🔴 [EVENTO GRATUITO] COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE AQUI

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
Bolsa e dólar hoje

Ibovespa oscila, oscila, volta aos 91 mil e fecha no azul

Bastou o Dow Jones abrir, ao meio-dia e meia, em baixa, que a Bolsa de Valores de São Paulo voltou ao vermelho. Mas se recuperou aos 48 do segundo tempo

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
3 de janeiro de 2019
10:21 - atualizado às 19:03
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
O dólar foi a surpresa da quinta-feira: teve desvalorização de 1,24%, a R$  3,75. - Imagem: Seu Dinheiro

A Bolsa de Valores de São Paulo abriu a quinta-feira em queda, realizando lucros depois da turbinada de ontem. Mas por volta de 11h, o índice voltou ao azul. O problema foi Nova York. Bastou o Dow Jones abrir, às 12h30, em baixa, que Ibovespa voltou ao vermelho, perdeu os 91 mil pontos, chegou a afundar 1,20% e ficou no negativo boa parte do pregão. No finalzinho, nos últimos 20 minutos, ensaiou novamente uma alta, bem modestinha. Mas conseguiu dar um suspiro final, aos 48 do segundo tempo e fechou no campo dos 91 mil, com 0,61% de alta e 91.564 pontos - nova máxima histórica.  O dólar foi a surpresa da quinta-feira: teve desvalorização de 1,24%, a R$  3,75. A baixa do dólar frente ao real foi mais forte que o recuo da divida americana em relação a outras moedas emergentes.

"O investidor local está na compra, mas o 'gringo' na venda", diz um operador. E isso gera muita oscilação. Na avaliação do estrategista-chefe da CA Indosuez Brasil, Vladimir Caramaschi, "o otimismo com o cenário doméstico não nos torna imunes à piora lá fora".

O índices em Nova York foram influenciados pelo alerta da Apple que deve vender menos do que esperado, diante da desaceleração econômica da China. A notícia reverbera negativamente em papéis do setor de tecnologia, com investidores de olho também em indicadores previstos. Em carta aos acionistas, o comando da empresa previu vendas de cerca de US$ 84 bilhões, quando antes projetava US$ 89 bilhões.

Ações de empresas mais ligadas à atividade interna são as maiores chances de alta neste início de ano, refletindo as expectativas quanto às diretrizes econômicas do novo governo, observa o analista da Necton, Álvaro Fasson. Ele prevê um ano de muita volatilidade na bolsa, com as blue chips brasileiras mais ligadas a commodities, caso de Vale e Petrobras, sofrendo essa pressão internacional. "Seria melhor não fosse o cenário externo difícil, com a China reduzindo a demanda por commodities e o mercado americano de lado", afirma Fasson.

Sabesp

Ainda refletindo o posicionamento da nova gestão do governo paulista sobre a privatização, a Sabesp foi a estrela do dia. Ontem, a companhia de saneamento estadual havia fechado com valorização de 9,11%. Hoje, foi a mais valorizada, com alta de 7,33%, uma vez que o novo secretário de Fazenda paulista, Henrique Meirelles, mostrando-se favorável a uma privatização ou capitalização da empresa, a depender do marco regulatório do setor.

Eletrobras

A Sabesp até passou a Eletrobras, que seguiu em alta depois de dar um salto de 20% ontem (ON, a PNB subiu 13%), fechou hoje num pulo de 5,98% (ON) e de 6,01% para a PNB ainda na esteira das declarações de ontem do novo ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, de que o governo do presidente Jair Bolsonaro vai dar continuidade ao processo de capitalização da elétrica, e a notícia de que o atual presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, permanecerá no cargo.

Exportadoras azedaram

Já no grupo das maiores baixas figura Suzano, recuando 5,62%, uma vez que toda vez que o dólar cai, a ação da empresa exportadora cai junto. Aliás, foram empresas exportadoras, como a Suzano, Vale e BRF, que puxaram o índice da Bolsa para baixo na maior parte da tarde, com o dólar ladeira a baixo.

"Acredito que essa queda também reflete uma mudança de fundamentos, com os investidores se posicionando em papéis mais expostos à atividade local", avalia Rafael Passos, analista da Guide Investimentos. Para Passos, a mudança no valor de relação de troca na fusão com a Fibria, anunciada na noite de ontem, não altera o perfil do negócio.

Hambúrguer

Também em queda, um dia após a conclusão da venda de ativo para a Marfrig, a BRF teve recuo de 3,98%. A ação abriu em alta, mas virou. Ontem, as empresas anunciaram o fechamento da aquisição da Quickfood na Argentina, que havia sido divulgada em 7 de dezembro, ao preço de US$ 54,9 milhões. A compradora, a Marfrig, subiu 0,71%.

A empresa é líder na produção de alimentos derivados de carne bovina na Argentina, operando três plantas. Elas são localizadas em San Jorge, Baradero e Arroyo Seco, com capacidade de processar cerca de 6 mil toneladas por mês de hambúrgueres, salsichas, frios e vegetais congelados.

As duas empresas também firmaram acordo pelo qual a Marfrig assumirá, por R$ 100 milhões, a operação da fábrica da BRF em Várzea Grande, no Mato Grosso, que ainda está por concluir. Em comentário a clientes, a Rico Investimentos pondera que esta é uma parte do plano de reestruturação. "Vemos os desinvestimentos como positivos, mas reconhecemos que ainda há um longo caminho pela frente para a conclusão de seu plano de reestruturação."

Vale profundo

A perspectiva de uma desaceleração econômica global, reforçada tanto pelo corte da previsão de lucro da Apple quanto pelo resultado mais fraco do que o esperado do índice de atividade industrial dos Estados Unidos medido pelo Instituto para a Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês), atingiu a Vale com tudo.

A ON teve retração de 4,09% e foi a segunda maior baixa desta quinta. Uma vez que os principais investimentos da Bradespar encontram-se na Vale, a holding também viu suas ações caindo, em 3,83%.

As concorrentes internacionais da Vale também não tiveram um dia bom. Em Londres, a BHP Billiton caia 2,28% e a Anglo American recuava 2,09%. Para Hersz Ferman, economista da Elite Corretora, a constante preocupação com o ritmo do crescimento da China segue pesando nos papéis da mineradoras de todo o mundo. "O grande temor global é uma desaceleração mais forte da China. Basta acompanhar as oscilações nos preços das commodities e a desaceleração um pouco mais forte dos indicadores de atividade da China", observa Ferman.

Mancha na Petrobras

Um vazamento em uma plataforma de petróleo da Petrobras derramou 1.400 litros de óleo cru no litoral do Rio de Janeiro. O vazamento teve início na manhã de ontem. Uma mancha de 31 quilômetros se espalhou pelo mar. Apesar de danoso, o acidente não afetou os papéis da empresa, que tiveram alta de 2,45% (PN) e 2,06% (ON), uma vez que foi divulgado apenas após o fechamento do mercado.

O que impulsionou a alta e ajudou o Ibovespa no sprint final foi o discurso de posse do presidente da estatal, Roberto Castello Branco. Ele abriu sua fala dizendo que a eleição de Jair Bolsonaro "é um marco histórico para colocar o Brasil no caminho da prosperidade" e que a Petrobras vai passar por uma grande transformação e vai ser comparável às maiores companhias globais.

 

 

 

 *Com Estadão Conteúdo

Compartilhe

BRIGA PELO TRONO GRELHADO

Acionistas da Zamp (BKBR3) recusam-se a ceder a coroa do Burger King ao Mubadala; veja quem rejeitou a nova oferta

21 de setembro de 2022 - 8:01

Detentores de 22,5% do capital da Zamp (BKBR3) já rechaçaram a nova investida do Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana segue sendo o elefante na sala e Ibovespa cai abaixo dos 110 mil pontos; dólar vai a R$ 5,23

15 de setembro de 2022 - 19:12

O Ibovespa acompanhou o mau humor das bolsas internacionais e segue no aguardo dos próximos passos do Fed

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Cautela prevalece e bolsas internacionais acompanham bateria de dados dos EUA hoje; Ibovespa aguarda prévia do PIB

15 de setembro de 2022 - 7:42

As bolsas no exterior tentam emplacar alta, mas os ganhos são limitados pela cautela internacional

FECHAMENTO DO DIA

Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17

14 de setembro de 2022 - 18:34

O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo

14 de setembro de 2022 - 7:44

Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar