Campos Neto: Fluxo de dólares tem sido menor que o esperado
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também afirmou que o jogo começa agora, após aprovação da Previdência, com medidas mais fáceis e positivas para a população
					O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, avalia que o ambiente global de juro baixo favorece o fluxo de recursos aos mercados emergentes, mas ponderou que esse fluxo tem sido menor que o esperado.
Em evento no BTG Pactual, Campos Neto explicou que os fluxos de capital têm apresentado uma característica diferente da observada em outros momentos. Com menos dinheiro para ativos de risco e maior alocação em renda fixa de melhor qualidade. “Tem movimento de liquidez, mas ela é mais seletiva”, disse.
Por aqui, temos visto um pouco disso nos dados do próprio BC. O fluxo cambial, medido em 12 meses até julho, mostra uma saída de US$ 32,351 bilhões, volume de perda não visto desde 1999. A conta financeira, que capta justamente ingressos para portfólio e investimentos, tem saída de US$ 58 bilhões em 12 meses.
Mas olhando o lado do investimento estrangeiro direto (IDP), visto com um capital de maior qualidade, o país tem conseguido manter patamares elevados, na casa dos 4% a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 12 meses.
Além disso, os dados do Tesouro mostram que os estrangeiros voltaram a comprar dívida brasileira neste primeiro semestre. O ingresso líquido ficou em US$ 53,7 bilhões, maior volume desde a perda do grau de investimento em 2015.
De volta à fala de Campos Neto, o presidente reforçou que esse fluxo decorrente do juro baixo no mundo favorece “quem está fazendo a lição de casa”. “Temos de entender que essa é uma janela de oportunidade para fazer o dever de casa”, disse.
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Na visão do presidente do BC, embora esse cenário seja positivo no curto prazo, temos de pensar em prazos mais longos, quando ocorrer a reversão desse ambiente de juro zero ou negativo.
Intervenção cambial
Questionado sobre a estratégia de intervenção no dólar, Campos Neto voltou a enfatizar que o BC não tem preconceito em utilizar os diferentes instrumentos, como swaps, linhas ou mesmo à vista (spot). O ponto é atender à demanda onde ela estiver.
“Temos de fazer intervenção que custe o mínimo possível ao BC. Atender onde está a demanda. Tem demanda de spot? Atendo o spot. Se tem pré-pagamento, ofereço mais linha. Como tenho capacidade de identificar a demanda, não tem preconceito entre os instrumentos, que serão usados para atender demanda”, explicou.
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Toda a vez que o dólar chega próximo dos R$ 4, como nos últimos dias, cresce a ansiedade no mercado com relação à possibilidade de atuação do BC. Agora em agosto, o BC está fazendo a rolagem dos swaps que vencem em outubro, se mantendo neutro no mercado.
No fim de julho, o BC fez operações de linha com compromisso de recompra, atendendo demanda no mercado à vista, onde está acontecendo um aumento de demanda por dólares por empresas que estão fazendo o pagamento antecipado de compromissos externos e tomando empréstimos no mercado local.
Reformas
Para Campos Neto, o jogo começou agora, após a aprovação da reforma da Previdência, que teve sua tramitação concluída na Câmara dos Deputados, e segue para o Senado.
“Em nenhum momento achávamos que ia passar a reforma da Previdência e acabou o jogo. O jogo começou agora e podemos fazer medidas mais fáceis, no setor microeconômico, com pouca resistência, por não causar dor no sentido de afetar a população. Afeta de forma positiva”, disse.
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O presidente voltou a enfatizar a importância da agenda de reformas microeconômicas, como melhora de garantias, novos produtos de crédito e facilidade de se fazer negócios.
Essa agenda micro também tem impacto na taxa neutra ou estrutural (aquela que permite máximo crescimento com inflação nas metas). Em outras palavras, quanto mais avançarem as reformas, maior a chance de termos uma Selic cada vez mais baixa e estável ao longo do tempo.
A íntegra da apresentação feita do Campos Neto está neste link.
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