Não me chame pelo nome
Tem cara de QE e jeito de QE, mas não chame de QE. Não entendeu nada? Calma, eu explico.
O tal QE (pronuncia-se kiwi, como a fruta) vem do termo em inglês “quantitative easing”. Trata-se do programa de estímulos adotado por vários bancos centrais durante os anos da crise financeira.
Foi uma maneira de dar um eletrochoque na economia, que insistia em se manter em coma mesmo depois que as taxas de juros foram reduzidas para zero.
Apesar do nome sofisticado, você pode entender o QE simplesmente como uma forma de imprimir dinheiro. Com esses recursos, os BCs compraram títulos do governo e de bancos e inundaram os mercados globais com liquidez.
Nos Estados Unidos, foram três edições do QE. O programa começou a ser desmontado de forma bem gradual no fim de 2013.
Mas o termo QE voltou a circular no mercado financeiro depois que o BC Europeu decidiu retomar os estímulos diante do enfraquecimento da economia.
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A expectativa, então, voltou-se para os EUA, mais precisamente para o presidente do BC norte-americano, Jerome Powell. Ainda mais depois de uma batelada de indicadores apontando que a maior economia do mundo flerta com uma recessão.
Em um discurso na tarde de hoje, Powell até acenou com a compra de títulos e outras decisões. Mas disse que a iniciativa não se trata de um novo QE, e sim de medidas para manter o bom funcionamento do mercado.
Por falar em mercado, o discurso do presidente do Fed não animou em nada um dia que já não prometia muito. O Ibovespa até que tentou se descolar, mas no fechamento acabou acompanhando a queda das bolsas no exterior. Saiba de todos os lances que moveram os investidores com o Victor Aguiar.
Curva perigosa adiante
O cenário para os mercados segue nebuloso, mas o que apontam os gráficos? Na análise do nosso colunista Fausto Botelho, as projeções para o Ibovespa não são as melhores. Para ele, o principal índice da bolsa brasileira vive um momento delicado, o que coloca os “comprados” em uma situação perigosa. Enquanto isso, o câmbio se prepara para decolar, com o dólar perto de um importante nível de resistência. Confira no vídeo de hoje os alertas do Fausto.
Hora de vender
A queda dos juros fez a alegria de quem investiu em títulos prefixados e atrelados à inflação no Tesouro Direto, principalmente os de prazo mais longo. Mas ao que tudo indica chegou a hora vender os papéis e embolsar esse lucro. A indicação é dos executivos da SulAmérica, que conversaram hoje pela manhã com alguns jornalistas. A Julia Wiltgen esteve presente no encontro e traz para você o cenário da empresa para os investimentos em 2020.
Abraço dos afogados?
Que a economia mundial corre o risco de mergulhar em uma recessão, isso muita gente já colocou na conta. O que falta, no entanto, é saber o tamanho desse tombo e até onde ele pode atingir os investimentos mundo afora. A nova diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, resolveu trazer números para a mesa, e eles são bastante preocupantes. Para você ter uma ideia, perto de 90% do PIB global deve desacelerar já em 2019. Os detalhes dessas previsões e os países mais afetados você confere nesta matéria.
Enquanto uns choram...
...Outros vendem lenços. O Santander, por exemplo, não só segue otimista com as perspectivas da economia brasileira como planeja elevar sua carteira de crédito a um ritmo de 10% ao ano até 2022. Quem divulgou as projeções foi Sérgio Rial, presidente do banco espanhol no país. Ele participou do primeiro “Investor Day” da instituição e também falou sobre a posição do Santander no cenário bancário brasileiro.
Quem corta mais?
Por falar em bancos e crédito, a principal arena de competição dos gigantes do setor nos últimos tempos é o financiamento imobiliário. Com a queda da Selic, os bancos vêm cortando as taxas de juros nos empréstimos para a compra da casa própria. Depois de Itaú, Bradesco e Banco do Brasil, quem resolveu entrar nessa maratona foi a Caixa - deixando o Santander, que ainda não tirou a tesoura do bolso, “isolado”. Veja de quanto foi a redução feita pelo banco público.
Do fundo para o bolso
Aliás, quem é correntista da Caixa e faz aniversário entre setembro e dezembro tem motivos mais que justos para comemorar nesta terça-feira. O governo anunciou que vai liberar o saque de mais uma leva de recursos do FGTS, aqueles R$ 500 por conta anunciados no meio do ano. No total, serão R$ 5,1 bilhões liberados para 12,6 milhões de brasileiros, uma grana que o governo está louco para ver circulando e dando gás na economia. Nesta matéria você fica sabendo todas as condições de saque e os próximos calendários de retiradas.
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*Colaboração Fernando Pivetti.
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