🔴VEM AÍ ONDE INVESTIR NO 2º SEMESTRE – DE 1 A 4 DE JULHO – INSCREVA-SE GRATUITAMENTE

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Esquenta dos mercados

Mercados: hoje tem payroll, Powell e reforma de Bolsonaro

Mercados seguem atentos à agenda política no país e no exterior

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
4 de janeiro de 2019
7:47 - atualizado às 11:32
Hoje sai o Relatório de Emprego (payroll) de dezembro (11h30) e tem fala do presidente do banco central americano, Jerome Powell (13h15) - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! Sob o fantasma da recessão nos Estados Unidos, o Relatório de Emprego (payroll) de dezembro (11h30) testa os nervos e eleva o suspense para a fala do presidente do banco central americano, Jerome Powell (13h15) em painel econômico. Aqui, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou uma reforma light da Previdência, com a redução da idade mínima proposta por Michel Temer.

Mais leve que a do Temer

Sobre a Previdência, o presidente sinalizou uma reforma mais branda que a sonhada. Na primeira entrevista após a posse, disse ao SBT que a "ideia inicial" do governo para aprovar a matéria é estabelecer de forma gradativa idade mínima para aposentadoria de 62 anos para homens e 57 para mulheres.

O presidente explicou que o objetivo é aumentar em um ano a idade mínima atual (60 anos para homens e 55 para mulheres), assim que a reforma previdenciária for aprovada no Congresso, e em mais um ano em 2022.

Sobraria para o próximo presidente do Brasil (depois dele) reavaliar uma eventual transição para 63 ou 64 anos.

No início de dezembro, Bolsonaro já havia manifestado a intenção de elevar em “dois anos a mais para todo mundo” a idade mínima, na proposta que agora se consolida como uma versão mais leve do que a do ex-presidente Michel Temer.

O projeto de reforma enviado pelo ex‐presidente prevê 65 anos para homens e 60 para mulheres. Seja como for, para o presidente eleito, a reforma ideal é aquela “que passa na Câmara e no Senado, não a que está na minha cabeça ou na da equipe econômica”. Vamos ver se o mercado vai engolir este pragmatismo político e enxergar o copo mais cheio ou vazio.

Leia Também

O investidor, que chegou a sonhar com um ajuste fiscal rigoroso, pode colocar em xeque a disciplina pretendida. A boa notícia é que Bolsonaro quer usar parte do texto que já está na Câmara, desfazendo a confusão recente armada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que se atrapalhou ao dizer que a reforma não aproveitaria nenhuma sugestão de Temer.

Evita‐se, assim, que o texto volte à estaca zero e atrase o tempo de tramitação. Na urgência do tema, o governo tem pressa, mas falta ainda definir o modelo de votação, se através de bloco único ou de forma fatiada.

Bolsonaro não esclareceu este ponto e a expectativa é de que a decisão seja tomada semana que vem.

A volta da vagarosa

O Ibovespa até chegou a testar um ajuste durante o pregão, mas recobrou as forças na reta final, com Petrobras motivada pelas declarações do novo presidente do MME sobre a cessão onerosa.

Bento Albuquerque disse que, no prazo de 100 dias, a União e estatal devem concluir a negociação do crédito devido à empresa pela cessão onerosa de áreas no pré‐sal em 2010 e que “é certo” que a companhia é credora. O projeto autoriza a Petrobras a transferir até 70% dos direitos de exploração de petróleo do pré-sal na área cedida onerosamente pela União para outras petroleiras.

Ele chegou a afirmar que o leilão de excedente pode acontecer no 2º semestre, para dizer em seguida que a data da concorrência ainda é estudada. Também agradaram seus comentários sobre a autonomia da Petrobras.

Assegurou que "não haverá interferências do governo na área de óleo e gás", nem na política de preços de paridade internacional praticada pela estatal, embora analise redução no preço dos combustíveis à população.

Os comentários foram feitos após participar da cerimônia de posse do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que disse que ser preciso um "sonoro não para os subsídios". As ações da estatal esticaram o rali recente. PN, que já havia disparado 6% na véspera, subiu mais 2,45%, para R$ 24,65. ON (+2,06%) fechou a R$ 27,20. Também Eletrobras ampliou o gás com a agenda de privatização: ON deslanchou mais 5,98% e PNB, +6,01%. Ainda os bancos renovaram o fôlego (Bradesco PN, +1,01%, a R$ 40,78, e Itaú PN, +1,65%, a R$ 37,61).

Segundo o Valor, Bolsonaro assinará decreto que permita ao Banco Central ter poder para liberar a entrada de capital estrangeiro em instituições financeiras no País, sem necessidade de autorização do presidente da República.

Prove do seu veneno

Os efeitos colaterais da guerra comercial declarada contra os chineses já foram citadas pela Apple para cortar a previsão de receita trimestral, com o presidente americano, Donald Trump provando agora de seu próprio veneno.

Tendo a gigante de tecnologia como vilã do dia, as bolsas de NY encerraram a segunda sessão do ano com fortes perdas e com o índice de volatilidade Vix, o chamado “índice do medo”, disparando 10,25%. As ações da high tech desabaram perto de 10%. Em Wall Street, o Nasdaq teve o maior tombo, de 3,04% (6.463,50 pontos), seguido por Dow Jones (‐2,83%, a 22.686,42 pontos) e S&P 500 (‐2,47%, aos 2.447,94 pontos).

Os mercados globais já abriram sob a forte pressão negativa com o anúncio da Apple de que está vendendo menos na China e de que, como reflexo, terá de reduzir, pela primeira vez em 15 anos, a previsão de receita.

Horas depois, um dado negativo reforçou a suspeita de que a desaceleração global pode estar mais perto do que se pensava. O índice ISM de atividade industrial recuou a 54,1 em dezembro, quando se estimava 57,9. O indicador ruim do ISM enterrou a tentativa de recuperação das bolsas europeias (Londres, ‐0,62%, Frankfurt, ‐1,55%, Paris, ‐1,66%, e Madri, ‐0,37%), que chegaram a mostrar algum fôlego junto com as cotações do petróleo.

O barril teve mais um dia de forte volatilidade, caindo mais de 2% pela manhã. Ficou na gangorra, alternando altas e baixas, e no fim avançou: Brent fechou cotado a US$ 55,95, alta de 1,89%, e WTI subiu 1,18%, a US$ 47,09. Após o fechamento, o Instituto Americano do Petróleo (API, na sigla em inglês) estimou recuo de 4,5 milhões de barris nos estoques semanais. Hoje (14h), o Departamento de Energia deve reportar queda de 2,5 milhões. Às 16h, saem os dados da Baker Hugues sobre poços e plataformas.

Com a aversão global ao risco de recessão nos EUA, os investidores correram para a segurança do iene (107,59/US$) e dos Treasuries. O juro da Note de dez anos caiu para 2,557%, contra 2,654% na véspera.

Por aqui, o otimismo com Bolsonaro e a fraqueza do dólar no exterior derrubaram a moeda americana abaixo do patamar de R$ 3,80, com queda de 1,23%, a R$ 3,7579, na menor cotação desde novembro. Quebrada esta barreira de suporte, o que se comenta entre os especialistas em câmbio é que o dólar pode seguir na direção dos R$ 3,70 a R$ 3,65, para quem sabe voltar a R$ 3,55, se passar uma reforma fiscal séria.

O fim das remessas ao exterior tira a pressão do câmbio neste início de ano e a influência do movimento do investidor estrangeiro, que tem reduzido posições compradas, também ajuda a justificar o real apreciado.

Agenda

Nos EUA, a previsão para o payroll é de abertura de 176 mil vagas de trabalho em dezembro, acima do mês anterior (155 mil). A taxa de desemprego deve cair a 3,6%, de 3,7%, e o salário médio/hora deve subir 0,3%.

Às 12h45, sai a leitura final do PMI/Markit composto, que deve vir em 53,6 em dezembro, igual ao dado preliminar e abaixo do resultado de novembro (54,7). O mesmo indicador sai na zona do euro.

Mas o destaque do dia no bloco europeu é a inflação ao consumidor (CPI) preliminar de dezembro.

Aqui, o IPC‐Fipe fechado do mês passado (5h) deve desacelerar a 0,12% na mediana de pesquisa Broadcast.

Sem horário confirmado, é esperada para hoje uma coletiva do futuro secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, que adiantou que o desenho final da reforma da Previdência sai em fevereiro.

No Rio de Janeiro, Paulo Guedes se encontra às 11h com o presidente da CVM, Marcelo Barbosa.
Shutdown

Durante a madrugada, a Câmara dos EUA, liderada agora pelos democratas, aprovou um pacote orçamentário (sem o muro do México), que garante o fim do impasse da paralisação parcial do governo. A proposta segue para o Senado, mas Trump faz jogo duro e já avisou que vai vetar a iniciativa democrata.

Guerra

A China confirmou a visita de uma delegação americana na próxima semana, nas primeiras negociações frente a frente desde que Trump e o líder chinês concordaram no G‐20 com a trégua de 90 dias.

Curtas

Vazamento em plataforma desativada da Petrobras derramou 1,4 mil litros de óleo cru no litoral/RJ. O acidente formou uma mancha de 31 quilômetros no mar e está sob investigação.

Ainda no noticiário da estatal, Assembleia Geral Ordinária (AGO) será realizada dia 25/4.

Na Oi, o prazo para a integralização do valor das novas ações ON no aumento de capital foi prorrogado para dia 9.

A Taesa aprovou aquisição de 100% do capital de linhas de transmissão que pertenciam à Âmbar, braço da J&F.

A direcional Engenharia captou R$ 258 milhões em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

O BTG Pactual liderou em 2018 ranking de fusões e aquisições no Brasil (41 negócios, movimentando US$ 12,2 bi).

O Banco Inter fez sua primeira emissão de Letra Imobiliária Garantida, no montante de R$ 12 milhões.

No Blackrock, o gestor brasileiro radicado nos EUA Will Landers está deixando a gestão de ativos da América Latina. Comenta‐se no mercado que o futuro do executivo pode ser a BTG Asset Management.

A Locamerica teve aprovada pelo Cade, sem restrições, a compra do controle da NTC Serviços.

Na Cia. Hering, a Dynamo Administração de Recursos reduziu de 5,76% para 4,89% a sua participação.

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br 

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Segredos da bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB

12 de setembro de 2022 - 7:57

O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira

A SEMANA NA B3

Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice

10 de setembro de 2022 - 13:40

Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

FECHAMENTO DO DIA

Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14

9 de setembro de 2022 - 18:42

O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações

9 de setembro de 2022 - 7:36

O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa

FECHAMENTO DO DIA

BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20

8 de setembro de 2022 - 19:00

A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro

8 de setembro de 2022 - 7:47

Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23

6 de setembro de 2022 - 18:43

Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa

ACABOU A ESPERA?

Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda

6 de setembro de 2022 - 15:38

O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião

ANOTE NO CALENDÁRIO

Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro

6 de setembro de 2022 - 11:29

Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto

6 de setembro de 2022 - 7:43

Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15

5 de setembro de 2022 - 18:40

Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities

MÍNIMA HISTÓRICA

Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos

5 de setembro de 2022 - 13:55

O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro

PASSANDO A FAIXA

Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher

5 de setembro de 2022 - 9:14

Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje

5 de setembro de 2022 - 7:46

Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar