🔴 É HOJE: CHANCE DE BUSCAR ATÉ R$ 1 MILHÃO PARTINDO DE R$ 3.125 NO DESAFIO MIL MILIONÁRIOS – PARTICIPE AQUI

Estadão Conteúdo

Fala, senador!

‘O sistema político ficou falido, não serve mais’, diz Tasso Jereissati

Depois de três mandatos como governador do Ceará e 12 anos de experiência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE) demonstrou preocupação com a onda dos colegas de consultar as redes sociais antes de votar

Estadão Conteúdo
4 de junho de 2019
12:17 - atualizado às 18:44
Tasso Jereissati
Tasso Jereissati - Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil

Um dos parlamentares mais experientes no Congresso, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo não ver saída para a sucessão de crises no atual sistema político, o qual considera "torto e falido". "Não serve mais. É crise após crise. Não tem clima mais para impeachment, e essas questões de um mau governo ou de um desgoverno levam à crise institucional", disse.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O tucano, que passou a ser um dos conselheiros do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), aposta no parlamentarismo como alternativa, mas avaliou ser inoportuna uma discussão mais aprofundada do tema neste momento, "porque seria considerado golpe, ilegítimo e irracional".

Depois de três mandatos como governador do Ceará e 12 anos de experiência no Senado, Tasso demonstrou preocupação com a onda dos colegas de consultar as redes sociais antes de votar. "A população nem sempre está com a razão e isso começa com o julgamento de Jesus Cristo e Barrabás."

O sr. tem participado de discussões sobre o parlamentarismo. Isso vai ser analisado pelo Congresso?

Há uma preocupação em relação às crises políticas, desencontros e até antagonismos entre os Poderes. Sem estabilidade, o País não cresce. Pode passar a reforma da Previdência, (mas), se não houver um clima de estabilidade e confiança, vamos continuar com os mesmos problemas. A economia está mal. Todo governo procura estabilidade e a oposição tenta desestabilizar. Mas, aqui, o próprio governo cria crises para desestabilizar e cria um clima que não é propício ao investimento, que é fundamental.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E sobre o parlamentarismo?

Leia Também

Algumas pessoas, inclusive eu, defenderam - não para agora porque seria considerado golpe, ilegítimo e irracional, mas para o futuro -, começar uma discussão sobre parlamentarismo. A minha ideia, e do próprio senador José Serra (PSDB-SP), autor da proposta, é que o sistema político que estamos vivendo ficou torto e falido, não serve mais. É crise após crise. Não tem clima mais para impeachment, e essas questões de um mau governo ou de um desgoverno levam à crise institucional. No parlamentarismo, o Congresso vai ter mais compromisso na hora de votar ou deixar de votar em função de que seu mandato vai estar em jogo também.

E o sr. tem esperança no governo do presidente Jair Bolsonaro?

A área econômica está no rumo certo. Mas pode se tornar um governo extremamente ineficiente em função de outras áreas. É um governo liberal na economia, mas conservador nos costumes e comportamento social. Sou menos pessimista porque acho que a economia está indo na direção correta. Existe uma possibilidade grande de essas reformas serem aprovadas no Congresso. Há uma consciência de que elas são necessárias, apesar dos desacertos do governo, e as reformas vão andar por si só. Ele (Bolsonaro) se complica muito se mantiver essa visão retrógrada em relação à liberdade das pessoas e suas opções de vida e manifestação de opiniões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O sr. também consulta as redes sociais antes de votar?

Antigamente, eram proibidas manifestações na galeria do Senado, sob o princípio de que os senadores não poderiam votar sob pressão das galerias. As votações eram de acordo com a convicção. Agora, as pessoas votam com medo de apanhar das redes sociais. E a população nem sempre está com a razão, a começar com o julgamento de Jesus Cristo e Barrabás. É preciso ter equilíbrio. As redes sociais devem ser ouvidas, mas tem de seguir as convicções, porque o nível de informações que você tem é maior que a multidão como um todo.

O sr. será o relator da reforma da Previdência no Senado. Como vai conduzi-la?

A reforma é essencial. Só tenho medo porque está se apostando tudo nela. Ela é essencial para evitar que o País não caia no precipício, mas não resolve todos os problemas. Ela vai dar as condições para a gente crescer e tomar iniciativas. Há uma certa visão de que o governo precisa agir e motivar um crescimento econômico mais acelerado. Meu medo é de que fique essa expectativa de que passou e está tudo resolvido. Não está.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E o governo indicou alguma alternativa?

Até agora, não. Estamos na expectativa, mas, concretamente, ainda não. E acho que isso está quebrando o ânimo dos investidores do mercado, porque parece música de uma nota só: Previdência.

E a reforma tributária?

A reforma tributária é mais difícil de aprovar do que a da Previdência. Se ele (Bolsonaro) imagina uma reforma tributária que vai elevar a arrecadação, não é o que a população nem o setor produtivo estão esperando. Se o ministro da Economia (Paulo Guedes) conseguir aprovar isso em três anos, eu dou um beijo na testa dele.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O sr. defendeu o pacto entre os Poderes. É o caminho?

É uma boa iniciativa. No Brasil, está todo mundo contra todo mundo. É preciso, como sociedade, ter alguma visão comum de rumo de Estado, que as pessoas se compreendam e marchem para pontos que são comuns a todos. A iniciativa é boa, mas precisamos muito do saneamento, educação, que está parada, e é importante porque vivemos no mundo do conhecimento. Não adianta ter reforma da Previdência se não tiver uma população preparada para esse mundo novo da internet, da inteligência.

O sr. é um dos conselheiros de Davi Alcolumbre. Vai aconselhá-lo a assinar o acordo?

Não conheço o texto, mas imagino que seja mais de propósitos e intenções do que uma coisa concreta. Acho que vale como um gesto das autoridades. Mas não vejo muito sentido um papel escrito. Existe uma má vontade grande com o governo. Tanto no Senado como na Câmara e isso precisa ser desfeito.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Essa má vontade é normal em início de governo?

Claro que não. Há uma inexperiência enorme, falta de aptidão para governar muito grande e um desconhecimento da coisa pública. Isso é uma coisa inédita. Eu nunca vivi isso. É tão novo para mim quanto para um garoto de 18 anos que está chegando agora. E ainda tem essa influência dos filhos (de Bolsonaro) de uma maneira negativa para o próprio governo, que cria um atrito e desestabiliza, que é contra o governo. Bolsonaro ainda não conseguiu cair a ficha: sou o presidente da República e é preciso estabilidade, que é importante cada coisa que falo e que tem reflexos e consequências. E precisamos ter a condição necessária para fazer as coisas acontecerem. No momento que cair essa ficha, as coisas vão melhorar e (ele pode) até dar umas palmadas nos filhos.

O PSDB já comandou o Ministério da Educação. Como o sr. vê o trabalho do atual ministro?

Eu pensei até que era brincadeira quando vi o ministro (Abraham Weintraub) cantando o musical de Gene Kelly. Isso é uma coisa que leva a uma frustração muito grande a quem está preocupado com o País. Dá um certo desânimo. A sensação que temos é de uma educação parada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O sr. foi relator da MP do Saneamento, que caducou. Como pretende reverter isso?

O saneamento está entre os problemas mais sérios no Brasil e, infelizmente, não é dada a relevância. Crianças brincam em cima do esgoto. A iniciativa privada precisa ser atraída para investir por uma razão simples: são necessários R$ 550 bilhões nos próximos dez anos para chegar a 80% da cobertura.

O sr. vai apoiar o governador de São Paulo, João Doria, à Presidência em 2022?

É muito cedo. Qualquer governador de São Paulo é um "candidatável" a presidente. Mas minha vida política ensina que temos muita água para rolar embaixo da ponte até lá. Aprendi isso quando FHC era senador, não era lembrado para candidato à reeleição do Senado porque tinham opções mais fortes, e acabou virando presidente da República. Tem muita água para correr ainda.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
LOTERIAS

Mega da Virada em R$ 1 bilhão: prêmio estimado bate os oito dígitos pela primeira vez

21 de dezembro de 2025 - 8:58

Ninguém levou o prêmio de R$ 62 milhões do último sorteio da Mega Sena neste ano, no concurso 2953, que foi a jogo ontem (20). Prêmio acumulou para Mega da Virada

ACORDO EMPERRADO

Enquanto União Europeia ‘enrola’ Mercosul vai atrás do próximos na fila para acordos comercias; veja

20 de dezembro de 2025 - 17:23

Enquanto acordo com a UE segue emperrado, bloco aposta em Emirados Árabes, Ásia e Américas para avançar na agenda comercial

LOTERIAS

Último sorteio da Mega-Sena: R$ 62 milhões vão a jogo hoje no concurso 2.954. Depois, só a Mega da Virada

20 de dezembro de 2025 - 15:33

O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. A partir de amanhã as apostas se concentram na Mega da Virada

ORÇAMENTO 2026

Com R$ 1,82 trilhão só para pagar juros da dívida e R$ 61 bilhões para emendas, veja os detalhes do Orçamento para 2026

20 de dezembro de 2025 - 8:40

Texto aprovado pelo Congresso prevê despesas de R$ 6,5 trilhões, meta de superávit e destina quase um terço do orçamento fiscal ao pagamento de juros da dívida pública

HOMENAGEM

Silvio Santos vira nome de rodovia em São Paulo — e o trecho escolhido não foi por acaso

19 de dezembro de 2025 - 16:29

Lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas rebatiza trecho da Rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, em homenagem ao comunicador e empresário

DECISÃO EXTREMA DEMAIS?

Banco Central se precipitou com a liquidação do Banco Master? TCU dá 72 horas para o regulador se explicar

19 de dezembro de 2025 - 15:20

O Tribunal de Contas da União requer esclarecimentos do Banco Central sobre a decisão de liquidar o Banco Master; entenda

NATAL 2025

Inflação da ceia de Natal 2025 surpreende e reforça a importância de pesquisar preços

19 de dezembro de 2025 - 11:38

Estudo da FGV aponta variação quase nula nos itens natalinos em 12 meses; alimentos básicos recuam, proteínas seguem em alta e presentes voltam a encarecer após dois anos de alívio

O PRAZO É HOJE

Prazo para quitar a segunda parcela do décimo terceiro (13º) termina hoje; saiba como calcular

19 de dezembro de 2025 - 9:21

Data limite se encerra nesta sexta-feira (19); empresas que atrasarem podem ser multadas; valor é depositado com descontos de INSS e Imposto de Renda

POR POUCO

Loterias da Caixa batem na trave às vésperas da Mega da Virada e prêmios sobem ainda mais

19 de dezembro de 2025 - 7:13

A noite de quinta-feira (18) foi movimentada no Espaço da Sorte, com sorteios da Lotofácil, da Mega-Sena, da Quina, da Timemania e da Dia de Sorte

ÚLTIMOS PAGAMENTOS

Bolsa Família: Caixa paga benefício para NIS final 8 nesta sexta (19)

19 de dezembro de 2025 - 5:49

Pagamento segue o calendário de dezembro e beneficiários do Bolsa Família podem movimentar valor pelo Caixa Tem ou sacar nos canais da Caixa

ITEM DE COLECIONADOR

À medida que Banco Central recolhe cédulas clássicas de R$ 2 a R$ 100, as mais raras podem alcançar mais de R$ 5 mil no mercado

18 de dezembro de 2025 - 17:04

Enquanto o Banco Central recolhe as cédulas da primeira família do real, a escassez transforma notas antigas em itens disputados por colecionadores, com preços que já ultrapassam R$ 5 mil

TETO ESTOURADO

MEI: ultrapassou o limite de faturamento em 2025? Veja o que fazer para se manter regularizado

18 de dezembro de 2025 - 14:00

Microempreendedores individuais podem ter uma receita anual de até R$ 81 mil

NOVAS REGRAS

Entre o relógio e as malas: o que dizem as novas regras de check-in e check-out em hotéis

18 de dezembro de 2025 - 13:42

Portaria do Ministério do Turismo já está em vigor; norma fixa tempo mínimo de estadia, critérios de limpeza e exige clareza nos horários

ESQUECIDOS?

Esses números nunca deram as caras na Mega da Virada; veja quais são

18 de dezembro de 2025 - 9:13

Histórico da Mega da Virada revela números que não apareceram em nenhuma edição do concurso especial da Caixa

MÁQUINA DE MILIONÁRIOS

Bola dividida na Lotofácil termina com 4 novos milionários; Mega-Sena e Timemania disputam quem paga mais

18 de dezembro de 2025 - 7:31

Prêmio principal da Lotofácil será dividido entre 4 apostadores; Timemania e Mega-Sena sorteiam nesta quinta-feira R$ 68 milhões e R$ 58 milhões, respectivamente

CAI HOJE

Caixa libera Bolsa Família para NIS final 7 nesta quinta-feira (18)

18 de dezembro de 2025 - 6:01

Benefício cai na conta hoje para milhões de famílias; valor pode ser movimentado pelo Caixa Tem sem necessidade de saque

EM GREVE

Trabalhadores dos Correios entram em greve em 9 estados; entenda os motivos da paralisação

17 de dezembro de 2025 - 17:30

Após acordos prorrogados e negociações travadas, trabalhadores dos Correios entram em greve; Correios dizem que agências seguem abertas

SEGUNDA MAIOR PREMIAÇÃO DO CONTINENTE

Final da Copa do Brasil 2025: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco

17 de dezembro de 2025 - 17:11

Corinthians x Vasco iniciam nesta quarta-feira (17) a decisão da Copa do Brasil 2025, em duelo que vale uma das maiores premiações do futebol sul-americano

VAI POPULARIZAR?

Fim da patente do Ozempic: quando as canetas emagrecedoras vão ficar mais baratas?

17 de dezembro de 2025 - 16:14

Decisão do STJ abre caminho para concorrentes do Ozempic, mas especialistas dizem que a queda de preços das canetas emagrecedoras deve ser gradual

SEM CONDIÇÕES DE OPERAR

Enel fora de São Paulo? Empresa pode ter ‘carta na manga’ contra as acusações após Ministério pedir fim da concessão; veja

17 de dezembro de 2025 - 11:00

Segundo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a concessionária não tem mais condições de operar no estado depois de diversas crises, mas processo de encerramento do contrato ainda demora

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar