🔴 IA CASH: AÇÕES DE COMPUTAÇÃO QUÂNTICA COM MAIOR POTENCIAL JÁ COMEÇARAM A SUBIR-  SAIBA MAIS

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Balanço surpreendente

Sabe quem é a bola da vez no mercado americano? A boa e velha Microsoft

A Microsoft reportou resultados trimestrais fortes e, com isso, suas ações atingiram uma nova máxima histórica. E analistas veem mais espaço para as ações da empresa fundada por Bill Gates continuarem subindo

Victor Aguiar
Victor Aguiar
19 de julho de 2019
15:08 - atualizado às 19:54
Bill Gates, fundador da Microsoft, aparece do pescoço pra cima.
A Microsoft, fundada por Bill Gates, reportou um balanço trimestral que surpreendeu positivamente o mercado - Imagem: Shutterstock

Numa noite do longínquo 1994, o jovem Victor Aguiar estava uma pilha de ansiedade. Meu pai estava a caminho de casa e trazia consigo uma máquina de última geração: um computador. Mais precisamente, um poderoso 486 equipado com o Microsoft Windows 3.11.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Era uma ocasião marcante: aquele seria o primeiro PC de nossa casa. E, numa época bem anterior à internet, o universo da computação ainda estava envolto numa aura de mistério e aventura — ao menos para o jovem Victor Aguiar, que não via a hora de explorar aquele mundo.

Passados 25 anos, é um pouco engraçado lembrar disso. Afinal, hoje os computadores ocupam um papel tão importante em nossas vidas que sequer paramos para pensar em sua presença — aqui na redação do Seu Dinheiro, por exemplo, há dezenas de computadores e sabe-se lá quantos smartphones. Muita coisa mudou de lá para cá.

Uma das poucas variáveis que permaneceram constantes nesse mundo é o papel da Microsoft. Apesar de outras gigantes terem emergido no setor de tecnologia nas últimas décadas — como a Apple, o Google ou o Facebook —, a empresa fundada por Bill Gates conseguiu se sustentar como um dos pilares desse universo.

Não é fácil se manter relevante por tanto tempo, ainda mais num segmento particularmente competitivo e inovador, como o de tecnologia. Mas a Microsoft dá sinais de que ainda permanecerá no topo por bastante tempo — e o mercado financeiro dá um voto de confiança à veterana.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesta sexta-feira (19), as ações da Microsoft chegaram a subir 3,1% na máxima, a US$ 140,65 — uma nova máxima intradiária para os papéis. Ao fim do dia, os ativos perderam força e fecharam com leve ganho de 0,15%, a US$ 136,62 — o maior nível de fechamento é de US$ 138,90, no dia 15.

Leia Também

Tela do Windows 3.11
Para quem não pegou essa época, eis uma tela do clássico Windows 3.11. Bons tempos, bons tempos - Imagem: Internet Archive / Seu Dinheiro

Mas, apesar de as ações terem encerrado longe das máximas, os ganhos desta sexta elevaram o valor de mercado da Microsoft para US$ 1,047 trilhão — na máxima, chegou ao nível de US$ 1,06 trilhão. Com isso, a empresa segue confortavelmente na liderança da tabela das companhias mais valiosas do mundo.

Essa nova dose de otimismo em relação à Microsoft está relacionada ao balanço trimestral da empresa, reportado na noite de ontem. Os agentes financeiros projetavam bons resultados para a gigante, mas foram surpreendidos pela força dos números.

Nas nuvens

Indo direto ao ponto: a Microsoft terminou o trimestre encerrado em 30 de junho com lucro líquido de US$ 13,1 bilhões, um crescimento de 48,6% em relação ao resultado obtido no mesmo intervalo do ano anterior, de US$ 8,8 bilhões. A receita líquida também melhorou:  avanço foi de 12% na mesma base de comparação, para US$ 33,7 bilhões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As cifras, por si só, dão um sinal da força da empresa fundada por Bill Gates. No entanto, um olhar mais detalhado a respeito dos resultados setoriais da Microsoft trouxe ainda mais otimismo aos mercados — em especial, no setor de computação em nuvem, ou seja, o gerenciamento e armazenamento remoto de dados.

Dos US$ 33,7 bilhões de receita, o segmento de computação em nuvem — considerado como fundamental para a empresa no médio e longo prazo — foi responsável por gerar US$ 11,4 bilhões, um aumento de 18,6% em um ano. A divisão de produtividade e processos corporativos respondeu por US$ 11 bilhões (+14,3%) e a área de computação pessoal obteve US$ 11,3 bilhões (+4,3%).

Com o fortalecimento da geração de receita em todas as suas divisões, em especial a de computação em nuvem, a Microsoft encerrou o trimestre com lucro operacional de US$ 12,4 bilhões, um crescimento de 19,5% na base anual.

Rumo aos céus

"A Microsoft superou as expectativas em todas as categorias e o segmento de computação nas nuvens continua sendo um forte catalisador de crescimento", escreve Daniel Ives, analista da Wedbush, em relatório publicado nesta manhã. A casa possui recomendação de compra para as ações da companhia, com preço-alvo de 12 meses em US$ 160.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ives ressalta que os fortes resultados representam um ponto de inflexão para a Microsoft, uma vez que, a partir de agora, mais e mais empresas passarão a escolher a companhia para os serviços de nuvem — a Amazon e o Google também competem nesse setor. "Esse trimestre foi um completo estouro", diz o analista.

Quem também mostrou-se muito impressionado com o balanço da Microsoft foi o Raymond James. Em relatório, o analista Michael Turits diz que companhia fundada por Bill Gates estabeleceu uma forte vantagem competitiva como uma das principais fornecedora de serviços em nuvem em larga escala.

Com os resultados, o Raymond James elevou o preço-alvo para os papéis da Microsoft, de US$ 160 para US$ 163, e reiterou a recomendação de "forte compra" para os ativos.

Por fim, o analista Mark Murphy, do J.P. Morgan, também assume uma postura otimista em relação à Microsoft, citando as boas perspectivas para a empresa nos próximos anos. A instituição possui recomendação de compra para as ações e elevou o preço-alvo de US$ 145 para US$ 155.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No topo do ranking

Eu posso dizer que tenho uma coisa em comum com o bilionário Bill Gates: nós dois somos fãs fervorosos do tenista Roger Federer. E a Microsoft parece se espelhar no suíço, já que consegue se sustentar entre as líderes do ranking de companhias de maior valor de mercado há anos.

Veja só: Federer chegou à liderança do ranking mundial de tenistas em 2004 e, desde então, nunca se distanciou muito do topo — os outros jogadores que compunham o top 5 em 2004 já se aposentaram. A Microsoft tem uma trajetória semelhante.

Voltemos dez anos no tempo. Segundo o Financial Times, o top 5 de valor de mercado em junho de 2009 era composto por PetroChina, Exxon Mobil, ICBC, Microsoft e China Mobile, nesta ordem.

E em 19 de julho de 2019, como está a lista? Conforme já foi dito, a Microsoft é a número 1, com valor de mercado de US$ 1,047 trilhão, seguida por Amazon (US$ 967,2 bilhões), Apple (US$ 932,1 bilhões), Alphabet (US$ 784,9 bilhões) e Facebook (US$ 566,2 bilhões).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ou seja: de lá para cá, apenas a empresa fundada por Bill Gates se sustentou entre os líderes. E, a depender da visão dos analistas, a Microsoft deve permanecer no alto por um bom tempo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
LEILÃO DE LINHAS EM FOCO

BlackRock aumenta aposta na Taesa (TAEE11) de olho no setor de transmissão de energia

7 de outubro de 2025 - 10:05

O calendário da Aneel já prevê novas oportunidades para as transmissoras. Para este mês, está programado um leilão com sete projetos

‘ECOSSISTEMA DE CONVENIÊNCIA’

iFood vai além de uma plataforma de delivery e se aproxima de empresas finanças e varejo, como o Mercado Livre, dizem analistas

6 de outubro de 2025 - 19:03

BTG Pactual diz que aplicativo tenta ser ‘banco do restaurante’, e Itaú BBA acredita que iFood pode competir com Mercado Livre

NEGÓCIO DE GIGANTES

Verde Asset tem novo dono: Vinci Compass compra 50,1% da gestora, mas mantém Stuhlberger como CEO

6 de outubro de 2025 - 18:31

O acordo prevê que a Vinci comprará os 49,9% restantes da Verde em até cinco anos, com pagamento em dinheiro e ações

DANÇA DAS CADEIRAS

Pão de Açúcar (PCAR3) destitui conselho de administração e elege um novo. Por que Rafael Ferri ficou de fora?

6 de outubro de 2025 - 17:09

O GPA elegeu nesta segunda-feira (5) um novo conselho de administração, mas o investidor ficou de fora — e isso indica a influência do Casino

INDISPONIBILIDADE

Clientes de Itaú, Nubank, Bradesco e Santander relatam instabilidade no pagamento de boletos; veja o que dizem os bancos

6 de outubro de 2025 - 16:48

A data coincide com o quinto dia útil do mês, prazo em que a maioria das empresas deposita os salários de seus funcionários e muitos pagam boletos

‘MAIS AGILIDADE’

Black Friday à vista: Shopee inaugura 14° centro de distribuição com intuito de acelerar entregas

6 de outubro de 2025 - 15:42

O novo galpão está localizado em São Bernardo do Campo (SP) e promete gerar mais de 4 mil empregos diretos e indiretos na região

NETFLIX GRÁTIS PARA VIDA TODA (OU NÃO)

R$ 3,7 milhões por ano, home-office integral, Netflix de graça… você topa esse emprego?

6 de outubro de 2025 - 14:49

Vaga de emprego na Netflix oferece salário de até R$ 3,7 milhões por ano, home office integral e assinatura gratuita da plataforma

VIROU PENNY STOCK

Ambipar (AMBP3) desaba mais de 30% e cai abaixo de R$ 1 em dia de encontro do seu ex-CFO com a CVM

6 de outubro de 2025 - 12:54

Ex-diretor financeiro da Ambipar, João Arruda teve reunião particular com a CVM nesta manhã, acompanhado por advogados especializados de dois escritórios — incluindo um com foco em direito criminal

AQUISIÇÃO

“Negócio pequeno, mas estratégico”: por que a Sabesp (SBSP3) decidiu comprar a Emae agora e o que dizem os analistas

6 de outubro de 2025 - 12:15

Com Emae, Sabesp mira maior resiliência hídrica, redução de custos e operação integrada dos principais mananciais de São Paulo

RECOMPRA DE DEBÊNTURES

Por que a Vale (VALE3) pretende desembolsar até R$ 16,3 bilhões para recomprar debêntures de quase 30 anos atrás

6 de outubro de 2025 - 11:33

A mineradora aprovou hoje uma oferta facultativa para adquirir até a totalidade das debêntures participativas da 6ª emissão, realizada em 1997

ACORDO DE BILHÕES

Ações da AMD saltam mais de 30% com parceria com a OpenAI para data centers de inteligência artificial

6 de outubro de 2025 - 10:33

A performance robusta vem na esteira de um anúncio de parceria com a OpenAI, dona do ChatGPT, para avanços em inteligência artificial

NOS CÉUS EUROPEUS

Novo cliente na carteira da Embraer (EMBR3): Suécia encomenda aeronaves de defesa — e pode turbinar pedido no futuro

6 de outubro de 2025 - 10:29

O negócio faz parte de uma parceria trilateral entre Áustria, Suécia e Holanda; entenda os detalhes da operação

NOSTALGIA

De ícone dos anos 80 a soda funcional, refrigerante que marcou época está de volta ao mercado

5 de outubro de 2025 - 14:01

Refrigerante Slice que marcou os anos 80 chega ao mercado reformulado para disputar espaço no segmento saudável

ÁGUA E ENERGIA

Sabesp (SBSP3) assume controle da Emae em negócio de R$ 1,1 bilhão envolvendo Eletrobras (ELET3) e Phoenix; entenda a operação

5 de outubro de 2025 - 10:51

Segundo a ex-estatal paulista, a operação reforça a sinergia entre os negócios de água e energia; para Eletrobras é mais um passo rumo à simplificação

CRÉDITO STAND-BY

No olho do furacão, Braskem (BRKM5) reforça caixa com saque de US$ 1 bilhão em linha de crédito

4 de outubro de 2025 - 13:00

A petroquímica tenta ganhar tempo com reforço, que leva o caixa da empresa a US$ 2,3 bilhões

MALAS PRONTAS

Tchau, B3: Tekno (TKNO4) recebe a permissão que faltava para se despedir da bolsa — depois de quase meio século listada

4 de outubro de 2025 - 11:01

A companhia recebeu o aval do Cade para a venda de 89,69% do capital social para a Dânica, controlada pela ArcelorMittal Brasil. a compradora realizará oferta pública de aquisição para os minoritários

DINHEIRÃO

Berkshire Hathaway compra petroquímica por quase US$ 10 bilhões, mas já não cita Warren Buffett em comunicado

3 de outubro de 2025 - 16:28

OxyCem, empresa comprada pela Berkshire Hathaway, é uma divisão petroquímica da Occidental Petroleum e fabrica produtos para tratamento de água, reciclagem, entre outros

VOANDO ALTO

Embraer (EMBR3) divulga dados de entrega no terceiro trimestre e ações reagem na bolsa

3 de outubro de 2025 - 16:06

Em comunicado ao mercado, a fabricante de aeronaves brasileira informou que entregou 62 aviões entre julho e setembro, sendo 20 jatos comerciais, 41 executivos e uma aeronave de defesa

DECISÃO DA XERIFE

CVM manda a Marisa (AMAR3) refazer os balanços dos últimos 3 anos — e ações caem 4% na B3

3 de outubro de 2025 - 13:33

CVM determinou que a varejista de moda refizesse as demonstrações financeiras anuais de 2022 a 2024 e os formulários trimestrais até 2025

DESTAQUES DA BOLSA

A Ambipar (AMBP3) não vai parar de cair? Ações derretem quase 60% enquanto mercado tenta rastrear onde está o caixa da empresa

3 de outubro de 2025 - 12:55

Enquanto tenta reestruturar as finanças em crise sem recorrer à recuperação judicial, a Ambipar enfrenta uma onda de desconfiança no mercado

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar