🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Perspectivas para 2020

Após 4 anos de brilho, renda fixa será ofuscada pela bolsa de vez em 2020

Nos últimos anos, deu para ganhar dinheiro tanto com renda fixa quanto com ações no Brasil; mas 2020 será o ano da bolsa, dizem especialistas

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
18 de dezembro de 2019
5:30 - atualizado às 9:32
dinheiro 2020
Imagem: Shutterstock

Nos últimos quatro anos, o investidor brasileiro teve muita oportunidade de ganhar dinheiro. De 2016 para cá vimos ótimos retornos tanto na bolsa quanto na renda fixa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quando a Selic ainda estava em 14,25% ao ano, mas iniciando um movimento de queda, o investidor pôde colher altos retornos tanto com a renda fixa pós-fixada quanto com títulos prefixados e atrelados à inflação, além da bolsa de valores.

De 2017 para cá, o ciclo de cortes nos juros penalizou as aplicações mais conservadoras, mas beneficiou muito as ações e os títulos prefixados e atrelados à inflação.

Em 2020, porém, o cenário vai mudar um pouco: a bolsa continuará brilhando, enquanto a renda fixa ficará bastante apagada.

Isso não quer dizer que você não deva mais ter renda fixa na sua carteira. Você deve sempre manter uma reserva de emergência aplicada em renda fixa conservadora, e o ideal mesmo é que a sua carteira contenha todas as classes de ativos, independentemente do cenário.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas a renda fixa agora assume mais um papel de proteção - reserva de liquidez, seguro contra a inflação etc. - do que propriamente de gerar altos retornos para a sua carteira.

Leia Também

Bolsa será o maior destaque de 2020

O bom desempenho da bolsa no ano que vem é consenso no mercado. Inclusive já mostramos aqui no Seu Dinheiro a visão de várias instituições financeiras para as ações no ano que vem.

Nesta semana, durante evento do banco digital Modalmais em São Paulo, quatro representantes de gestoras de fundos foram perguntados sobre qual será a classe de ativos mais promissora em 2020, e foram unânimes em responder: ações.

Quer dizer, um deles, de uma casa especializada em títulos de crédito privado, que são ativos de renda fixa, respondeu: “a renda fixa só vai ser a melhor classe se tudo der errado.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os especialistas presentes trouxeram bons insights sobre o panorama para o ano que vem que eu gostaria de compartilhar com você, leitor. Como muita coisa foi dita, eu dividi em alguns tópicos, para facilitar. Vamos lá.

Juros: renda variável será beneficiada, mas renda fixa ficará sem brilho

O mercado espera que a taxa básica de juros, a Selic, permaneça baixa em 2020. As opiniões se dividem entre a possibilidade de mais um ou dois cortes de 0,25 ponto percentual, a manutenção de 4,5% até o fim do ano, ou até uma pequena elevação, como forma de ajuste.

Mas a questão, aqui, é que os juros não devem nem cair nem subir muito. Ou seja, a grande valorização dos títulos de renda fixa prefixados e atrelados à inflação que ocorreu nos últimos anos não é esperada para o ano que vem.

A exceção fica, talvez, por conta dos títulos públicos de prazo mais longo (vencimento em 2050, por exemplo), que podem ainda se beneficiar pela redução do risco-país com a retomada da economia e as reformas. Mas, mesmo assim, nada estrondoso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Como também não deve haver grandes altas de juros, a renda fixa pós-fixada, aquela cuja remuneração é atrelada à Selic ou ao CDI, deve continuar rendendo pouquinho.

A manutenção do juro baixo, no entanto, é benéfica para ações, imóveis e fundos imobiliários, bem como para estimular as emissões de títulos de crédito privado, como debêntures, CRI e CRA - principalmente agora que o BNDES saiu de cena.

Previsões dos especialistas presentes no evento para o fim de 2020:

  • Daycoval Asset: manutenção de 4,5% ao ano.
  • Dahlia Capital: sem previsão, mas acredita que há espaço para a Selic cair um pouco mais.
  • Trafalgar Investimentos: 4,0% ao ano (dois cortes de 0,25 ponto percentual).
  • Boletim Focus do Banco Central (consenso do mercado): manutenção de 4,5% ao ano.

Crescimento será o motor da bolsa, mas talvez pressione a inflação

Se o ciclo de queda de juros que vivemos desde o fim de 2016 vem sendo um importante impulsionador para a bolsa, em 2020 não será mais este o combustível da alta das ações.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com a manutenção do juro baixo, os ativos de risco continuarão atrativos, mas novas valorizações dependerão de outros impulsionadores, como o crescimento dos lucros das empresas, a expansão do PIB e a continuidade da migração de recursos domésticos da renda fixa para a renda variável, em busca de maiores retornos.

O mercado, de fato, espera um crescimento econômico mais robusto para o ano que vem, o que pode acabar pressionando um pouco a inflação.

Na verdade, inicialmente o crescimento não deve gerar inflação dada a grande ociosidade da economia - o desemprego se mantém em patamares elevados, e as empresas ainda conseguem aumentar a produção sem precisar fazer grandes investimentos.

Porém, depois que toda essa capacidade ociosa tiver sido empregada dentro do possível, os preços voltarão a ser pressionados, ensejando talvez um pequeno ajuste de juros para cima.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

É nesse sentido que alguns especialistas esperam uma pequena elevação da Selic já no ano que vem. Para o investidor, cabe uma proteção contra a inflação, por meio de ativos como ações, fundos imobiliários, imóveis, títulos de renda fixa pós-fixados ou mesmo atrelados à inflação (para levar ao vencimento).

Previsões dos especialistas presentes no evento para o PIB em 2020:

  • Trafalgar Investimentos: acima de 2,5%.
  • Dahlia Capital: de 1,5% a 2,0%.
  • Kapitalo: a partir de 2,0%.
  • Boletim Focus do Banco Central (consenso do mercado): 2,25%.

Cenário internacional é favorável e real deve ficar mais forte

O mercado não tem uma visão tão pessimista quanto se poderia esperar para o cenário externo no ano que vem.

Agora que Estados Unidos e China chegaram a um acordo de primeira fase para os conflitos comerciais e que o Brexit está mais encaminhado após a vitória dos conservadores nas eleições britânicas, a visão é de que o comércio internacional deve ter um respiro e de que a probabilidade de desaceleração da economia global esteja menor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As economias americana e chinesa devem continuar se saindo bem, e o crescimento chinês tende, como sempre, a beneficiar o Brasil.

Com isso, é esperado um enfraquecimento do dólar e um fortalecimento do real, embora a expectativa é de que a moeda brasileira permaneça num patamar mais caro do que no passado - algo na casa dos R$ 4 mesmo. Segundo o último Boletim Focus do Banco Central, o dólar deve terminar 2020 em R$ 4,10.

Ou seja, no ano que vem o câmbio deve permanecer mais ou menos no patamar em que está hoje. Não é, portanto, hora de aumentar posição em dólar para apostar na sua valorização, e nem de apostar contra a moeda americana.

É importante apenas manter uma posição em dólar ou investimentos no exterior na carteira para fins de proteção, como de costume.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E o investidor estrangeiro, vem ou não vem para o Brasil? Há algum tempo a questão é discutida no mercado, mas ela divide opiniões. Há quem creia que sim e há quem creia que não.

Seja como for, é consenso que a migração de recursos de ativos mais conservadores para a bolsa tem grande potencial de sustentar um bom desempenho dos ativos de risco nos próximos anos.

Riscos

Durante o evento do Modalmais, os principais riscos de 2020 citados pelos participantes foram as eleições presidenciais americanas e a continuidade da agenda de reformas no Brasil.

No primeiro caso, há muita incerteza quanto a quem vai ser o adversário de Trump - entre os favoritos para concorrer, há aqueles mais ou menos pró-mercado - e o evento em si deve causar uma boa volatilidade nos mercados internacionais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quanto às reformas, o fato de haver eleições municipais no ano que vem meio que concentra no primeiro semestre as chances de mais alguma coisa ser aprovada. A reforma tributária é considerada muito difícil de passar no ano que vem.

Ibovespa em 250 mil pontos

Sara Delfim, gestora e sócia-fundadora da Dahlia Capital, defendeu mais uma vez a já conhecida visão da casa de que o Ibovespa pode chegar aos 250 mil pontos ao final de 2022. Isso equivale a uma alta de cerca de 120% em três anos.

Em entrevista aos jornalistas presentes, ela elencou os quatro pontos que possibilitariam tamanha valorização:

  • Aumento de lucro das empresas de pelo menos 10% a 15% ao ano, com crescimento dos dividendos na casa de 5% ao ano;
  • A queda recente na taxa Selic (queda na taxa de desconto para a precificação das ações);
  • A reforma tributária, que pode resultar, no mínimo, em queda de imposto para as empresas;
  • O crescimento chinês, com alta demanda por commodities, produtos fundamentais na composição do Ibovespa, nas figuras de Petrobras e Vale.

Os setores preferidos da Dahlia são os de utilities (serviços públicos), sobretudo o segmento de energia, que ainda conta com “boas histórias de reestruturações, vendas e ativos e privatizações”; consumo (“varejo, setor aéreo, tudo que é atrelado a PIB”); e um pouco de commodities, por conta da China.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

VEJA DETALHES

Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas

23 de outubro de 2025 - 13:40

O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio

FII EXPERIENCE 2025

Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta

23 de outubro de 2025 - 11:00

Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras

FII EXPERIENCE 2025

FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator

23 de outubro de 2025 - 7:02

Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado

HORA DE VENDER

JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa

22 de outubro de 2025 - 17:31

Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)

FII EXPERIENCE 2025

“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners

22 de outubro de 2025 - 16:55

Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam

CHEGOU AO TOPO?

Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso

21 de outubro de 2025 - 18:30

É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA

VAMOS...PULAR!

Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%

21 de outubro de 2025 - 15:04

Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar