🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Bolsa e dólar no mês

Dólar termina o mês cotado a R$ 4,24; Ibovespa ‘sobrevive’ e avança 0,95% em novembro

Em pregão esvaziado e muito volátil nesta sexta, moeda americana teve fôlego extra de 0,60% e acumulou ganho de quase 6% no mês; Ibovespa fechou em queda, mas terminou novembro no azul

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
29 de novembro de 2019
18:45 - atualizado às 9:34
Dólar balão
Imagem: Shutterstock

A última sexta-feira de novembro (29) teve um pregão muito volátil para a bolsa brasileira e de pouca liquidez global. Depois de fortes altos e baixos ao longo do dia, o Ibovespa fechou com apenas uma leve queda de 0,05%, aos 108.233,28 pontos, depois de ter operado abaixo dos 108 mil pontos por boa parte do dia. Já o dólar à vista viu um pregão de alta firme, terminando o dia com alta de 0,60%, aos R$ 4,2407.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com volume reduzido em Nova York, em razão do feriado de Ação de Graças ontem e término do pregão às 15h (horário de Brasília), os investidores não quiseram assumir muito risco. Além disso, mantiveram-se cautelosos em relação à guerra comercial entre Estados Unidos e China, já que o presidente Donald Trump assinou uma lei em apoio aos protestos em Hong Kong.

A medida é vista como algo que pode colocar pressão nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, e levar a uma retaliação por parte do gigante asiático.

Tanto as bolsas asiáticas, como as europeias e americanas fecharam em baixa, o que acabou contaminando o Ibovespa por aqui.

Em Nova York, o Dow Jones teve baixa de 0,38%, fechando aos 28.056,47 pontos; o S&P 500 caiu 0,38%, fechando aos 3.414,54 pontos; e o Nasdaq terminou o pregão em queda de 0,46%, aos 5.665,47 pontos. Os índices também foram afetados pela queda nos preços do petróleo, que derrubou as ações de petroleiras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Ibovespa termina a semana em queda de 0,42%, mas conseguiu fechar o mês em alta de 0,95%. Mas, sem dúvida, a grande "estrela" do mês foi o dólar, que fecha a semana com ganho de 1,14% e o mês com alta de nada menos que 5,77%. Confira a matéria com o balanço dos investimentos do mês.

Leia Também

Nesta sexta, a moeda americana teve a sua alta afetada pela "briga" entre comprados e vendidos para a formação da taxa PTAX do mês, a cotação calculada pelo Banco Central. O dólar PTAX acabou fechando em queda de 0,56% no dia, mas alta de 5,49% no mês, a R$ 4,2240.

Apesar disso, os juros futuros não foram contaminados nesta sexta. Os contratos de DI futuro com vencimento em janeiro de 2021 subiram de 4,689% para 4,700%; já os contratos com vencimento em janeiro de 2023 tiveram leve queda de 5,891% para 5,89%. Os juros para janeiro de 2027 tiveram queda de 6,871% para 6,85%.

No mês, porém os juros futuros viram forte alta a reboque da valorização do dólar, impactando negativamente os preços dos títulos de renda fixa prefixados ou atrelados à inflação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Queda do petróleo impactou Petrobras nesta sexta

As ações da Petrobras tiveram forte queda hoje em razão do recuo dos preços do petróleo no mercado internacional. A Arábia Saudita estaria insatisfeita com o comportamento de outras nações envolvidas no acordo liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para conter a produção.

Sendo assim, os sauditas estão sinalizando que não estariam mais dispostos a compensar o não cumprimento do acordo pelos outros países.

Os preços da commodity ampliaram as perdas após informações de que empresas russas propuseram que não haja alteração nas cotas de produção dos países da Opep e aliados (Opep+), que se reúnem na próxima semana.

Em Londres, os contratos futuros de petróleo tipo Brent com vencimento em fevereiro fecharam em baixa de 4,39%, enquanto aqueles com vencimento em janeiro fecharam em queda de 2,25%. Já o WTI, negociado em Nova York, fechou em queda de 5,06% no contrato para janeiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam em baixa de 1,29%, e as ordinárias (PETR3) caíram de 1,23%.

Só tivemos olhos para o dólar

O mês de novembro foi marcado por uma sucessão de recordes no mercado de câmbio. Pela primeira vez, o dólar à vista fechou acima do patamar psicológico de R$ 4,20, marcando uma nova máxima de fechamento (R$ 4,2586) e intradiária (R$ 4,2772).

A moeda americana foi pressionada pelo clima de incerteza política na América Latina devido a crises e tensões sociais. Os protestos no Chile e na Bolívia, bem como a crise econômica argentina fazem o Brasil ficar mal na fita por uma questão regional. A aversão a risco em relação a países emergentes aumentou.

A derrubada, pelo Supremo Tribunal Federal, da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, o que levou à soltura do ex-presidente Lula, colocaram ainda mais lenha na fogueira, deixando o mercado temeroso de que o retorno do petista à vida pública pudesse intensificar ainda mais a polarização política do país e levar a protestos também por aqui.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Também ocorreu uma grande frustração do mercado com o resultado dos leilões de petróleo ocorridos no início do mês. Os investidores haviam se posicionado para um alívio na cotação da moeda americana, projetando uma forte participação de empresas estrangeiras, com consequente entrada de dólares no país. Mas o gringo preferiu ficar de fora.

Lá fora, as incertezas com a guerra comercial levam os investidores a buscarem proteção no dólar, o que tem impedido a moeda americana de se enfraquecer globalmente mesmo quando as bolsas sobem.

E nesta última semana, uma fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, levou a um novo rali da moeda. Ele recomendou aos investidores que se acostumassem com juros mais baixos e câmbio mais alto - segundo ele, a atual conjuntura econômica faz com que a taxa de equilíbrio do dólar seja mais alta.

Com tudo isso, o Ibovespa acabou ficando meio apagado, mas também bateu recorde em novembro. No início do mês, chegou a fechar acima dos 109 mil pontos pela primeira vez na história, mas a alta foi seguida por um movimento de realização nos lucros.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As idas e vindas no front da guerra comercial entre EUA e China, a aversão a risco internacional a mercados emergentes e a ausência de noticiário positivo por aqui impediram o índice de buscar novos recordes.

Mesmo assim, dados mostrando alguma recuperação na nossa economia e avaliações otimistas de instituições financeiras estrangeiras para a bolsa brasileira em 2020 contribuíram para dar ao índice um saldo positivo no fim das contas.

Com Estadão Conteúdo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EFEITO MCMV

Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques

12 de novembro de 2025 - 20:03

A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora

APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

ESTÁ ARRISCADO DEMAIS?

Fundo Verde diminui exposição a ações de risco no Brasil, apesar de recordes na bolsa de valores; é sinal de atenção?

12 de novembro de 2025 - 10:25

Fundo Verde reduz exposição a ações brasileiras, apesar de recordes na bolsa, e adota cautela diante de incertezas globais e volatilidade em ativos de risco

FIM DO TREINO?

Exclusivo: Pátria prepara saída da Smart Fit (SMFT3); leilão pode movimentar R$ 2 bilhões, dizem fontes

12 de novembro de 2025 - 8:35

Venda pode pressionar ações após alta de 53% no ano; Pátria foi investidor histórico e deve zerar participação na rede de academias.

MERCADOS

Ibovespa atinge marca histórica ao superar 158 mil pontos após ata do Copom e IPCA; dólar recua a R$ 5,26 na mínima

11 de novembro de 2025 - 12:57

Em Wall Street, as bolsas andaram de lado com o S&P 500 e o Nasdaq pressionados pela queda das big techs que, na sessão anterior, registraram fortes ganhos

NÃO TÃO VACA LEITEIRA

Ação da Isa Energia (ISAE4) está cara, e dividendos não saltam aos olhos, mas endividamento não preocupa, dizem analistas

11 de novembro de 2025 - 6:03

Mercado reconhece os fundamentos sólidos da empresa, mas resiste em pagar caro por uma ação que entrega mais prudência do que empolgação; veja as projeções

O QUE FAZER COM AS AÇÕES?

Esfarelando na bolsa: por que a M.Dias Branco (MDIA3) cai mais de 10% depois do lucro 73% maior no 3T25?

10 de novembro de 2025 - 15:05

O lucro de R$ 216 milhões entre julho e setembro não foi capaz de ofuscar outra linha do balanço, que é para onde os investidores estão olhando: a da rentabilidade

NÃO TEM MAIS COMO CONTINUAR

Não há mais saída para a Oi (OIBR3): em “estado falimentar irreversível”, ações desabam 35% na bolsa

10 de novembro de 2025 - 12:30

Segundo a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, a Oi está em “estado falimentar” e não possui mais condições de cumprir o plano de recuperação ou honrar compromissos com credores e fornecedores

AO INFINITO E ALÉM

Ibovespa bate mais um recorde: bolsa ultrapassa os 155 mil pontos com fim do shutdown dos EUA no radar; dólar cai a R$ 5,3073

10 de novembro de 2025 - 12:17

O mercado local também deu uma mãozinha ao principal índice da B3, que ganhou fôlego com a temporada de balanços

DE CARA NOVA

Adeus ELET3 e ELET5: veja o que acontece com as ações da Axia Energia, antiga Eletrobras, na bolsa a partir de hoje

10 de novembro de 2025 - 9:51

Troca de tickers nas bolsas de valores de São Paulo e Nova York coincide com mudança de nome e imagem, feita após 60 anos de empresa

A BOLSA NAS ELEIÇÕES

A carteira de ações vencedora seja quem for o novo presidente do Brasil, segundo Felipe Miranda

9 de novembro de 2025 - 15:31

O estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual diz quais papéis conseguem suportar bem os efeitos colaterais que toda votação provoca na bolsa

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa desafia a gravidade e tem a melhor performance desde o início do Plano Real. O que esperar agora?

9 de novembro de 2025 - 10:30

Em Wall Street, as bolsas de Nova York seguiram voando às cegas com relação à divulgação de indicadores econômicos por conta do maior shutdown da história dos EUA, enquanto os valuations esticados de empresas ligadas à IA seguiram como fonte de atenção

DISNEY GARANTIDA?

Dólar em R$ 5,30 é uma realidade que veio para ficar? Os 3 motivos para a moeda americana não subir tão cedo

8 de novembro de 2025 - 16:43

A tendência de corte de juros nos EUA não é o único fato que ajuda o dólar a perder força com relação ao real; o UBS WM diz o que pode acontecer com o câmbio na reta final de 2025

A SEMANA NA BOLSA

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa e Minerva (BEEF3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações

8 de novembro de 2025 - 11:31

O principal índice da bolsa brasileira acumulou valorização de 3,02% nos últimos cinco pregões e encerrou a última sessão da semana no nível inédito dos 154 mil pontos

HORA DE COMPRAR?

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da Cogna (COGN3) desabaram mesmo depois de um “trimestre limpo”?

7 de novembro de 2025 - 18:11

As ações passaram boa parte do dia na lanterna do Ibovespa depois do balanço do terceiro trimestre, mas analistas consideraram o resultado como positivo

REAÇÃO AO BALANÇO

Fred Trajano ‘banca’ decisão que desacelerou vendas: “Magalu nunca foi de crescer dando prejuízo, não tem quem nos salve se der errado”

7 de novembro de 2025 - 12:25

A companhia divulgou os resultados do segundo trimestre ontem (6), com queda nas vendas puxada pela desaceleração intencional das vendas no marketplace; entenda a estratégia do CEO do Magazine Luiza

FOME DE CRESCER

Fome no atacado: Fundo TRXF11 compra sete imóveis do Atacadão (CAFR31) por R$ 297 milhões e mantém apetite por crescimento

7 de novembro de 2025 - 10:17

Com patrimônio de R$ 3,2 bilhões, o fundo imobiliário TRXF11 saltou de 56 para 74 imóveis em apenas dois meses, e agora abocanhou mais sete

FECHAMENTO DOS MERCADOS

A série mais longa em 28 anos: Ibovespa tem a 12ª alta seguida e o 9° recorde; dólar cai a R$ 5,3489

6 de novembro de 2025 - 18:58

O principal índice da bolsa brasileira atingiu pela primeira vez nesta quinta-feira (6) o nível dos 154 mil pontos. Em mais uma máxima histórica, alcançou 154.352,25 pontos durante a manhã.

TOUROS E URSOS #246

A bolsa nas eleições: as ações que devem subir com Lula 4 ou com a centro-direita na Presidência — e a carteira que ganha em qualquer cenário

6 de novembro de 2025 - 13:00

Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e sócio do BTG Pactual, fala sobre como se posicionar para as eleições de 2026 e indica uma carteira de ações capaz de trazer bons resultados em qualquer cenário

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar