🔴VEM AÍ ONDE INVESTIR NO 2º SEMESTRE – DE 1 A 4 DE JULHO – INSCREVA-SE GRATUITAMENTE

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Mais perto dos 100 mil pontos

Ibovespa acumula ganho de 1,78% na semana; dólar vai a R$ 3,87

Apesar de alguma turbulência em Brasília nos últimos dias, a semana termina com uma percepção mais positiva em relação à articulação política — e isso deu força aos mercados

Victor Aguiar
Victor Aguiar
5 de abril de 2019
10:16 - atualizado às 12:51
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Ibovespa voltou aos 97 mil pontos, de olho no cenário político e no exterior positivo - Imagem: Seu Dinheiro

Acompanhar o dia a dia dos mercados é lembrar constantemente de um mantra: as coisas mudam rápido e as verdades absolutas podem ser derrubadas em pouquíssimo tempo.

Vejamos o comportamento do Ibovespa nesta semana: na terça-feira, os temores de que a proposta de reforma da Previdência poderia passar por um processo de desidratação no Congresso colocaram o índice no campo negativo.

Na quarta-feira, os desentendimentos entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara pioraram ainda mais o sentimento dos mercados.

E hoje, apenas dois dias depois, como está o Ibovespa?

Muito bem, obrigado: o índice terminou o pregão desta sexta-feira em alta de 0,83% aos 97.108,17 pontos — o maior nível de fechamento desde 20 de março. Com o avanço de hoje, o Ibovespa fechou a semana com ganho acumulado de 1,78%.

O dólar à vista mostrou tendência semelhante: hoje, encerrou em alta de 0,38%, a R$ 3,8718, mas, na semana, a moeda americana acumulou queda de 1,13%.

Leia Também

O que mudou?

Em termos concretos, pouca coisa — a proposta de reforma da Previdência segue em análise na CCJ, sem grandes avanços na tramitação. Mas, em termos de percepção de risco, há uma melhora sensível no ambiente.

"Na quinta-feira, o Bolsonaro já veio com um discurso de aproximação, conversando com os líderes partidários", lembra Filipe Villegas, analista da Genial Investimentos. "Isso ajudou e, no fim das contas, apesar do estresse, a bolsa está mais animada, acreditando mais no poder de articulação do governo".

Assim, apesar de toda a turbulência do meio da semana — e da infame discussão entre Guedes e o deputado Zeca Dirceu na noite de quarta-feira — a semana terminou com um clima mais ameno.

Mas, obviamente, esse otimismo não é eterno. "Nessa faixa entre 95 e 100 mil pontos, fica evidente que a bolsa fica muito sensível a qualquer tipo de notícia, especialmente as negativas", diz Villegas. "O mercado segue mais confiante, mas, ao mesmo tempo, com o pé atrás".

Afinal, as coisas mudam rápido e as verdades absolutas podem ser derrubadas em pouquíssimo tempo.

Ajuda do exterior

Mas nem só de Brasília vive o mercado: lá fora, a semana foi de noticiário agitado — e o clima foi de otimismo.

Dados fortes da indústria chinesa impulsionaram os mercados globais no início da semana, diminuindo a tensão em relação ao crescimento econômico no mundo. E, ao longo da semana, sinais de que Estados Unidos e China estariam mais próximos de um acordo comercial também serviram para melhorar o humor no exterior.

Hoje, dados mais fortes que o esperado do mercado de trabalho americano trouxeram otimismo renovado às negociações: o Dow Jones fechou em alta de 0,15%, o S&P 500 avançou 0,46% e o Nasdaq teve ganho de 0,59%.

Nessa onda de notícias favoráveis, chama a atenção o desempenho do S&P 500, que acumulou alta de 2,05% na semana e teve hoje o sétimo pregão seguido de alta.

Sextou?

Por aqui, declarações dadas pelos principais atores políticos ao longo da manhã, somadas ao tom positivo visto nas bolsas americanas, deram ânimo ao Ibovespa.

Guedes, por exemplo, disse a uma platéia de empresários em Campos do Jordão (SP) que é preciso fazer "já" a reforma da Previdência — e que ela tem de ser potente. O ministro também fez afagos à classe política, afirmando que Bolsonaro tem dado apoio e está mostrando "grandeza extraordinária".

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, também estiveram no evento e deram declarações mostrando maior sintonia entre governo e Congresso — o que aumenta a confiança do mercado em relação à tramitação da reforma da Previdência.

"Considerando tudo, foi um dia de agenda bem positiva para os mercados brasileiros", diz Victor Cândido, economista-chefe da Guide Investimentos. "O tom lá fora é positivo e, aqui dentro, melhorou um pouco mais o humor [em relação ao cenário político]. É normal que a bolsa dê uma puxada".

Assim, o Ibovespa aproveitou para romper a barreira dos 97 mil pontos: fechou em alta de 0,83%, aos 97.108,17 pontos. Já o dólar à vista ainda mostra certa reticência, buscando indícios mais concretos de avanço nas discussões da reforma — como resultado, a moeda americana subiu 0,38%, a R$ 3,8718.

Já as curvas de juros aproveitam o ambiente de tranquilidade e fecharam em queda: os DIs com vencimento em janeiro de 2020 caíram de 6,501% para 6,47%, e os com vencimento em janeiro de 2021 recuaram de 7,06% para 7,03%. Entre as curvas longas, as para janeiro de 2023 foram de 8,18% para 8,14%.

Petrobras ganha terreno

As ações da Petrobras fecharam em alta nesta sexta-feira, beneficiadas pelo tom positivo do petróleo WTI (+1,58%) e Brent (+1,35%) no exterior. As ações ON da estatal subiram 2,23%, e as PN avançaram 1,09%.

Ao longo do dia, a expectativa em relação à venda de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG) também influenciou os papéis— logo após o fechamento dos mercados, a Petrobras confirmou que o grupo francês Engie e do fundo canadense Caisse venceram a disputa pelo ativo, com um lance de US$ 8,6 bilhões.

Bancos sobem em bloco

O ambiente interno menos estressado atraiu compradores para as ações do setor bancário — tais ativos têm mostrado grande sensibilidade ao noticiário político a respeito da reforma da Previdência. Hoje, os ganhos do segmento foram capitaneados por Itaú Unibanco PN (+2,16%) — Bradesco PN (+0,83%) e Banco do Brasil ON (+0,57%) também subiram.

Olhos atentos à Avianca

As ações PN da Gol fecharam em queda de 1,25%, em meio à indefinição da assembleia de credores da Avianca que decidirá sobre o plano de recuperação judicial da empresa. Fora do índice, os papéis PN da Azul caíram 3,45%.

A assembleia decidirá sobre o novo plano de recuperação judicial da Avianca: a proposta que está na mesa prevê a criação de sete UPIs (Unidades Produtivas Isoladas), que serão levadas a leilão judicial, em data ainda não definida.

Na última quarta-fera, a Gol e a Latam entraram na briga pelos ativos da Avianca e propuseram, cada uma, US$ 70 milhões por ao menos uma das UPIs — no mês passado, a Azul fez uma proposta de US$ 105 milhões pela Avianca.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
BOMBOU NAS REDES

Dólar mais barato do que em casas de câmbio: estas 7 contas digitais te ajudam a ‘escapar’ de impostos absurdos e qualquer brasileiro pode ‘se dar bem’ com elas; descubra qual é a melhor

13 de setembro de 2022 - 13:44

Analisamos sete contas em dólar disponíveis no mercado hoje, seus prós e contras, funcionalidades e tarifas e elegemos as melhores

HOJE NÃO!

Bitcoin (BTC) não sustenta sétimo dia seguido de alta e passa a cair com inflação dos EUA; Ravecoin (RNV) dispara 63% com proximidade do The Merge

13 de setembro de 2022 - 10:28

O ethereum (ETH) passa por um período de consolidação de preços, mas o otimismo é limitado pelo cenário macroeconômico

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Os rumos das moedas: quais devem ser os próximos passos do dólar, do euro e do real

13 de setembro de 2022 - 6:10

Normalmente são os mercados emergentes que arcam com o peso de um dólar forte, mas não é o que ocorre dessa vez

JOGADA ARRISCADA

Você trocaria ações da sua empresa por bitcoin? Michael Saylor, ex-CEO da Microstrategy, pretende fazer isso com o valor de meio bilhão de dólares

12 de setembro de 2022 - 11:51

Desde o começo do ano, o bitcoin registra queda de mais de 50% e as ações da Microstrategy também recuam 52%

Segredos da bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB

12 de setembro de 2022 - 7:57

O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações

9 de setembro de 2022 - 7:36

O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa

Internacionalização

Práticas e acessíveis, contas em dólar podem reduzir custo do câmbio em até 8%; saiba se são seguras e para quem são indicadas

9 de setembro de 2022 - 6:30

Contas globais em moeda estrangeira funcionam como contas-correntes com cartão de débito e ainda oferecem cotação mais barata que compra de papel-moeda ou cartão pré-pago. Saiba se são para você

Comparamos!

Inter, C6, Avenue, Wise, Nomad… saiba qual é a melhor conta em dólar – e veja os prós e contras de cada uma

9 de setembro de 2022 - 6:30

Analisamos sete contas em dólar disponíveis no mercado hoje, seus prós e contras, funcionalidades e tarifas e elegemos as melhores

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro

8 de setembro de 2022 - 7:47

Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto

6 de setembro de 2022 - 7:43

Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje

5 de setembro de 2022 - 7:46

Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Dia de payroll mantém bolsas no vermelho, enquanto Ibovespa surfa onda da nova pesquisa Datafolha

2 de setembro de 2022 - 7:44

Sem maiores indicadores para o dia ou agenda dos presidenciáveis, o Ibovespa fica à mercê do cenário exterior

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Cautela volta a prevalecer nas bolsas do exterior e ‘onda vermelha’ continua; Ibovespa reage ao Orçamento para 2023

1 de setembro de 2022 - 7:42

Sem maiores indicadores do dia para a agenda dos presidenciáveis, o Ibovespa fica à mercê do cenário exterior

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Inflação derrete bolsas no exterior com perspectiva de juros elevados; Ibovespa aguarda dados de desemprego hoje

31 de agosto de 2022 - 7:39

Na nova rodada da pesquisa Genial/Qaest, os candidatos Lula e Bolsonaro mantiveram suas posições, mesmo com o início da campanha

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Busca por barganhas sustenta alta das bolsas pela manhã, mas crise energética e cenário externo não ajudam; Ibovespa digere pesquisa Ipec

30 de agosto de 2022 - 7:40

No Brasil, a participação de Roberto Campos Neto em evento é o destaque do dia enquanto a bolsa digere o exterior

Segredos da bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho antes da semana de emprego nos EUA; Ibovespa digere debate presidencial

29 de agosto de 2022 - 7:51

No Brasil, os números do Caged e da Pnad Contínua também movimentam a bolsa local esta semana

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Dia mais importante de Jackson Hole se junta a dados de inflação e pressiona bolsas internacionais; Ibovespa reage à sabatina de Lula

26 de agosto de 2022 - 7:33

Sem maiores indicadores para o dia, os investidores acompanham a participação de Roberto Campos Neto e Paulo Guedes em eventos separados

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: É dada a largada em Jackson Hole e as bolsas internacionais tentam emplacar alta; Ibovespa acompanha números de emprego hoje

25 de agosto de 2022 - 7:34

No panorama doméstico, a sequência de sabatinas do dia do Jornal Nacional tem como convidado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Ibovespa aguarda dados de inflação hoje enquanto exterior espera por início de Jackson Hole

24 de agosto de 2022 - 7:38

A expectativa é de que ocorra uma deflação nos preços na leitura preliminar de agosto; será a segunda queda seguida

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar