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Esquenta dos mercados

Mercados: NY e realizações devem comandar o dia

Investidores devem vender para fazer lucro hoje na Bovespa, que estreou o ano ligando o turbo

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3 de janeiro de 2019
7:41 - atualizado às 9:06
O tombo de 8% da Apple no "after hours", com previsão de receita menor, pesava feio nos futuros de Nova York - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! Democratas assumem hoje o controle da Câmara nos Estados Unidos e podem pôr fim ao shutdown. Mas o tombo de 8% da Apple no "after hours", com previsão de receita menor, pesava feio nos futuros de Nova York e pode precipitar uma realização na Bovespa, que estreou o ano ligando o turbo.

Um ajuste após a conquista da marca inédita dos 91 mil pontos deve vir, mas o acordo‐surpresa do PSL para reeleger o atual presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ), é o trunfo contra correções maiores.

Citando os efeitos da guerra comercial travada contra a China, a Apple revisou para baixo a receita no primeiro trimestre fiscal, de US$ 84 bilhões, contra US$ 89 bilhões antes previstos, detonando uma onda pessimista no pregão noturno. No início da madrugada, os futuros das bolsas de NY acionavam quedas firmes, de até 2% (Nasdaq). Aqui, os negócios não devem conseguir escapar ao ajuste negativo, mas o ânimo com a Previdência limita os riscos.

Notório defensor do ajuste fiscal e respaldado pela aliança com o PSL, Maia promete ser uma figura‐chave na articulação política, limpando os caminhos para aprovar a agenda amiguinha do mercado de interesse do novo Planalto.

Estreia do "Toma Lá, Dá Cá"

Como moeda de troca para apoiar as pautas do governo de Jair Bolsonaro, Maia se comprometeu a entregar ao partido do presidente o comando de duas comissões cobiçadas, a de Constituição e Justiça (CCJ) e a de Finanças.

A estratégia de negociação também envolveu a segunda vice‐presidência da Câmara, na tacada política importante para assegurar a governabilidade necessária para viabilizar a pauta reformista ainda neste primeiro semestre.

Na sequência do pacto selado pelo PSL, também o PRB confirmou a aliança à candidatura de Maia e informou a desistência do deputado João Campos de concorrer à vaga. O partido deve negociar cargos estratégicos na Câmara.

O líder do PSDB na Câmara, Nilson Leitão (MS), reconheceu que os tucanos também devem declarar o apoio, no favoritismo que reduz o poder de barganha da oposição, que negociava com Maia nos bastidores.

Irritados, dirigentes do MDB prometem retaliar o que classificam de “trapaça” de Maia e fortalecer a candidatura de Fabio Ramalho, adversário do presidente da Câmara na disputa pelo comando da Casa.

A aliança do PSL cai como um balde de água fria especialmente para o PT, que esperava conseguir o controle de três comissões historicamente alinhadas à agenda partidária (Direitos Humanos, Educação e Seguridade Social).

Isolado, o PT promete ficar de fora de qualquer articulação que inclua o PSL. Não existe "a menor chance de participarmos", disse Gleisi Hoffmann. "Não durou 24h a promessa de Bolsonaro de se distanciar da velha políca.”

Em festa, o mercado antecipa o sucesso da tramitação da Previdência, mesmo que ainda não se saiba que texto será votado (o do ex-presidente Michel Temer, o de Bolsonaro ou um híbrido) e o modelo a ser adotado (votação única ou fatiada).

Posto Ipiranga

No discurso na cerimônia de transmissão de cargos, o ministro da economia, Paulo Guedes frustrou a expectativa por maiores detalhes e transferiu o foco para a entrevista, amanhã, do futuro secretário especial de Previdência e Trabalho.

Rogério Marinho adiantou que o desenho final da proposta de reforma será apresentado em fevereiro e que a equipe econômica usará o “bom senso” e considerará utilizar o texto já em tramitação no Congresso Nacional.

Na urgência do ajuste fiscal, este parece ser o melhor caminho, para não atrasar a tramitação da matéria.

Ontem, em seu primeiro discurso à frente da pasta, Guedes prometeu uma “enxurrada” de medidas nos próximos 30 dias. “Vamos abrir a economia, simplificar impostos, privatizar e descentralizar recursos.”

O ministro confirmou que o novo governo já tem preparada uma medida infraconstitucional para combater fraudes e privilégios na Previdência Social, que pode ter impacto de R$ 17 bilhões a R$ 30 bilhões por ano.

Defendeu ainda a criação de um imposto único, ideia já levantada pelo futuro secretário especial da Receita, Marcos Cintra, que prefere tributar movimentações financeiras, mas não descarta um IVA (valor agregado).

Ouvido pelo Broadcast, o ex‐ministro Mailson da Nobrega considerou a proposta inviável e disse que o imposto único contraria o discurso do próprio Guedes de descentralização dos recursos, ao concentrar o tributo na União.

Também foi alvo de crítica no mercado o desejo de Guedes de simplificar os impostos como compromisso para que a carga tributária do Brasil diminua dos 36% atuais para 20% do PIB, sem cortar “dramaticamente” os gastos.

Para o economista Alexandre Póvoa (Canepa Asset), a conta não fecha, se os gastos públicos não forem reduzidos violentamente. No geral, porém, o discurso de Guedes foi elogiado pela vocação à austeridade fiscal.

Plus a mais

Ainda sinais de continuidade da agenda liberal das privatizações ampliaram o choque de otimismo do mercado, após o novo ministro do MME, Almirante Bento Albuquerque, defender a capitalização da Eletrobras.

Tração extra foi garantida ainda depois de Wilson Ferreira Junior confirmar o convite para permanecer na presidência da estatal elétrica. As ações aceleraram a arrancada. Eletrobras ON disparou 15,81%, e PNB, 12,53%.

Na prova de que o investidor estrangeiro pode estar retomando a disposição para comprar Brasil, o giro de negócios no Ibovespa deu um salto depois da abertura de NY. No final do dia, o volume batia R$ 17 bilhões.

O índice à vista renovou a máxima histórica de fechamento, aos 91.012,31 pontos (3,56%), e estabeleceu seu mais novo pico intraday, aos 91.478,84 pontos, sem nem precisar de NY para cumprir as façanhas.

Na euforia coletiva das blue chips, foram longe os papéis do Bradesco (PN, 4,50%, a R$ 40,39) e Itaú (PN, 4,27%, a R$ 37,00). Vale (ON, 0,18%, a R$ 51,09) resistiu à queda do minério com a contração do PMI da China.

Petrobras contou ainda com o petróleo para emplacou rali de 6,08% (PN), a R$ 24,06, e 4,92% (ON), a R$ 26,65.

Show da virada

Sob volatilidade máxima, o barril de petróleo chegou a cair 2%, antes de disparar até 5% no começo da tarde, com informações de que a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em dezembro registrou o maior recuo em dois anos.

Depois do salto súbito, o petróleo testou alguma acomodação, mas ainda terminou muito bem o dia. O Brent para março fechou em alta de 2,06%, cotado a US$ 54,91, e o WTI (fevereiro) avançou 2,48%, a US$ 46,54.

A força melhorou o humor da quarta-feira, que começou sombria com as más notícias vindas da China, onde o PMI industrial de dezembro furou o suporte de 50 pontos (marco que separa expansão econômica de contração).

O movimento do petróleo recolocou as bolsas europeias no azul e virou NY ao campo positivo nos minutos finais. Após variar quase 500 pontos entre a máxima e mínima, o Dow fechou estável (0,07%), a 23.344,19 pontos. O S&P 500 subiu 0,12%, para 2.509,94 pontos, e o Nasdaq avançou 0,46%, para 6.665,94 pontos.

Ajudou na guinada positiva a declaração de Trump, de que haverá recuperarão das bolsas quando sua administração firmar acordos comerciais. Parece estar progredindo com a China, após o último telefonema cordial.

Durante reunião de gabinete, ontem, o republicano se referiu às quedas recentes no mercado acionário americano como "pequena falha no último mês" e não poupou o banco central americano, O federal Reserve (Fed) de mais uma (leve) estocada. "Precisamos de uma pequena ajuda do Federal Reserve" (para Wall Street recuperar o fôlego).

Apesar da virada de NY ao território positivo no pregão regular, os juros dos Treasuries recuaram no primeiro pregão do ano, no reflexo da busca por segurança, após o PMI chinês alimentar dúvida sobre o crescimento global.

Perto do fechamento de NY, o juro da Note de dois anos caía para 2,487%, enquanto o de dez anos recuava para 2,654%, menor patamar em um ano, de 2,683% na 2aF. Já a taxa de retorno do Bond de 30 anos era de 2,970%.

O apelo por proteção também favoreceu o iene (109,11/US$). Já o euro caiu para US$ 1,1349.

Aqui, o dólar desafiou a alta das moedas emergentes e engatou queda firme de 1,83%, cotado a R$ 3,8046, revisitando a lua de mel com o governo Bolsonaro e voltando aos patamares do fim de novembro.

Os investidores estrangeiros continuam desmontando as posições compradas na moeda americana na B3. Na última semana de 2018, venderam US$ 2,593 bilhões, reduzindo o volume total para US$ 32,747 bilhões.

Agenda

O presidente Bolsonaro realiza esta manhã (9h), no Planalto, a primeira reunião ministerial do novo governo.

Nos EUA, considerado uma prévia do o Relatório de Emprego (payroll), que sai amanhã, o relatório ADP de empregos no setor privado (11h15) deve apontar a criação de 178 mil vagas de trabalho em dezembro, quase igual a novembro (179 mil). Também é importante conferir o índice ISM de atividade industrial de dezembro (13h), com previsão de piora para 57,9 em dezembro, contra 59,3 no mês anterior. O dia reserva ainda o auxílio‐desemprego (11h30).

Na Europa, a primeira ministra britânica, Theresa May lança rodada de conversas diplomáticas com líderes da UE sobre acordo do Brexit.

Curtas

Consórcio que arrematou a CESP comprará R$ 210 mi em ações não reservadas por empregados.

A Renova Energia informou ter rejeitado a oferta da AES Tietê Energia pelo Complexo Eólico Alto Sertão III.

Suzano – Relação de troca de papéis de acionistas da Fibria por ações da Suzano será ajustada para 0,4613.

BB e CEF tivveram nomeados seus novos presidentes: respectivamente, Rubem Novaes e Pedro Guimarães.

Na BB Seguridade, o conselho de Administração elegeu Pedro Bramont para o cargo de Diretor de Governança. A companhia confirmou ter recebido a renúncia de Gueitiro Matsuo Genso ao Conselho de Administração.

A Marfrig comprou da BRF a Quickfood argentina, por R$ 315 milhões, virando maior fabricante de hambúrguer. No pacote, também veio a fábrica de hambúrguer da BRF em Várzea Grande (MT).

Na CVC, o conselho de administração aprovou o nome de Luiz Fernando Fogaça como novo presidente da companhia.

Na Taurus, as ações dispararam (PN, 47,65%, e ON, 50,52%) com a perspectiva de simplificação para posse de armas.

 

 

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

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