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Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Devagar, devagarinho

Ibovespa fica praticamente no zero a zero, aguardando novidades no front político

O feriado no meio da semana gera uma onda de calmaria em Brasília — e, como resultado, o Ibovespa e o dólar tiveram um dia de poucas emoções

Victor Aguiar
Victor Aguiar
29 de abril de 2019
10:27 - atualizado às 18:45
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Tanto o Ibovespa quanto o dólar ficaram perto da estabilidade nesta segunda-feira - Imagem: Seu Dinheiro

O Ibovespa e o dólar tiveram um dia fraco. Ambos passaram boa parte da sessão oscilando ao redor da estabilidade, sem um grande fator para dar direção às negociações — e tudo isso por causa do cenário político.

E não que alguma notícia bombástica tenha trazido cautela extrema ao mercado. Pelo contrário: com Brasília às moscas por causa do feriado do meio da semana, o noticiário político entrou em compasso de espera.

E o mercado local, extremamente dependente da pauta política, foi junto: o Ibovespa fechou o dia em queda de 0,05%, aos 96.187,75 pontos, enquanto o dólar à vista teve alta de 0,24%, a R$ 3,9409.

No início do dia, o principal índice da bolsa brasileira até chegou a dar indícios de que poderia engatar uma recuperação, tocando os 97.123,09 pontos na máxima (+0,92%). No entanto, esse movimento rapidamente perdeu força, em meio à ausência de notícias relevantes no front político.

A fraqueza também é evidenciada pelo baixo volume de negociações. o Ibovespa encerrou o pregão desta segunda-feira com giro financeiro de R$ 10,4 bilhões — apenas os pregões de 6 de março (quarta-feira de cinzas, com R$ 8,68 bilhões) e 22 de abril (R$ 10,117 bilhões) tiveram montantes inferiores em 2019.

Já o dólar oscilou dentro de uma faixa relativamente estreita ao longo do dia: entre R$ 3,9216 (-0,25%) e R$ 3,9446 (+0,33%), também em meio ao marasmo local.

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Vazio

Isso tudo porque, com Brasília esvaziada, é baixa a perspectiva de algum avanço na reforma da Previdência ao longo dos próximos dias — e mesmo a articulação política parece ter dado uma pausa.

"Estaremos fechados na quarta-feira, mas nos Estados Unidos será um dia normal, com decisão de política monetária do Fed. Sem fatos novos, creio que ninguém vai querer ficar posicionado", comenta um operador.

Há a perspectiva de que o calendário para os trabalhos da comissão especial da Câmara seja definido amanhã (30) — as sessões para discussão da reforma pelo colegiado deve ter início apenas na semana que vem.

Mas, em termos de noticiário, o mercado teve pouco material para trabalhar hoje. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltou a afirmar que o foco da casa, agora, é a reforma da Previdência. E, em Ribeirão Preto, o presidente Jair Bolsonaro anunciou linhas de crédito e seguro para o agronegócio.

Isso foi muito pouco para que o mercado assumisse riscos. "O cenário externo até ajudou um pouco, mas aqui a gente ficou de lado. Falta alguma manchete", diz outro operador.

Lá fora, as bolsas americanas fecharam o dia no azul, embora sem mostrar ganhos intensos: o Dow Jones teve alta de 0,04%, o S&P 500 avançou 0,11% e o Nasdaq subiu 0,19% — o S&P 500 atingiu um novo recorde de fechamento, aos 2.943 pontos. No mercado de câmbio, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta com as principais divisas do mundo, manteve-se em leve queda ao longo da tarde.

Na comparação com as divisas de países emergentes, o dólar teve um dia misto, perdendo terreno ante o rublo russo e o rand sul-africano, mas ganhando força em relação ao peso mexicano, ao peso colombiano e ao peso chileno. E, em meio à fraqueza no noticiário político, o real fez companhia às demais moedas latino-americanas.

As curvas de juros também tiveram um dia de poucas movimentações. Os DIs para janeiro de 2020 subiram de 6,56% para 6,59%, e os DIs para janeiro de 2021 avançaram de 7,11% para 7,14%. Na ponta longa, as curvas com vencimento em janeiro de 2023 tiveram alta de 8,24% para 8,26%, e as com vencimento em janeiro de 2025 foram  de 8,77% para 8,78%.

Agitação na Petrobras

As ações da Petrobras fecharam sem direção única, refletindo o noticiário corporativo agitado a respeito da empresa. Os papéis ON caíram 0,46%, enquanto os PN avançaram 0,44%.

Em entrevista ao Broadcast, o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, disse que a empresa quer se desfazer de seus negócios de distribuição de gás e da rede de postos de combustíveis no Uruguai — a petroleira colocará à venda a rede com 70 postos naquele país.

Além disso, o conselho de administração da companhia autorizou a venda de oito refinarias e de participação na BR Distribuidora, "permanecendo a Petrobras como acionista relevante".

Hypera sobe forte

As ações ON da Hypera lideraram os ganhos do Ibovespa nesta segunda-feira, com alta de 5,96%, com o mercado digerindo os resultados trimestrais da companhia — entre janeiro e março de 2019, a empresa teve lucro líquido de R$ 321,2 milhões, alta de 7,1% ante o mesmo intervalo de 2018, mas a receita líquida recuou 58,7% na mesma base de comparação, para R$ 383,6 milhões.

Em relatório, o BTG Pactual diz que a forte queda na receita já era esperada, em meio ao processo de redução de capital de giro e de estoque que está atualmente em andamento na empresa. No entanto, o banco diz esperar por uma recuperação gradual na receita ao longo de 2019, com a margem bruta voltando aos níveis de 2018 no ano que vem.

Dadas as expectativas para o futuro, O BTG elevou o preço-alvo para as ações da Hypera, de R$ 29 para R$ 30, mantendo recomendação de compra para os papéis.

Sinal amarelo no Smiles

Os papéis do Smiles apareceram entre os piores desempenhos do Ibovespa hoje, em queda de 1,36%. A empresa encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 141,9 milhões, queda de 8,5% na comparação com os primeiro três meses de 2018.

No entanto, o mercado também repercute negativamente a notícia de que a Gol poderá reajustar os preços que cobra do Smiles cada vez que um cliente troca suas milhas por passagens aéreas — assim, há a possibilidade de que mais milhas Smiles sejam necessárias para comprar bilhetes da Gol.

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