🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Xeque

Guedes ameaça tirar Brasil do Mercosul caso futuro governo argentino queira fechar o bloco

Ministro também falou que vai tentar no futuro passar um regime de capitalização como parte da reforma da Previdência

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
15 de agosto de 2019
15:17 - atualizado às 15:24
Ministro da Economia, Paulo Guedes
O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: Isac Nóbrega/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira em evento do Santander que, se o candidato da ex-presidente Cristina Kirchner vencer as eleições na Argentina e quiser fechar o Mercosul, atrapalhando o acordo com a União Europeia, o Brasil sairá do bloco.

"E se a Kirchner quiser fechar (o Mercosul para acordos externos)? Se quiser fechar, a gente sai do Mercosul. E se quiser abrir? Então vou dizer bem-vinda moça, senta aí", disse.

Ele minimizou ainda um agravamento da crise da Argentina e seu impacto para o Brasil. Segundo ele, a indústria automotiva só é tão afetada porque a economia brasileira é muito fechada.

"Nosso foco é recuperar a nossa dinâmica de crescimento. Desde quando o país, para crescer, precisou da Argentina? Quem disse que esse é o modelo que a gente quer, queremos ter indústria competitiva", disse.

E por falar em recuperação...

Ao falar sobre a reforma da Previdência, Guedes afirmou que vai tentar, "mais para frente", passar um regime de capitalização no Congresso. Já em relação à reforma tributária, afirmou que não haverá surpresas e que o governo garantirá previsibilidade.

"Há previsibilidade, não tem susto, não tem surpresa. Não vem um imposto único e acabou tudo. Vamos pegando os impostos, simplificando, criando bases, tentando reduzir alíquotas", disse.

Leia Também

Guedes, avaliou que o primeiro semestre foi produtivo para a equipe econômica. Segundo ele, as indicações são que reforma da Previdência será aprovada no Senado sem mudanças substanciais.

"Eu trabalhava com algumas hipóteses que foram se confirmando", disse Guedes, referindo-se ao cenário do segundo semestre.

O ministro citou o avanço na resolução do acordo sobre a cessão onerosa e na tramitação da reforma da Previdência e ressaltou que o governo tem tido apoio nas pautas econômicas.

"Continuo seguro de que estamos no caminho certo, estamos recebendo apoio para as pautas principais. A reforma da Previdência avançou bastante, está na reta final no Senado e todas as indicações são de que vamos conseguir aprovações sem mudanças substanciais. Não é o regime de capitalização, que é o ideal, mas tiramos esse fantasma que ameaçava o futuro do país", disse o ministro.

Estatais

Guedes citou ainda a evolução na relação com o Supremo Tribunal Federal (STF) como uma conquista. E exemplificou com a jurisprudência criada para a venda de subsidiárias de estatais. Para Guedes, essa foi uma das dificuldades que teve em Brasília e que foram superadas.

Ele afirmou que quer tocar agora a simplificação de impostos e garantiu ainda que vai continuar vendendo as estatais. "Eu quero vender todas, eu sei que não funciona assim, mas meu trabalho é tentar vender todas", disse.

Aceleração de processo

O ministro da Economia afirmou ainda que o apoio do presidente Jair Bolsonaro às privatizações "está aumentando". Segundo ele, o chefe do Executivo entendeu que algumas das estatais estão aparelhadas e sem capacidade de investimento. "Está havendo uma percepção crescente na equipe dele e nós vamos acelerar as privatizações", disse.

Ele frisou que a venda desses ativos não tem efeito em curto prazo, mas mudará a trajetória de despesas futuras e abaterá a dívida pública do país. "Dá para reduzir o endividamento, economia vai crescer, a dívida vai ficando estável e, como porcentagem do PIB, vai diminuindo", comentou.

Cabotagem, cessão onerosa e MP

O ministro afirmou também que quer abrir o mercado de cabotagem e disse que, com isso e os investimentos em ferrovias, o país poderá sair do modal de rodovias. Disse ainda que, após o acordo da cessão onerosa, quer entrar numa "rotina de leilões todo ano".

Ele comemorou também a aprovação da MP da Liberdade Econômica, que foi finalizada na quarta-feira, 14, na Câmara. "Estamos muitos seguros e confiantes de que as coisas vão andar direito", disse.

Guerra fiscal entre Estados

Ao ser questionado sobre sua posição em relação à guerra fiscal entre Estados, o ministro minimizou o tema. Segundo ele, como um liberal, acredita ser positivo que os Estados tenham o poder de competir entre si.

"Quem é liberal não fica preocupado com guerra fiscal. Chamam de guerra fiscal, eu chamo de liberdade de reduzir impostos", disse Guedes.

Ele defendeu a proposta do governo de fazer uma unificação apenas de impostos federais sobre o consumo (IPI, PIS e Cofins), ao contrário do que preveem as demais propostas de reforma tributária que estão no Congresso Nacional, que incluem Estados e municípios.

"Nós nunca tivemos a ideia de ter um imposto só", comentou Guedes, completando: "O liberal não é um revolucionário e sim um evolucionista."

Segundo ele, é necessário dar aos Estados a liberdade de escolher se vão querer seguir a União na unificação de impostos ou não.

"Se todo mundo quiser IVA (Imposto sobre Valor Agregado) desde a federação até os municípios, ok, se não quiserem, ok também. Não vou brigar com ninguém por isso, tem que respeitar a federação. Não tem que ficar 50 anos corrigindo nada (a PEC 45, de autoria do deputado Baleia Rossi, prevê uma transição de 50 anos para os Estados), a gente faz a nossa, quem quiser nos seguir, segue", afirmou.

Pacto federativo

Guedes disse ainda que a discussão sobre um novo pacto federativo é profunda e não será rápida. "Está todo mundo achando que é um quiproquó rápido, não é", disse. Ele frisou que, apesar de "haver uma ansiedade por recursos" por parte de Estados e municípios, o pacto também exigirá mais responsabilidades em relação à gestão das despesas.

"Naturalmente há ansiedade por recursos de Estados e municípios, queremos dar esses recursos. Mas pacto federativo não é só dar recursos para Estados e municípios, tem as despesas. Tem que ter desvinculação, desindexação de recursos, responsabilização de Estados e municípios", disse.

Ele criticou ainda os Tribunais de Contas Estaduais (TCEs). Para ele, os Estados cometeram muitos erros nos últimos anos na gestão de recursos e os tribunais não atuaram para deter ou punir. "Houve abusos e os TCEs ou foram coniventes ou foram impotentes", disse. O ministro afirmou que o novo pacto federativo quer dar mais poderes ao Tribunal de Contas da União (TCU) para intervir quando necessário. "Se TCEs não tiverem compliance, TCU tem que ter algum poder de dizer está errado. O pacto federativo envolve muitas dimensões, o Supremo, o TCU", disse.

*Com Estadão Conteúdo.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
Evento marcado para novembro

BP e Total ficam de fora do leilão da cessão onerosa e Petrobras mantém apetite

30 de outubro de 2019 - 19:25

Leilão do excedente da cessão onerosa teve ao todo 14 empresas inscritas, grupo que agora será de 12 petroleiras

A tal cessão onerosa

Presidente da Petrobras diz que empresa está otimista e “vai para ganhar” no leilão de petróleo

29 de outubro de 2019 - 16:52

No evento marcado para 6 de novembro, a empresa exercerá o seu direito em apenas dois campos: Búzios e Itapu

aparando as arestas

Petrobras e União assinarão aditivo do contrato de cessão onerosa, diz ANP

29 de outubro de 2019 - 14:26

Concluída essa fase, será possível realizar o leilão de áreas excedentes da cessão onerosa, marcado para o próximo dia 6

Uns bilhões a mais

Congresso aprova PLN que abre crédito para União pagar cessão onerosa à Petrobras

23 de outubro de 2019 - 20:09

Relatório da medida tinha sido aprovado na terça pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização

Dinheiro na mão

CMO aprova projeto de lei que abre crédito para União pagar cessão onerosa à Petrobras

22 de outubro de 2019 - 16:29

Projeto define em R$ 34,6 bilhões os valores relativos ao pagamento da Petrobras

hora da partilha

Bolsonaro sanciona lei que divide recursos do megaleilão do petróleo

18 de outubro de 2019 - 6:59

Leilão do excedente de petróleo da chamada cessão onerosa está marcado para 6 de novembro e tem previsão de arrecadar R$ 106,6 bilhões

divisão do bolo

Relatório autoriza rateio da cessão onerosa, sem alterar texto da Câmara

15 de outubro de 2019 - 11:11

Proposta deverá ser votada nesta terça-feira (15) em comissão e no plenário do Senado; repasse dos recursos abre caminho para a conclusão da reforma da Previdência

dinheiro que vem

Governo libera R$ 7,27 bi do Orçamento com recursos do petróleo

15 de outubro de 2019 - 7:19

Para liberar os recursos, a equipe econômica considerou R$ 52,5 bilhões dos R$ 106,6 bilhões que deverão entrar nos cofres públicos com o leilão

dinheiro no caixa?

Podem sobrar R$ 12 bilhões de reserva, após pagamentos da cessão onerosa, diz secretário especial de Fazenda

15 de outubro de 2019 - 7:07

Waldery Rodrigues Junior afirmou que, caso isso se confirme, a destinação do dinheiro pode ser decidida no relatório previsto para 22 de novembro

Pauta polêmica

Relator da cessão onerosa defende exigir que prefeitos usem repasse na Previdência

11 de outubro de 2019 - 17:47

Pelo texto que tramita na Câmara, essa exigência de alocação de recursos foi colocada apenas para governadores

Quem ganha mais?

Nova divisão do pré-sal beneficia mais SP, RS e MT

10 de outubro de 2019 - 7:53

Rio de Janeiro é o governo que mais ganhará no leilão. A justificativa é que as áreas do pré-sal que serão leiloadas ficam no território onde está o Estado. O governo fluminense terá um repasse total de R$ 2,367 bilhões

agora é com o senado

Câmara aprova rateio de parte dos recursos da cessão onerosa

10 de outubro de 2019 - 7:11

Pelo texto, dos R$ 106,56 bilhões que serão pagos pelo bônus de assinatura do leilão do excedente da cessão onerosa, R$ 33,6 bilhões ficarão com a Petrobras; dos R$ 72,9 bilhões, 15% ficarão com estados, 15% com os municípios e 3% com os estados confrontantes à plataforma continental

Projeto bilionário

TCU aprova edital do megaleilão da cessão onerosa, marcado para 6 de novembro

9 de outubro de 2019 - 17:13

Aprovação do edital pelo TCU era um passo necessário para evitar dúvidas e insegurança jurídica para a disputa

Todos querem uma fatia

Maia volta a defender divisão de 15% para Estados em cessão onerosa

8 de outubro de 2019 - 11:55

Rodrigo Maia, presidente da Câmara, disse que vai se reunir com líderes da Casa mais tarde para debater o assunto

E o impasse continua...

Major Olímpio diz esperar posicionamento de Alcolumbre sobre cessão onerosa

7 de outubro de 2019 - 15:34

Na semana passada, o desacordo sobre o tema fez com que os senadores reduzissem em R$ 76,4 bilhões a economia com a reforma da Previdência em dez anos

Máquinas paradas

Análise de divisão de recursos de cessão onerosa é suspensa na CCJ da Câmara

2 de outubro de 2019 - 14:39

A proposta, que veio do Senado, destina 15% dos recursos do megaleilão de petróleo para Estados e 15% para municípios

No meio do caminho tinha uma pedra

Senadores ameaçam parar a reforma da Previdência se governo não cumprir compromissos

1 de outubro de 2019 - 16:30

Insatisfação dos parlamentares é atribuída ao risco de a divisão dos recursos do megaleilão do petróleo ser alterada na Câmara

partilha

Maia e relator discutem incluir R$ 4 bi da Lei Kandir na PEC da cessão onerosa

1 de outubro de 2019 - 7:33

Lei desonera exportações; entrega dos R$ 4 bilhões beneficiaria Estados que saíram ganhando menos recursos na divisão da cessão onerosa

Leilão com data marcada

Governo libera edital do excedente da cessão onerosa nesta sexta-feira e analistas mostram otimismo

6 de setembro de 2019 - 14:56

Estimativa é que o documento seja publicado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União

cada um com sua fatia

Senado aprova divisão de recursos do leilão de pré-sal com Estados e municípios

4 de setembro de 2019 - 7:40

Governo se comprometeu a dar 3% da sua parte, que é 70% do total arrecadado com o leilão, para os estados produtores

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar