Ações da Tesla disparam após a empresa quebrar o recorde de entrega de carros elétricos
A fabricante de veículos elétricos superou as expectativas do mercado em relação ao número de entrega de carros no segundo trimestre do ano. Com isso, as ações da Tesla sobem forte nos EUA

A Tesla estava encurralada. A fabricante de carros elétricos reportou uma série de resultados desanimadores no primeiro trimestre e, como consequência, era alvo constante de críticas do mercado — e as metas ambiciosas traçadas por Elon Musk, o presidente-celebridade da empresa, começavam a ser vistas com ceticismo.
Mas, com as costas na parede, a Tesla reagiu em grande estilo. A companhia registrou novos recordes de produção e entregas de veículos no segundo trimestre deste ano — o que fez as ações da empresa dispararem e atingirem as maiores cotações em quase dois meses.
Ao todo, a Tesla entregou 95.200 novos carros elétricos entre abril e junho deste ano — deste total, são 17.650 unidades dos Modelos S e X, e outros 77.500 veículos do Modelo 3. A produção de automóveis chegou a 87.048 unidades.
A companhia ainda informou que as encomendas por novos veículos superaram as entregas, mas sem revelar qual seria esse número. "Assim, estamos entrando no terceiro trimestre com um aumento em nossa carteira de pedidos. Acreditamos estar bem posicionados para continuar aumentando a produção e as entregas".
O mercado foi pego de surpresa pelos recordes registrados pela Tesla, já que, no primeiro trimestre, as entregas somaram apenas 63 mil veículos. E, em reação ao resultado inesperado, as ações da fabricante de automóveis elétricos fecharam em alta de 4,61%, a US$ 234,90.
Trata-se do maior nível de encerramento para os papéis da companhia desde 10 de maio, quando valiam US$ 239,52. No melhor momento do pregão desta quarta-feira, as ações da Tesla chegaram a ser negociadas a US$ 241,57 — uma alta de 7,57%.
Leia Também
Em relatório, o analista Daniel Ives, da Wedbush, afirma que os números divulgados pela Tesla ficaram bastante acima do esperado pelo mercado — as projeções para entregas estavam na faixa de 90.700 unidades. "O dado mais importante foi o total de unidades do Modelo 3, que é a espinha dorsal para a tese de crescimento da empresa nos próximos anos".
Ives acredita que os dados operacionais da Tesla no segundo trimestre ajudarão a recuperar a credibilidade da empresa junto ao mercado o curto prazo. "Musk sempre falou grosso, mas finalmente fez acontecer nesse trimestre", diz o analista.
Projeções agressivas
No início do ano, a Tesla estabeleceu como meta a entrega de 360 mil a 400 mil novos veículos em 2019. Somando os resultados dos dois primeiros trimestres, a companhia já entregou pouco mais de 158 mil unidades — assim, considerando o limite inferior da projeção, ainda restam mais de 200 mil automóveis a serem entregues na segunda metade de 2019.
Nesse contexto, Wedbush pondera que a informação referente à carteira de encomendas é particularmente importante, já que as metas definidas pela Tesla são bastante agressivas.
De qualquer maneira, Musk mostrou-se bastante satisfeito com o resultado obtido no segundo trimestre e usou o Twitter para comemorar:
https://twitter.com/elonmusk/status/1146152051434381313
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Ironia? Elon Musk foi quem sofreu a maior queda na fortuna nos primeiros 100 dias de Trump; veja os bilionários que mais saíram perdendo
Bilionários da tecnologia foram os mais afetados pelo caos nos mercados provocado pela guerra tarifária; Warren Buffett foi quem ficou mais rico
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
BYD acelera e deixa Tesla para trás no mercado global de veículos elétricos em 2025
Montadora chinesa vendeu mais carros elétricos a bateria do que a rival americana no 1º trimestre e dobrou lucro, com forte crescimento dentro e fora da China
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam