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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Juros

Santander vê Selic em 4,5% no fim de 2019 e taxa fica assim até 2021

Além de corte de meio ponto na semana que vem, banco estima mais duas reduções de mesma magnitude em outubro e dezembro

Eduardo Campos
Eduardo Campos
13 de setembro de 2019
16:50 - atualizado às 17:27
Fed
Imagem: Shutterstock

O Santander revisou seu cenário econômico e passou a trabalhar com taxa básica de juros, Selic, de 4,5% no fim de 2019. Taxa que deve vigorar até o começo de 2021. A previsão está entre as menores considerando outras grandes instituições e a mediana do mercado, que trabalha com juro de 5% neste ano e alta para 5,25% em 2020. Atualmente, a Selic está em 6%.

Dados de atividade econômica mostrando recuperação modesta, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) abaixo de 1%, ajudam a embasar a nova projeção. No lado da inflação, o banco trabalha com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abaixo das metas por muito tempo.

Considerando a Selic projetada pelo banco e a inflação esperada pela mediana do mercado para o fim de 2020, de 3,82%, temos um juro real de 0,65% ao ano. Atualmente o juro real está na casa de 1,65% ao ano (swap 360 dias descontado IPCA projetado 12 meses).

No lado dos nossos investimentos, como já escrevemos, acabou a mamata do juro, o tal 1% ao mês vai exigir tomada de risco e sofisticação dos investimentos. Fica a aqui a dica de leitura da matéria da Julia Wiltgen sobre o que fazer com a Selic voltando a cair. Também deixo como sugestão o nosso e-book gratuito sobre perspectivas de investimento no segundo semestre.

A principal questão atualmente, segundo o Santander, é de que forma cortes mais acentuados na taxa Selic poderiam afetar o nível da taxa de câmbio, que chegou próximo a R$ 4,20 nos últimos dias.

Ainda assim, a instituição pondera que a ampla ociosidade da economia tem limitado o repasse cambial (pass-through) aos preços domésticos. E que mesmo considerando um cenário alternativo de alguma depreciação da taxa de câmbio nos próximos meses (cenário básico, que prevê R$ 4,0 no fim do ano), o impacto sobre o IPCA seria contido, não interrompendo o ciclo de corte de juros.

Riscos ao cenário

O que pode impedir a Selic de chegar aos estimados 4,5% é o cenário externo. O banco reconhece que ouve diminuição da grande turbulência vista em agosto, mas existem diversos fatore que podem afetar o Brasil e o preço dos ativos por aqui.

  • Eleição na Argentina pode gerar grande instabilidade na economia argentina e impactar alguns setores brasileiros, com destaque ao automobilístico.
  • Guerra comercial. Apesar do recente arrefecimento, o banco ainda trabalha com um ambiente de bastante incerteza entre as negociações envolvendo EUA e China.
  • Brexit – o acordo para saída do Reino Unido da União Europeia

"Todos esses efeitos poderão gerar grande volatilidade para os ativos brasileiros, tais como taxa de câmbio e bolsa de valores. O mês de outubro será bastante movimentado e importante para a definição do ritmo e tamanho dos cortes até a reunião de dezembro, visto que os analistas estão divididos quanto à magnitude do corte nesta reunião e a continuidade ou não das reduções até a reunião de dezembro", diz a instituição.

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