Uma autópsia dos juros altos (e uma ação para comprar)
A taxa básica de juros no Brasil está atualmente em 6,5% ao ano, o menor patamar histórico. Mas para quem precisa de dinheiro emprestado esse número mais parece ter saído de uma história de ficção científica.
Basta uma rápida olhada nos dados do Banco Central para constatar que, na “vida real”, as taxas podem chegar a 300% ao ano nas linhas de rotativo do cartão de crédito.
Então a culpa é dos bancos e seus lucros bilionários? Não. Ou pelo menos não totalmente.
O BC fez uma “autópsia” do spread bancário no país e aponta outros responsáveis pela grande diferença entre a taxa de captação e aquela cobrada nos financiamentos. Os resultados você confere nesta reportagem do Eduardo Campos.
Aliás, o diagnóstico errado sobre por que os juros são altos no país já provocou momentos que poderiam ser hilários, se não fossem trágicos.
É o caso da famosa “cruzada” da ex-presidente Dilma Rousseff, que usou os bancos públicos para reduzir as taxas “na marra”. Como se sabe, a iniciativa não só não deu certo como depenou o capital do Banco do Brasil e da Caixa.
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Sem espaço para crescer e com a mudança na orientação desde o governo Temer, os bancos públicos pisaram no freio nos últimos anos. Mesmo assim, seguem na liderança folgada no mercado de crédito no país.
Mas com a tendência de manutenção dos juros - ou até de queda, no caso de aprovação de uma reforma da Previdência robusta - os bancos vão ter que emprestar dinheiro se quiserem manter seus lucros bilionários em alta.
Para os analistas do BTG Pactual, o momento é propício para investir nas ações dos bancões. Mas existe um deles em especial que vem demonstrando um apetite maior pelo crédito do que a concorrência. Confira a ação favorita dos analistas nesta matéria que eu escrevi.
O pacto da sobrevivência
O Brasil já teve vários “pactos” selados no mundo político. Me arrisco a dizer que poucos deram certo. Mas Bolsonaro decidiu tomar esse caminho e convidou os presidentes do Legislativo e do Judiciário para um café da manhã no Palácio do Alvorada nesta terça-feira. O motivo? Selar um pacto dos poderes em prol da economia, que tem dado sinais de fraqueza por todos os lados. A bandeira branca hasteada em Brasília deu combustível para o Ibovespa, que subiu forte e voltou aos 96 mil pontos. Com a alta de hoje, a bolsa volta para o campo positivo no acumulado de maio, como mostra o Victor Aguiar na cobertura de mercados.
Devagar, devagarinho
Como você sabe, o mercado financeiro costuma se antecipar aos eventos. O pacto firmado hoje entre os três poderes em Brasília aumentou a expectativa de aprovação das reformas nas quais estão colocadas todas as fichas de retomada da economia. Mas enquanto isso não acontece, o país segue devagar, quase parando. A fraqueza dos negócios é visível, os investimentos estão minguando e as projeções para o PIB levam tesouradas dia sim, outro também. Hoje foi a vez de mais um grande nome do setor financeiro revelar sua preocupação com a atividade econômica, como te conta a Bruna Furlani.
Surfando na arrebentação
Quando uma ação bomba na bolsa de valores é sempre a mesma história: dá tempo de entrar e surfar na onda da valorização? Será que não vai começar a cair justamente quando eu investir? Não é novidade para muita gente que o mercado de ações é feito de altos e baixos, mas você sabe identificar as armadilhas por trás de uma valorização? O Fausto Botelho reservou o vídeo de hoje para falar sobre o tal “topo psicológico” das ações. Vale muito a pena conferir e aprender tudo sobre esse tema. Veja também quais são as cinco ações que o Fausto recomenda a venda.
Pra onde vão os bilhões de Bezos?
Não, caro leitor, não estou falando do Jeff, mas de MacKenzie, a ex-esposa do bilionário. Você se lembra que recentemente o casal se separou e MacKenzie, que participou ativamente da criação da Amazon, ficou com uma boa parte da fortuna do CEO da gigante de comércio eletrônico? Desde então muito se especulou sobre o que ela faria com o dinheiro, até que hoje a escritora anunciou o que fará com metade da bolada. Confira a resposta na matéria que preparamos lá no Seu Dinheiro.
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