Os ricos também erram
Poucos dias depois da eleição de Jair Bolsonaro, em novembro passado, eu estive na sede de uma grande gestora. Com alguns bilhões de reais em seus fundos, ela faz parte do tal “mercado” sobre o qual nós jornalistas tanto escrevemos.
Na ocasião, os prognósticos que eu ouvi de um dos responsáveis pela gestora sobre o novo governo eram os mais alvissareiros. No cenário dele, chegaríamos aos primeiros 100 dias da gestão Bolsonaro impulsionados por uma série de medidas de abertura comercial na economia.
Ele também acreditava em uma rápida aprovação da reforma da Previdência na Câmara, a partir de um “puxadinho” na proposta de Temer que estava pronta para ser votada.
Olhando em retrospectiva, é fácil dizer que a gestora estava otimista demais. Em maior ou menor escala, porém, a visão do mercado financeiro para o novo governo era mais ou menos a mesma.
Quem apostou em um cenário positivo para a economia não chegou a perder dinheiro, já que a bolsa subiu desde então e, no melhor momento, ficou acima da marca histórica de 100 mil pontos.
Talvez as expectativas fossem muito altas, mas o fato é que um certo clima de decepção se instalou em parte dos investidores, ainda que a maioria continue acreditando na aprovação das reformas.
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Esse sentimento foi confirmado hoje por uma pesquisa divulgada pela XP Investimentos. O levantamento mostra que a avaliação do governo Bolsonaro sofreu uma forte queda entre os peixes graúdos do mercado financeiro. O Edu Campos traz em detalhes os números da pesquisa nesta reportagem.
Jogando parado
Menos otimistas com o andamento das reformas, os investidores resolveram entrar no modo “banho-maria” no começo da semana, com o Ibovespa e o dólar rondando a estabilidade na maior parte do dia. Lá fora, o tom foi mais negativo, mas a alta das cotações das matérias-primas, como o petróleo e o minério de ferro, ajudou a atenuar esse movimento na bolsa brasileira, que acabou encerrando o dia em leve alta. Você confere todas as notícias do dia nos mercados com o Victor Aguiar.
Um cruzado de direita
O ringue continua quente com a disputa entre BTG Pactual e XP no mercado de plataformas de investimento. Hoje o banco conseguiu cravar um belo cruzado na oponente ao derrubar a liminar que o proibia de abordar os agentes autônomos vinculados à XP. Mas a ação da corretora contra o BTG continua, ou seja, essa briga ainda está longe de acabar. Eu estou acompanhando de perto essa história e trago para você todos os detalhes da decisão judicial.
Boa de venda
Quando o assunto é venda de participações da Petrobras, o mercado gosta. E o grande negócio envolvendo Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG) não poderia ter sido recebido pelos investidores sem um belo sorriso no rosto. Com US$ 8,6 bilhões a mais no caixa da petroleira, o negócio foi visto como divisor de águas para melhorar a situação financeira da empresa. O Victor Aguiar foi atrás dos analistas que acompanham a estatal e traz para você as perspectivas para as ações.
Cenas dos próximos voos
Se o objetivo do fundo americano Elliott ao mudar o plano de recuperação judicial da Avianca era conseguir mais dinheiro do que a proposta feita inicialmente pela Azul, tudo indica ele será cumprido. A expectativa da gestora é que a venda das sete partes nas quais a companhia aérea foi dividida arrecade US$ 230 milhões, ou R$ 890 milhões. A Latam e a Gol já se comprometeram a dar um lance de pelo menos US$ 70 milhões por uma das divisões da companhia. Confira as cenas (previstas) para os próximos capítulos dessa novela aérea.
Um ministro que cai
Depois de se meter em várias polêmicas e praticamente travar o Ministério da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez foi demitido do cargo por Bolsonaro. A exoneração dele é mais uma baixa no governo do capitão, que logo na reta inicial demitiu o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. Os detalhes da demissão de Vélez e currículo do substituto dele no cargo você confere lá no Seu Dinheiro.
Números amargos
Com a previsão de crescimento neste ano que deve ficar, na melhor das hipóteses, por volta dos 2%, teremos mais uma década perdida na economia. Tomara que seja a última, mas infelizmente não foi a única. Por que nosso desempenho tem sido tão pífio enquanto observamos outros emergentes, como China e Cingapura, virarem locomotivas de crescimento? O Ivan Sant’Anna, que acompanhou o mercado durante todas essas décadas, sabe e vai te contar todos os detalhes na coluna desta semana.
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