenir do que improvisar”

Daniel Lima defende as mudanças previstas no texto de Resolução Bancária enviado pelo governo

Estadão Conteúdo
24 de fevereiro de 2020
10:23
Quatro sacolas com dinheiro
Imagem: Shutterstock

Em sua primeira entrevista desde que assumiu o comando do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), no fim do ano passado, Daniel Lima defende as mudanças previstas no texto de Resolução Bancária enviado pelo governo, no fim do ano passado, ao Congresso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O texto prevê, por exemplo, o uso de recursos do Tesouro como último recurso para salvar grandes bancos numa eventual crise financeira.

Hoje, essa possibilidade é proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "Temos de discutir em quais condições vamos usar o mecanismo, e não simplesmente proibir o mecanismo", diz ele. "Por uma questão política, a decisão pode ser outra. Mas, em se tratando de uma legislação, o Congresso é o foro adequado para a discussão."

Lima considera ainda que o sistema financeiro está hoje mais sólido do que no passado. O FGC tem a função de ressarcir os investidores em caso de quebra de um banco. Com um caixa de R$ 80 bilhões, cobre ativos como depósitos à vista, poupança e CDBs, entre outros.

O que o sr. acha do projeto de Resolução Bancária e como o FGC se encaixa nele?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Precisamos de um arcabouço que incorpore aprimoramentos que já foram realizados lá fora. Acho que é um texto tecnicamente muito debatido, maduro. A criação de um arcabouço mais robusto para enfrentar crises diminui a incerteza e colabora com um melhor ambiente institucional. E teremos à disposição ferramentas novas que hoje não dispomos, como o "empréstimo como último recurso", que prevê o uso do dinheiro do Tesouro. Temos de discutir em quais condições vamos usar o mecanismo, e não simplesmente proibir o mecanismo. Existem limitações que são oriundas da Lei de Responsabilidade Fiscal, como restrição de prazos nos empréstimos. Será preciso algum balanço entre diferentes alocações do recurso público. Tudo tem a ver com minimizar o gasto da sociedade e apoiar negócios que são viáveis.

Leia Também

Dado que o uso do recurso publico é polêmico, acredita que a forma de socorro está adequada?

O tratamento técnico está adequado, mas precisa de debate, porque se trata de uma decisão social. Quem decide é o Congresso.

Como o FGC é um fundo constituído por bancos, a resolução pode ter impacto nas contribuições das instituições ao fundo?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Teremos de esperar o texto final aprovado para entender quais são os impactos para o FGC. Quando olhamos especialmente para o grupo S1 de bancos, os sistematicamente importantes, não prevemos muito impacto porque está sendo constituído um fundo de resolução próprio para lidar com dificuldades dessas entidades.

Esse fundo já está sendo constituído, então?

Ele está previsto na proposta, mas já existe uma conta contábil que está recolhendo recursos para quando esse fundo for instituído.

Qual o volume do fundo?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Fundo de Resolução está em torno de R$ 7 bilhões. A meta é 1% dos elegíveis. Portanto, se estamos considerando que os elegíveis somam R$ 2,3 trilhões, a meta é cerca de R$ 23 bilhões, a ser alcançada em dez anos. Para os bancos menores, eventual socorro vem de linhas de assistência do FGC, que estão segregadas do fundo. O FGC tem um patrimônio de R$ 80 bilhões, sendo R$ 60 bilhões para a cobertura de ativos e o restante representado por garantias e recursos para a assistência aos bancos menores.

Considera esse debate necessário neste momento, já que os bancos sistematicamente importantes no Brasil têm situação sólida?

Sempre é melhor prevenir e se preparar do que improvisar. Creio que o risco não existe, é baixo, mas é uma regulamentação muito importante.

Quais riscos o sr. vê hoje para o mercado bancário e financeiro?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As instituições financeiras são dinâmicas e têm sido capazes de navegar em vários cenários. Ao longo do tempo, a fiscalização tem feito um grande trabalho. Controles internos e governança têm melhorado.

Existe previsão de mudança no teto de cobertura de R$ 250 mil por CPF em caso de quebras?

Hoje, não. A cobertura está adequada para o contexto atual da indústria.

Considera que os bancos médios e de nicho estão mais saudáveis hoje do que no passado?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As novas tecnologias estão barateando algumas operações e, nesse sentido, existem determinantes que levam a uma maior saúde do sistema. Vejo elementos que mostram aumento do risco porque a competição está aumentando, do ponto de vista da análise econômica, mas do outro lado existe um avanço tecnológico enorme que reduz custos e melhora de governança. No filme, a indústria está melhor.

*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

REAÇÃO AO RESULTADO

A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

13 de novembro de 2025 - 9:35

O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade

SÓ NA RENDA FIXA

Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento

13 de novembro de 2025 - 6:03

Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida

EFEITO MCMV

Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques

12 de novembro de 2025 - 20:03

A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora

APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

MERCADOS

Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima

11 de novembro de 2025 - 12:57

Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos

NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M. Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar