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O quanto de diversificação é suficiente? Ou o que fazer com o cupom das minhas NTN-Bs?

Tenho insistido na necessidade de o investidor diversificar seus investimentos. Rendeu prêmio Nobel ao Harry Markowitz , foi batizada de Santo Graal por Ray Dalio e sua falta esteve constatada como um entre os maiores erros da pessoa física nos estudos de Terry Odean

15 de maio de 2019
11:03
Investimentos; moedas
Imagem: Shutterstock

Quando eu era pequeno, via meu pai chegando do trabalho normalmente animado. A gente achava que ele era rico — não, assim, rico para os padrões de hoje da Faria Lima, desse pessoal das centenas de milhões de dólares; a gente nem sabia que isso existia à época, tirando o Seu Joseph, claro. O Ramiro era alguém de que poderia se dizer ter vencido na vida, principalmente depois de ter começado como feirante e vendedor de macarrão de porta em porta. Isso foi até meus nove anos — depois ele quebrou, e quebrou de novo, daí descobrimos no terceiro ciclo o que era quebrar de verdade, no destino típico dos traders alavancados. Esquecer não posso dos termos com TCOC4, nem tampouco dos reclames do PLIM4, PLIM4, cujas mazelas vieram a ser sentidas também nos bolsos do filho, que tentava replicar as atitudes do pai herói.

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Na fase financeira áurea, ele vinha acompanhado, ao menos uma vez por semana, de um ou dois amigos do Safra e de três ou quatro doses de uísque. Não necessariamente nessa mesma ordem; era comum as doses chegarem na frente, em meio ao caminhar sinuoso e sem equilíbrio que compunha o cenário das conversas de tom etílico. A composição de cigarro e malte criava um odor que atravessava a fresta da porta mesmo antes de saírem do elevador. As risadas e o cheiro primeiro, os engravatados depois.

Eram todos bem-sucedidos e felizes, príncipes na vida. Ao menos essa foi a imagem que formei na minha cabeça. De longe, pareciam todos possuir um método certeiro e único para se concentrar e ganhar dinheiro. Talvez tenha sido isso que me atraiu para o mercado financeiro, ou talvez tenha sido o frango com quiabo da minha mãe que atraiu o mercado financeiro para dentro de casa. Então, formamos um dueto de árvore e trepadeira que começam separadas e cuja interação vai aumentando até o ponto que não mais conseguimos dissociar as coisas.

Com a passagem do tempo, muita pesquisa e vários cabelos perdidos, vi que, quanto mais me aproximava, menos fascinante a coisa ia ficando. Quando me percebi mergulhado nisso, não podia mais sair e tudo era agora tão banal. “Como são interessantes as pessoas que não conhecemos bem”, diria Millôr Fernandes, ao que possivelmente eu acrescentaria: como são interessantes os métodos financeiros que não conhecemos bem.

Eu queria ser diretor de banco. Seis meses na mesa de sales de derivativos do Deutsche Bank e um perfil acadêmico irretocável foram suficientes para me dar a certeza de que queria mesmo era ser professor universitário em alguma Ivy League nos EUA. O desejo durou ainda menos tempo. Do nosso daimon a gente não consegue fugir. A alma grita pedindo socorro e, se não atendida, cria rancor. A alma é vingativa e se volta contra si mesma. Melhor não se desviar da essência, daquilo que se é lá no fundo. Go back to basics.

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Então estou aqui. Ainda um rapaz latino-americano sem dinheiro no banco e sem parentes importantes, mas já velho o suficiente para não mais acreditar em super-heróis — nem pessoas, nem métodos, nem atalhos — e certo de que se há um método para nos concentrarmos é o de não nos concentrarmos em nada.

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Tenho insistido na necessidade de o investidor diversificar seus investimentos. Obviamente, não sou só eu. Rendeu prêmio Nobel ao Harry Markowitz (“a diversificação é o último almoço grátis disponível”), foi batizada de Santo Graal por Ray Dalio, o maior gestor do mundo, e sua falta esteve constatada empiricamente como um entre os maiores erros da pessoa física nos estudos de Terry Odean. David Swensen, o mitológico alocador do endowment de Yale, é outro grande defensor da diversificação, inclusive além das barreiras mais ortodoxas.

Recentemente, fui saber como estudos internos da B3 também apontam excesso de concentração pela pessoa física.

É uma pena.

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Mas o quanto de diversificação é suficiente?

Preciso confessar uma coisa: quando falo do tema, costumo emprestar o argumento de autoridade do prêmio Nobel do Markowitz e até mesmo citar a frase que voltei a repetir aí em cima, mas a verdade é que não concordo com suas considerações sobre a diversificação. Corrijo: concordo com a proposta pragmática de diversificar, mas não pelas razões apontadas por Harry Markowitz e sua Fronteira Eficiente, como se pudéssemos otimizar nossos portfólios a partir da certeira combinação de ativos negativamente correlacionados.

Entendo a diversificação sob a ótica talebiana.

Ou, exposto de forma mais simples: entendo a diversificação como a maneira de se capturar a sorte — e ela é a maior definidora do sucesso a longa prazo, mais até do que a competência, em todas as áreas em que a participação da aleatoriedade e da incerteza for grande, exatamente como é o caso das finanças.

Aqui talvez seja necessário qualificar melhor meu entendimento da captura da sorte, essa belíssima companheira. Minha defesa é pela exposição sistemática e diversificada a coisas com matriz de payoff convidativa. Em outras palavras, você faz várias e várias tentativas, com posições em coisas que podem pagar-lhe muito bem no cenário positivo e muito mal no caso negativo. Em meio a vários testes por aí, uma hora a sorte vem, acertando-lhe em cheio. E bingo!

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Possivelmente você vá dizer que isso nem é sorte, mas, sim, muita competência em adotar uma estratégia sistemática para apropriar-se de retornos convexos. Eu não discordaria; vira uma discussão semântica.

O ponto é a proposta pragmática, que inclusive desemboca em prescrições diferentes para os tipos de diversificação aqui colocados. Enquanto a linha de Markowitz vai sugerir uma alocação ali entre 15 e 20 ativos, quando supostamente os ganhos de diversificação convergem assintoticamente a zero (isso se você assumir que as covariâncias são estáveis e podem ser facilmente estimadas; premissa com a qual não concordo, pois acredito que essas coisas variam no tempo, sofrem quebras estruturais e as séries financeiras mais se parecem com distribuições de variância infinitiva), a proposta talebiana vai mais no sentido de buscar o máximo possível de diversificação — isso vai aumentar dramaticamente sua chance de ser atingido pela sorte. E como estamos, por construção, num ambiente em que o resultado positivo paga muito, muito bem, basta uma única vez de sorte para definir sua vida.

Por que estou insistindo nesse ponto hoje?

Porque hoje é dia de vencimento de alguns títulos do Tesouro e pagamento de cupom sobre outros. Ou seja, se você carregava alguns desses papéis, vai pingar um dinheiro na sua conta.

Motivado por um dos mais elementares sentimentos humanos, a ganância (e note que ela não é boa, conforme Gordon Gekko tentou nos convencer, nem ruim, como a herança da América católica quer nos contar; ela é apenas da natureza do homem, aqui no sentido de espécie, não de gênero), você possivelmente será tentado a colocar essa grana num único ativo. No máximo, em dois ou três, certo de que estará acertando na mosca a próxima supermultiplicação.

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Eu queria que você invertesse a lógica. A chance de você acertar, ex-ante, a próxima Magazine Luiza beira a zero. Claro que haverá aquela meia dúzia de pessoas que, por mera ocorrência de forças aleatórias, vão pegar a nova MGLU e serão alçados à categoria de heróis do próximo ciclo — um pernambucano acaba de acertar na Mega-Sena, não é mesmo? E até um relógio quebrado marca a hora certa duas vezes ao dia.

Mas se você diversificar por 50 ações, a probabilidade de a próxima Magalu estar lá dentro é enorme.

Faça a estatística jogar a seu favor. Os tempos já estão difíceis, imagina se for para nadar contra a corrente. Criptomoedas, moedas estrangeiras, private equity… tempere com tudo — aliás, você viu o que está acontecendo com o bitcoin? Se você diversificou conforme o proposto nas criptos, agora pode vender um pedaço e comprar outras barganhas que se criaram por aí.

Mercados

Mercados iniciam a quarta-feira no vermelho, na esteira de clima mais desfavorável no exterior e de tensão causada por preocupações derivadas das manifestações por conta do contingenciamento de recursos no Ministério da Educação.

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Lá fora, dados de produção industrial na China vieram abaixo do esperado, alimentando temor de desaceleração global, num contexto de discussões comerciais do país com os EUA. Agenda também reserva produção industrial e vendas ao varejo norte-americano, além de atividade na região de Nova York.

Por aqui, além da elevada temperatura política, IBC-Br apontou queda de 0,28 por cento, contra prognóstico de 0,20 por cento na mediana.

Ibovespa Futuro registra queda de 1 por cento, dólar e juros futuros sobem.

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