Em live no “Facebook”, o presidente Jair Bolsonaro agradeceu “penhoradamente” a conversa que teve com lideranças políticas ao longo desta quinta-feira. Os temas tratados foram "questões partidárias, governabilidade e nova Previdência".
Bolsonaro voltou a reforçar o que já havia dito no “Twitter”, que “não tratamos de cargos”, e que todos têm o perfeito entendimento de querer colaborar não com o governo, mas com o Brasil. “O Brasil está acima dos nossos interesses”.
Ao comentar notícia do “Valor Econômico”, que noticiou que uma das lideranças que estiveram com o presidente não teria pedido nada, pois temia estar sendo gravado, Bolsonaro falou se tratar de “fake news”.
“Pelo amor de Deus. Isso não existe. Jamais darei qualquer oportunidade para que seja quebrada a confiança entre nós”, afirmou.
Na sequência, Bolsonaro disse acreditar no parlamento brasileiro, em um gesto importante, pois vinha sendo acusado de insistentemente criminalizar a política e dificultar a articulação no Congresso.
“Eu acredito no parlamento brasileiro, acredito que o parlamento brasileiro vai fazer a sua parte não só na questão da reforma da Previdência como nas demais propostas”, afirmou.
Outros temas
Bolsonaro estava acompanhado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sério Moro, e do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.
Moro falou sobre ação para combate à pedofilia e também de sua chegada ao “Twitter”. Em tom de brincadeira, disse que se a ideia der errado, a culpa será do presidente. Moro também falou que seu projeto anticrime está com boa receptividade no Congresso.
Heleno retomou algo que também foi dito por Bolsonaro, afirmando que a viagem a Israel não significa um afastamento dos países árabes. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, vai se encontrar com líderes da comunidade árabe para potencializar os negócios. “Queremos ampliar os negócios com o mundo todo”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro falou, ainda, que pretende mudar o artigo 81 da Constituição que “relativiza a propriedade privada”.