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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

320% do PIB

Dívida global bate novo recorde a US$ 250 trilhões

Levantamento é do Instituto Internacional de Finanças (IIF) que estima que endividamento vai continuar subindo até o fim do ano

Eduardo Campos
Eduardo Campos
14 de novembro de 2019
17:33
Ratoeira da dívida
Imagem: Shutterstock

O aumento desenfreado da dívida de governos e empresas está no centro das preocupações de grandes gestores mundiais como Howard Marks e Ray Dalio, que recentemente nos disse que “o mundo enlouqueceu e o sistema está quebrado”. E os novos números do Instituto Internacional de Finanças (IIF) nos ajudam a quantificar essa “loucura”.

Ao longo do primeiro semestre, o endividamento global, compreendendo, famílias, empresas e governos, aumentou em US$ 7,5 trilhões, marcando novo recorde histórico de US$ 250,9 trilhões, ou o equivalente a 320% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

Sem sinal de desaceleração, o IIF estima que esse montante seguirá crescendo ao longo do segundo semestre, fechando 2019 na casa dos US$ 255 trilhões.

Respondendo a condições financeiras mais frouxas, China e Estados Unidos foram responsáveis por 60% desse crescimento de US$ 7,5 trilhões.

Mas os emergentes também seguem se endividando. O estoque bateu US$ 71,4 trilhões no fim do primeiro semestre, novo recorde equivalente a 220% do PIB dessas nações. Aqui, chama atenção que metade da dívida não financeira está com empresas estatais.

Ao longo da última década o endividamento global subiu em mais de US$ 70 trilhões, puxado pelos governos e pelo setor não financeiro. Nos mercados desenvolvidos, foram os governos que lideram o aumento (de US$ 17 trilhões para US$ 52 trilhões). Enquanto entre os emergentes foram as empresas que elevaram o estoque de US$ 20 trilhões para US$ 30 trilhões.

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Limite e riscos

Na avaliação do IIF, com mais de 60% do mundo projetando crescimento abaixo do potencial em 2020, as políticas estimulativas adotadas pelos Bancos Centrais permitem que empresas e governo se financiem a taxas mais baixas.

No entanto, com cada vez menos espaço para redução de juros em muitos lugares do mundo, países com dívidas já muito elevadas ou em trajetória crescente terão dificuldades em achar espaço na política fiscal para estimular o crescimento.

Além disso, o IIF nos lembra que o apetite dos investidores para financiar empresas em países muito endividados varia de acordo com o humor mundial. Qualquer piora de sentimento pode fazer essa fonte secar. Além disso, boa parte da dívida de emergentes é denominada em moeda estrangeira, o que eleva o risco em eventos negativos.

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