🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

a bula do mercado

O BCE entre a cruz e a caldeirinha

Consenso entre analistas é de sinalização para corte em setembro

Imagem: Seu Dinheiro

Os ativos financeiros globais iniciam o dia em meio à expectativa com o resultado da reunião de cúpula do Banco Central Europeu (BCE). O BCE divulgará sua decisão de política monetária às 8h45. Logo em seguida, o presidente da autoridade monetária, Mario Draghi, concederá entrevista coletiva para falar sobre a decisão.

A cautela que costuma preceder reuniões de política monetária importantes como esta fez com que os mercados de ações na Ásia fechassem com variações estreitas. As principais bolsas de valores europeias abriram no azul, mas também com pequenas oscilações, enquanto os índices futuros de Nova York operavam sem direção única.

Investidores do mundo inteiro preparam-se há meses para o início de uma rodada de corte de juro pelas principais autoridades monetárias do planeta, que mostram-se relutantes. Por trás da pressão sobre os bancos centrais estão a desaceleração econômica global e a política de guerra comercial do presidente norte-americano, Donald Trump.

Os diretores da autoridade monetária da zona do euro realizam sua reunião periódica em um momento no qual o consenso entre os agentes do mercado financeiro é de que o BCE sinalizará hoje um corte de juro para setembro. Entretanto, comentários recentes de diretores do BCE deixam aberta a possibilidade de o alívio monetário começar hoje.

Qualquer que seja a direção tomada pelo BCE, os ativos financeiros locais abrirão a sessão de hoje sob o impacto da decisão de juro e do balanço trimestral do Bradesco.

Fed deve ser o primeiro a agir

Na quarta-feira da semana que vem, será a vez de a direção do Federal Reserve Bank dos Estados Unidos se reunir e é considerada alta a probabilidade de que a autoridade monetária norte-americana desate sua primeira rodada de corte de juros em uma década.

Leia Também

No Brasil, o mercado financeiro abrirá hoje com os investidores já cientes da decisão do BCE enquanto seguem precificando um corte de pelo menos 0,25 ponto porcentual na taxa Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), cuja decisão será conhecida apenas algumas horas depois do posicionamento do Fed.

Existe, no entanto, a possibilidade de o Copom ousar um pouco mais e promover um corte de até 0,50 ponto porcentual na Selic. Contribui para isso a dificuldade do País para voltar a crescer em meio a indicadores e revisões de estimativas que apontam para uma nova retração do PIB no segundo trimestre, o que confirmaria o diagnóstico de recessão técnica no Brasil.

Tal percepção tem levado os contratos futuros de juros a projetarem taxas baixas como nunca se viu antes no mercado brasileiro. Alguns analistas antecipam inclusive que os investidores devem se preparar para a perspectiva de uma nova realidade no mercado local diante da necessidade de assumir mais riscos em suas carteiras na busca por retornos mais elevados.

Cautela justificada

A cautela dos investidores em relação às medidas econômicas de curto prazo prometidas pelo Palácio do Planalto mostrou-se justificada. O governo Jair Bolsonaro autorizou ontem o saque de apenas R$ 500 por conta do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo os cálculos do Ministério da Economia, a liberação dos saques injetaria R$ 30 bilhões na economia até o fim de 2019 e mais R$ 12 bilhões no decorrer de 2020. Seriam portanto R$ 2 bilhões a menos do que de fato entrou na economia em 2017, quando Michel Temer tentou algo parecido.

As surpresas prometidas com ar de grandiosidade pelo ministro Paulo Guedes na véspera do anúncio, como a criação do chamado saque-aniversário a partir do ano que vem, teriam como objetivo evitar que a medida emergencial limite-se a um “voo de galinha”.

Como o uso dos recursos vai depender da decisão e da necessidade individuais de cada correntista, não há garantias de que o impacto será o esperado pelo governo. Há quem considere que a limitação dos saques a R$ 500 direcionaria o dinheiro ao consumo. Pelas contas dos especialistas, se tudo der muito certo, o impacto positivo sobre o PIB de 2019 será de 0,3 ponto porcentual.

Mas em um momento no qual mais de 40% da população adulta do país está endividada, uma porção considerável das pessoas beneficiadas deve optar pelo abatimento de dívidas, repetindo o que ocorreu dois anos atrás, quando a galinha nem saiu do chão.

Enquanto isso, o Tesouro Nacional divulga hoje a situação da dívida pública em junho. Já o Banco Central publica o fechamento do saldo em conta corrente do País no mês passado.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DO DIA

S&P 500 sacode a poeira deixada pela disparada da inflação; veja o que impulsionou retomada da bolsa nos EUA

13 de abril de 2022 - 17:01

Mercados europeus seguiram uma tendência diferente e terminam o dia sem uma direção comum, esperando pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) prevista para quinta-feira (14)

Inflação 'moderada'

Ainda não! Juros não devem subir na zona do euro até o fim de 2022, diz presidente do Banco Central Europeu (BCE)

15 de novembro de 2021 - 10:28

Christine Lagarde, afirmou que, apesar da forte alta recente, a perspectiva de médio prazo para a inflação da zona do euro permanece moderada

CADA UM PRA UM LADO

Dias contados para o excesso de liquidez? Dirigentes do Fed falam em tapering; diretores do BCE preferem manter estímulos

1 de outubro de 2021 - 14:59

Enquanto na Europa a manutenção dos estímulos dá sinais de continuará por mais algum tempo, nos EUA os estímulos devem começar a sair de cena nos próximos meses

Zona do euro

Torneira vai fechar: Banco Central Europeu mantém taxa de juros mas anuncia retirada de estímulos

9 de setembro de 2021 - 9:56

Um dos maiores Bancos Centrais do mundo sinalizou que passará a comprar ativos em ritmo “moderadamente menor”

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: bolsa deve encarar PEC dos precatórios e inflação hoje, enquanto exterior segue negativo antes da decisão do BCE

9 de setembro de 2021 - 7:51

Com a crise entre os poderes ainda pior, a PEC dos Precatórios pode estar com os dias contados. Sem exterior para sustentar, Ibovespa pode recuar mais um dia

Insights Assimétricos

O evento da semana: Simpósio do Fed deve discutir quanto a variante Delta atrapalha retomada nos EUA e no mundo

24 de agosto de 2021 - 6:58

Nova cepa do coronavírus pode ser um obstáculo aos planos do banco central norte-americano de retirar os estímulos, o que afeta até o Brasil

mercados hoje

De olho em Guedes e melhora em NY, Ibovespa vira e opera em alta; dólar avança a R$ 5,20

22 de julho de 2021 - 10:38

O otimismo das bolsas foi fortemente afetado por esses indicadores, e o cenário interno não ajuda

ao resgate

O homem que “salvou o euro” é convocado para salvar a Itália

3 de fevereiro de 2021 - 11:59

Presidente italiano incumbe Mario Draghi a tarefa de formar novo governo, em meio a crise de saúde e econômica do país

Principais taxas da Europa

BCE mantém instrumentos de política monetária, incluindo juros e nível do QE

21 de janeiro de 2021 - 13:03

As compras de ativos emergenciais foram mantidas em 1,85 bilhão de euros e o BCE informou que manterá o PEPP até pelo menos o final de março de 2022.

Segurar um pouco

BCE recomenda a bancos limitar distribuição de dividendos e recompra de ações

15 de dezembro de 2020 - 18:22

Para a entidade, bancos que pretendem pagar dividendos ou recomprar ações “devem ser lucrativos e ter trajetórias de capital robustas”.

Bom, mas nem tanto

Para BCE, retomada na economia foi encorajadora, mas pandemia segue como desafio

10 de dezembro de 2020 - 15:50

Segundo Lagarde, a nova onda de covid-19 e as medidas para limitá-la devem conter o crescimento econômico.

Repique da crise

BCE mantém juros, mas recalibra instrumentos de política monetária

10 de dezembro de 2020 - 11:52

O Conselho aumentou o volume do Programa de Compras de Emergência na Pandemia (PEPP, na sigla em inglês) em 500 bilhões de euros, para 1,85 trilhão de euros

Diante da crise

BCE mantém política monetária, mas promete ‘recalibrar instrumentos’

29 de outubro de 2020 - 12:41

As principais taxas de juros do BCE, a de refinanciamento e a de depósitos, permaneceram em 0% e -0,50%, respectivamente.

foco de preocupação

Recuperação econômica da zona do euro perde força com novos casos de covid-19, diz BCE

12 de outubro de 2020 - 14:58

Vice-presidente da instituição afirmou que BCE está monitorando os riscos de uma segunda onda

Zona do euro

Por crescimento, políticas fiscal e monetária devem operar juntas, diz dirigente do BCE

12 de outubro de 2020 - 11:22

Para Isabel Schnabel, BCs possuem controle limitado sobre tendências de longo prazo que influenciam o comportamento dos juros

Criptoativos

‘Estamos seriamente estudando a emissão de moeda digital’, diz Lagarde

12 de outubro de 2020 - 9:57

A presidente do BCE assegurou que o objetivo de um euro digital não seria substituir a divisa física. Na visão dela, o instrumento implicaria em uma série de benefícios, entre eles maior agilidade e segurança

Pós-crise

BCE: Lagarde relembra que recuperação será incompleta, incerta e desigual

6 de outubro de 2020 - 9:34

Lagarde evitou comentar tecer muitos comentários sobre a saída do Reino Unido da União Europeia

Economista-chefe do BCE

Lane, do BCE, se diz preocupado com euro: ‘Não há espaço para complacência’

11 de setembro de 2020 - 9:18

O BCE divulgou nesta quinta-feira projeções econômicas que demonstram um pouco mais de confiança na recuperação da zona do euro, ajudando a impulsionar a cotação da moeda única em relação ao dólar

Revisando expectativas

BCE prevê queda menor do PIB da zona do euro em 2020 e inflação maior em 2021

10 de setembro de 2020 - 11:53

A meta de inflação do BCE, que mais cedo deixou sua política monetária inalterada, é de taxa ligeiramente inferior a 2%.

caminhos possíveis

Aquecimento global traz riscos graves à estabilidade de preços, diz BCE

17 de julho de 2020 - 14:56

Dirigente da instituição defende que a crise do coronavírus é uma “oportunidade única” para o investimento em politicas voltadas à sustentabilidade

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar