De olho em novos produtos! Bradesco BBI destaca potencial que frigoríficos podem ter se aproveitarem “efeito Beyond Meat”
Na avaliação de analistas, se os frigoríficos apostarem nos produtos à base de vegetais, eles poderão ter um potencial aumento de geração de caixa (Ebitda) de 13%, no caso da JBS e da Marfrig. No caso da BRF, o potencial é de 6%.
Uma das empresas que têm chamado a atenção do mundo é a produtora de comida vegana, Beyond Meat (BNYD). Desde a sua abertura de capital (IPO) no começo de maio, as ações da empresa dispararam e alcançaram alta de mais de 660%. E a sua valorização atraiu os olhares de Leandro Fontanesi e Tiago Mello, analistas do Bradesco BBI, que escreveram relatório sobre o tema nesta semana.
Na avaliação de ambos, se os frigoríficos apostarem nos produtos à base de vegetais, eles poderão ter um potencial aumento de geração de caixa (Ebitda) de 13%, no caso da JBS e da Marfrig. Já no caso da BRF, o percentual é de 6%. Isso, para cada 5% da receita que for destinada a esse tipo de produção.
Mas empresas já começaram a se mexer. Ao ser questionada, a JBS respondeu que uma das suas unidades de negócio, a Seabra, já desenvolveu e lançou no mês passado um hambúrguer vegano, que combina soja, beterraba , trigo, alho e cebola.
Apesar de a iniciativa ser interessante, ela é a única que a empresa possui no momento. Já a Marfrig informou que está estudando investir na área, mas que não há nada além disso.
Grande diferencial
E o motivo das mudanças é simples. Segundo análises feitas por Fontanesi, a companhia norte-americana alcançou uma capitalização de mercado de US$ 9 bilhões, o que representa 60% da capitalização de mercado da JBS. E há um detalhe: a Beyond Meat possui apenas 1% da receita do frigorífico. Logo, há bastante potencial se a JBS investir nesse tipo de segmento.
Ainda assim, o analista pondera: "não está claro quanto dos US$ 1,4 trilhões do mercado de carne animal podem ser convertidos em uma produção baseada em carne vegetal. Mesmo assim, nós estimamos que o segmento possa trazer um aumento de 80% nos preços em relação aos produtos tradicionais e possa aumentar o risco sobre o setor de frigoríficos (Beyond Meat apresentou uma margem de 27% no primeiro trimestre de 2019, enquanto as brasileiras tiveram uma margem bruta média de 14%".
Leia Também
Na prática, a margem bruta mostra o potencial competitivo que uma empresa tem em relação às demais do seu setor. Para fazer o seu cálculo, os analistas olham o lucro bruto e dividem o seu valor pela receita líquida da companhia.
Até onde vai a Beyond Meat?
Depois de fazer a abertura de capital na Nasdaq e de levantar US$ 241 milhões com uma oferta de 9,63 milhões de ações, a Beyond Meat segue em alta e com novidades. Na semana passada, a companhia anunciou que passará a vender carne moída com gosto, aparência e até cozimento melhor do que os bifes de carne animal.
Para desenvolver a novidade, a empresa usou óleo e manteiga de coco, além de extrato de maçã e outros ingredientes para deixar a carne com aparência mais próxima da verdadeira.
E a ideia é continuar usando o valor captado para investir na fábrica, expandir pesquisas e desenvolvimento de produtos e impulsionar a parte de marketing do negócio. Com isso, a expectativa é que a Beyond Meat consiga expandir para além dos Estados Unidos, onde os seus hambúrgueres já são populares.
Pouco conhecida
Apesar de não ser nada conhecida no Brasil, a companhia norte-americana representa uma versão mais alternativa de comida vegana. No ano passado, a empresa obteve receita de US$ 88 milhões, o que representa mais do que o dobro do registrado no ano anterior.
Ainda assim, ela não obteve lucro. Em 2018, ela registrou prejuízo líquido de US$ 29,89 milhões, o que representa uma leve melhora em relação a 2017 em que o prejuízo foi de US$ 30,38 milhões.
Mas há quem aposte alto nela. Entre os investidores da empresa estão figuras importantes como o ator Leonardo DiCaprio e o fundador da Microsoft Bill Gates.
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
