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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Câmbio

Banco Fibra estima dólar a R$ 4 no fim de 2019 e a R$ 4,10 em 2020

Cotação anterior era de R$ 3,70 para este ano e de R$ 3,80 para o próximo. Guerra comercial e fatores domésticos explicam a revisão

Eduardo Campos
Eduardo Campos
26 de agosto de 2019
15:36 - atualizado às 15:37
Dólar em alta
Dólar em alta - Imagem: Shutterstock

A equipe de economia do Banco Fibra apresentou uma revisão no cenário para o dólar neste e no próximo ano. Para 2019, a taxa média subiu de R$ 3,76 para R$ 3,90 e de final de período de R$ 3,70 para R$ 4,0. Para 2020, o câmbio médio deve ficar em R$ 4,05, com taxa final em R$ 4,10 ante projeção anterior de R$ 3,80.

Vamos aos motivos da revisão. O banco lista duas fontes principais de incerteza que rondam os mercados nas duas últimas semanas e a percepção é de que esses riscos não vão se dissipar no curto prazo.

  •  o risco de recessão global com a percepção de que a desaceleração da economia dos EUA pode ser mais forte do que se antecipava anteriormente
  • o aumento das tensões comerciais entre EUA e China e a percepção de que a guerra comercial deve estender-se por muitos meses e, talvez, pelos próximos anos

Antes de seguir adiante, repito aqui algo que já falamos em outras notas sobre o dólar. Seja qual for o comportamento futuro do câmbio, é prudente você sempre manter uma exposição em dólar na sua carteira. Nós inclusive já escrevemos uma reportagem para ajudar você nessa tarefa

Na discussão sobre a recessão americana, o Fibra lembra da inversão da curva de juros, fenômeno que assustou os mercados nas últimas semanas e é tido como bom indicador antecedente de recessão. (Falamos sobre a curva invertida aqui e aqui).

Na guerra comercial, o banco lembra que o presidente Donald Trump anunciou a imposição tarifas sobre as importações chinesas, que respondeu imediatamente depreciando a sua moeda, o yuan.

Os EUA, por sua vez, acusaram a China de manipuladora de moeda, o que tem implicações/penalizações sobre o comércio exterior chinês, provocando nova depreciação do yuan pelo governo chinês e novas respostas do governo americano.

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“Julgamos que o trade war/currency war deverá arrastar-se por meses e provavelmente por alguns anos, pois está muito além de mera questão comercial. Trata-se da disputa da hegemonia tecnológica do Século 21 e essa guerra deve ainda piorar ao longo do próximo ano conforme aproxima-se as eleições nos EUA”, diz o banco.

Qual impacto disso sobre o real?

Para o Fibra, o nosso real e outras moedas estão sendo permanentemente impactadas pelos fatores acima. “Ou seja, não acreditamos que tais efeitos sejam dissipados no curto prazo. Em outras palavras, julgamos que o real irá operar em novo range nos próximos meses.”

Além dos fatores externos, o Fibra também cita vetores domésticos que levam o real a permanecer estruturalmente depreciado. Entre esses fatores temos o juro real baixo, PIB potencial menor e mudança nos termos de troca.

A mediana do mercado, captada pelo Focus, mostra dólar a R$ 3,80 no fim desde ano e a R$ 3,81 em 2020.

 

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