A síndrome de Barrichello e os seus investimentos
A maior crise da história da economia brasileira insiste em não sair do nosso retrovisor. A retomada, que começou a passos lentos ainda em 2017, deveria ganhar velocidade no ano seguinte.
Não sei se você se recorda, mas nesta mesma época no ano passado os primeiros dados já mostravam certa frustração. De todo modo, ainda havia certa esperança para os meses seguintes. Até que a greve dos caminhoneiros, seguida do estresse do período pré-eleitoral, sepultaram qualquer tentativa de recuperação.
As fichas, então, foram todas depositadas para este ano. Com um novo governo e uma agenda ambiciosa de reformas, a perspectiva para a economia voltou a inspirar a confiança de empresários e consumidores.
Mas eis que chegamos novamente em maio e… nada. A mais nova ducha de água fria veio da produção industrial, que caiu além das expectativas dos analistas, que já não eram boas. Agora corremos o sério risco de voltar a registrar um PIB negativo no primeiro trimestre deste ano.
Poderia gastar alguns parágrafos para tentar explicar essa “síndrome de Rubinho Barrichello” da economia. Mas para ficar no meu quadrado aqui, prefiro questionar: como o desempenho mais fraco que o esperado do PIB pode afetar os seus investimentos?
A resposta mais fácil (ou menos difícil) é o impacto sobre os juros. Dificilmente veremos uma alta nas taxas, o que deve manter os ganhos das aplicações de renda fixa magrinhos. Mas provavelmente também não veremos novas quedas da Selic no curto prazo.
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E quanto à bolsa? Será que a frustração com a economia pode afetar o desempenho do Ibovespa, que apesar dos percalços acumula ganho de 9,5% neste ano? Confira a resposta nesta matéria do Eduardo Campos.
Boas vibrações
A expressão “otimismo cauteloso” foi uma das que mais ouvi nesses últimos anos em que a economia só prometeu, mas não cumpriu. Ela também resume bem o espírito do mercado nesta sexta-feira. A aparente tranquilidade com dados mais animadores dos EUA ajudou a bolsa a se manter em alta moderada durante todo o pregão. O dólar também seguiu as boas vibrações e voltou a ficar mais perto dos R$ 3,90 do que dos R$ 4,00. O Victor Aguiar traz para você todos os detalhes por trás do pregão de hoje.
Capitão eleitoral
Outubro é mês de eleições… na Argentina. E quem acompanha de perto a corrida pela Casa Rosada é o presidente Jair Bolsonaro. Todos sabemos que o país comandado por Mauricio Macri não anda nada bem das pernas, e o capitão resolveu fazer um alerta público para que, segundo ele, não surja “uma nova Venezuela mais ao sul”. Foi uma referência clara à possibilidade de Cristina Kirchner voltar à presidência. Saiba mais o que o cabo eleitoral, quer dizer, capitão falou sobre os nossos hermanos.
Foi ruim, mas foi bom
A guerra no mercado de maquininhas de cartão deixou marcas até mesmo no Itaú Unibanco. Tanto é que o lucro de quase R$ 6,9 bilhões no primeiro trimestre veio “apenas” dentro do esperado pelo mercado. Mas eis que do limão o banco soube espremer uma boa limonada. Ao revisar para baixo as receitas para o ano, o Itaú decidiu cortar também as estimativas para as despesas. Esse movimento deve mais do que compensar esse efeito negativo da guerra das maquininhas no balanço. Adivinha qual o resultado dessa conta? Eu trago para você o resultado nesta matéria.
Não resistiu, Buffett?
Esta é de bilionário para bilionário. Depois de um longo namoro, a holding Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, finalmente decidiu colocar na carteira ações da Amazon. Buffett não poupa de elogios a gigante do comércio eletrônico, comandada pelo também magnata Jeff Bezos, e já disse que se arrependeu de não ter investido na companhia antes. Mesmo assim ele não foi o responsável pela compra recente das ações, como conta a Bruna Furlani.
Vem pro happy hour!
A semana de investimentos vai chegando ao fim e aqui no Seu Dinheiro sexta-feira é sinônimo de happy-hour. E no meio de tanta celebração, claro, não poderia faltar informação boa e dicas para os seus próximos passos. No encontro de hoje, a Marina Gazzoni recebe a Julia Wiltgen e o Edu Campos para falar sobre os principais assuntos que movimentaram o seu dinheiro nesses dias, e nessa mistura vai ter de tudo: do ranking mensal de investimentos a uma análise se vale a pena ou não botar dinheiro na NuConta. Prepare a sua bebida, o fone de ouvido e embarque em mais um Podcast Touros e Ursos!
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