Cade vai investigar se Itaú usou armas proibidas na ‘guerra das maquininhas’
Órgão de defesa da concorrência determinou que Itaú deixe de exigir conta no banco para lojista ter acesso à redução de 30 para 2 dias no prazo de recebimento das vendas no cartão de crédito
A superintendência do Cade, órgão de defesa da concorrência, decidiu abrir um processo administrativo para investigar se o Itaú Unibanco se valeu de armas proibidas na chamada "guerra das maquininhas" de cartão.
Em maio, o maior banco privado brasileiro lançou uma ofensiva ao reduzir de 30 para 2 dias o prazo de pagamento aos lojistas nas vendas realizadas nos cartões de crédito pelas maquininhas da Rede, a empresa de adquirência do grupo.
Para o órgão antitruste, essa prática pode revelar supostas condutas anticompetitivas do Itaú. Embora reduza o custo para os lojistas no curto prazo, o Cade avalia que a campanha pode gerar distorções e comprometer a competição no setor em médio prazo.
"Nesse sentido, concluiu ser necessário aprofundar a análise de potenciais eficiências geradas por essa conduta no mercado de credenciamento e captura de transações", informou o órgão, em comunicado.
Outro problema potencial, na visão do Cade, é que a redução do prazo de pagamento só acontece para os estabelecimentos com domicílio bancário no Itaú. Como medida preventiva, o Cade determinou que o banco deixe de exigir essa condição para oferecer o prazo de dois dias para aos lojistas.
O Itaú também terá de comunicar os clientes que já aderiram à promoção que não há necessidade de manter conta no banco para ter manter o recebimento das vendas no prazo de dois dias.
Procurado, o banco informou que a Rede não foi ainda intimada, mas disse que sua operação "é pró-competitiva e beneficia milhões de clientes ao isentá-los de uma taxa que impacta de maneira relevante o pequeno e médio negócio".
No pregão da bolsa, as ações preferenciais do Itaú (ITUB4) eram negociadas em queda de 0,27% por volta das 14h15, cotadas a R$ 36,46. Leia também nossa cobertura de mercados.
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