🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Otimismo na bolsa

Firme e forte: Ibovespa engata a quarta alta seguida e chega a mais um recorde

O Ibovespa aproveitou-se da ausência de fatores negativos e do bom desempenho das ações da Petrobras para fechar em alta e cravar mais um recorde

Victor Aguiar
Victor Aguiar
5 de dezembro de 2019
18:37 - atualizado às 10:47
Selo Mercados FECHAMENTO Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Parecia que o rali dos ativos brasileiros seria interrompido nesta quinta-fera (5). Logo no início do dia, o Ibovespa operava em queda e o dólar à vista subia, sinalizando uma sessão mais cautelosa por parte dos agentes financeiros. Afinal, não havia nenhuma novidade no horizonte que justificasse uma postura mais agressiva.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas o contrário também era válido, já que tampouco havia algum fator que inspirasse um cuidado maior às operações. Em linhas gerais, o cenário continuava o mesmo dos últimos dias: no exterior, reina o otimismo em relação ás negociações comerciais entre EUA e China; por aqui, prevalece o bom humor quanto à recuperação da economia local.

Nesse cenário, o tom mais prudente visto no início da sessão foi dando lugar a um tom mais animado às negociações, tanto no Ibovespa quanto no dólar à vista. E, em pouco tempo, ambos viraram de mão, dando continuidade ao alívio dos últimos dias.

O Ibovespa, por exemplo, chegou a subir aos 111.072,80 pontos (+0,70%) no melhor momento do dia, cravando um novo recorde intradiário. O índice perdeu força e fechou em alta de apenas 0,29%, aos 110.622,27 pontos — ainda assim, um novo topo histórico, em termos de encerramento.

Com os ganhos de hoje, o Ibovespa chegou ao quarto pregão consecutivo em alta — é a melhor sequência desde outubro, quando chegou a completar seis sessões consecutivas no campo positivo. Desde o início da semana, o índice acumula uma valorização de 2,21%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E o dólar à vista? Bem, no mercado de câmbio, a reação foi um pouco mais lenta: a divisa americana permaneceu em alta durante toda a manhã, invertendo a tendência apenas depois do almoço. Ao fim do dia, o dólar caiu 0,34% a R$ 4,1882 — também foi a quarta sessão consecutiva de alívio.

Leia Também

O real, assim, juntou-se às demais moedas de países emergentes, que também se valorizaram hoje. Desde segunda-feira, o dólar à vista já cai 1,24%.

Conversas da guerra

Lá fora, autoridades de Pequim disseram que o diálogo comercial com os EUA continua em andamento, apesar dos recentes atritos entre os países nos assuntos ligados aos protestos sociais em Hong Kong.

Essa sinalização trouxe algum sentimento positivo aos agentes financeiros, mas o front da guerra comercial ainda inspira cuidados. Afinal, os Estados Unidos começarão a implantar uma nova rodada de tarifas às importações da China no próximo dia 15 — e, ao menos por enquanto, não há avanços concretos nas negociações para barrar essas sobretaxas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesse cenário, as bolsas americanas hesitaram em assumir um tom amplamente positivo, passando boa parte do dia ao redor da estabilidade. No fechamento, o Dow Jones teve alta de 0,10%, o S&P 500 subiu 0,15% e o Nasdaq 0,05%.

Por aqui, contudo, alguns fatores domésticos ajudaram a dar forças ao Ibovespa, com destaque para a perspectiva de recuperação da economia do Brasil, após os dados animadores do PIB no terceiro trimestre e da produção industrial em outubro. Mas não apenas isso: nesta quinta-feira, uma empresa em particular deu uma mãozinha à bolsa.

Otimismo com a Petrobras

Um dos motores por trás da nova sessão de ganhos do Ibovespa foi o bom desempenho dos papéis da Petrobras: as ações PN da estatal (PETR4) subiram 1,31%, enquanto as ONs (PETR3) tiveram ganho de 1,30%.

Ontem, a companhia realizou um evento dedicado a analistas e investidores nos Estados Unidos, transmitindo uma mensagem positiva acerca do futuro. Casas como o BTG Pactual e o Credit Suisse mostraram-se otimistas quanto às perspectivas para a estatal, o que dá forças aos papéis da companhia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, o petróleo não cedeu a um movimento de realização de lucros, mesmo após os ganhos expressivos da sessão passada. O WTI com vencimento em janeiro ficou estável, enquanto o Brent para fevereiro subiu 0,61%.

Vale lembrar que a reunião semanal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados — grupo conhecido como Opep+ — está em andamento, e há a expectativa quanto a um anúncio de manutenção no corte de produção da commodity, o que elevaria os preços do produto.

Bancos avançam

O clima de otimismo em relação à economia doméstica também deu forças às ações do setor bancário. Bradesco ON (BBDC3) liderou o grupo, com alta de 0,69%, enquanto Bradesco PN (BBDC4) subiu 0,41% e as units do Santander Brasil (SANB11) tiveram ganho de 0,22% — as exceções foram Banco do Brasil ON (BBAS3), em baixa de 0,86%, e Itaú Unibanco PN (ITUB4) com queda de 0,14%.

Top 5

Confira as cinco ações de melhor desempenho do Ibovespa no momento:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • Cielo ON (CIEL3): +5,21%
  • Weg ON (WEGE3): +2,99%
  • Bradespar PN (BRAP4): +2,85%
  • Equatorial ON (EQTL3): +2,11%
  • Magazine Luiza ON (MGLU3): +1,86%

Veja também as cinco maiores quedas do índice:

  • Ultrapar ON (UGPA3): -2,12%
  • MRV ON (MRVE3): -1,66%
  • Raia Drogasil ON (RADL3): -1,60%
  • Via Varejo ON (VVAR3): -1,38%
  • NotreDame Intermédica ON (GNDI3): -1,20%

Dólar vira para queda

O dólar à vista iniciou o dia sob pressão e chegou a tocar o nível de R$ 4,22 na máxima do dia, em meio ao cenário estrutural para a moeda: diferencial de juros em queda, menor apelo do carry trade e remessas mais volumosas de divisas ao exterior — um fator comum no encerramento do ano.

Mas, segundo o operador de câmbio da corretora Correparti, Ricardo Gomes Filho, esse patamar mais elevado da divisa provocou um movimento de venda no mercado futuro — o que, consequentemente, puxou a cotação da moeda para baixo no segmento à vista.

"É uma faixa de flutuação absolutamente normal", diz Gomes Filho, referindo-se ao intervalo entre R$ 4,18 e R$ 4,22. "Não há nenhum fator macroeconômico mais relevante, tudo segue sob controle".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O operador da Correparti ainda lembra que, no fim de ano, o volume de negociações do mercado de câmbio tende a cair bastante, o que deixa as operações mais sujeitas à volatilidade. Ele ainda ressalta que, ao mudar de tendência, o real ficou em linha com os pares no exterior, que também se valorizaram em relação ao dólar.

Divisas como o peso mexicano, o rublo russo, o peso chileno, o rand sul-africano e o peso colombiano, entre outras, ganharam terreno pelo segundo dia seguido. E mesmo as moedas fortes também conseguiram passar por uma onda de alívio: o índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta com as principais divisas do mundo, caiu 0,23%.

"O investidor sai da proteção, da segurança, e se expõe mais ao risco. O ambiente externo está melhor, em meio às negociações EUA-China", diz Gomes Filho. "Não tem nenhum vento ruim lá fora, e, por aqui, o ambiente também é bom".

Juros em alta

As curvas de juros não acompanharam o alívio do dólar nesta tarde e fecharam em leve alta. Veja como ficaram os principais DIs nesta quinta-feira:

  • Janeiro/2021: de 4,67% para 4,70%;
  • Janeiro/2023: de 5,82% para 5,85%;
  • Janeiro/2025: de 6,42% para 6,44%;
  • Janeiro/2027: de 6,73% para 6,77%

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574

3 de novembro de 2025 - 11:53

Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP

PARA FECHAR COM CHAVE DE OURO

A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde

1 de novembro de 2025 - 13:08

Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.

A SEMANA DOS MERCADOS

Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803

31 de outubro de 2025 - 18:15

O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões

REAÇÃO AOS RESULTADOS

Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?

31 de outubro de 2025 - 12:20

As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques

DINHEIRO EXTRA

A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG

30 de outubro de 2025 - 16:24

Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra

REAÇÃO AO RESULTADO

Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço

30 de outubro de 2025 - 8:56

Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar