🔴 COPOM À VISTA: RECEBA EM PRIMEIRA MÃO 3 TÍTULOS PARA INVESTIR APÓS A DECISÃO – ACESSE GRATUITAMENTE

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

otimismo lá em cima

‘A Bolsa ainda é nossa maior aposta para o ano’, diz diretor de investimentos do Itaú

Cláudio Sanches diz que as ações têm muito o que se beneficiar de um cenário interno favorável, que tende a ficar ainda mais interessante caso o mundo, cresça menos daqui para a frente

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
2 de setembro de 2019
10:35
Claudio Sanches, diretor de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco
Claudio Sanches, diretor de produtos de investimento e previdência do Itaú Unibanco. - Imagem: Leo Martins/Seu Dinheiro

O diretor de investimentos do Itaú Unibanco, Cláudio Sanches vem recomendando o investimento em ações na Bolsa de Valores desde o começo do ano.

Ele diz que as ações têm muito o que se beneficiar de um cenário interno favorável, que tende a ficar ainda mais interessante caso o mundo, de fato, cresça menos daqui para a frente.

Mas o problema é que o cenário que Sanches havia traçado não contava com o agravamento da crise argentina, com uma guerra comercial tão prolongada entre Estados Unidos e China, nem com os recentes embates do Jair Bolsonaro com países europeus.

"As coisas são assim, elas acontecem, e a gente adaptou um pouco nosso cenário. Mas a Bolsa continua sendo nossa principal recomendação para 2019", disse o executivo.

Em entrevista ao jornal Estadão, Sanches comentou esse e outros assuntos. Confira:

A Bolsa, que vem recebendo fortes recomendações de investimento, foi a pior aplicação em agosto. O que dizer ao investidor agora?

Leia Também

Continuamos apostando em Bolsa. Acho até bom que a Bolsa caia em um determinado mês para que as pessoas não se esqueçam que esse é um investimento que oscila. Mas a Bolsa continua sendo a nossa principal recomendação.

Depois de toda oscilação de agosto, vocês reduziram o peso das ações na recomendação?

Sim. Temos quatro perfis de investidores: conservador, moderado, arrojado e agressivo. Para cada um deles tem um pedaço de Bolsa. Estamos pedindo para investirem em um fundo de renda variável e não necessariamente na Bolsa, já que aplicar diretamente em ações exige um acompanhamento muito de perto. Para o cliente mais conservador, tiramos a renda variável como principal recomendação e, no lugar, colocamos fundos multimercado que ainda tenham renda variável, mas que tenham por trás um gestor que consiga se defender nesse momento de oscilação. Para os outros perfis nós continuamos tendo a renda variável como sendo o principal. Tem espaço para a Bolsa subir até o final do ano.

Vocês ainda esperam o Ibovespa com 130 mil pontos neste ano?

Diria que hoje estejamos mais com 120 mil do que 130 mil pontos (o relatório mais recente do banco projeta a Bolsa a 125 mil pontos no final do ano).

O que atrapalha mais o nosso mercado: Donald Trump ou Jair Bolsonaro?

(Risos) A volatilidade está vindo muito mais de fora do que de dentro. Há no Brasil um Congresso atuante como talvez nunca tenhamos visto, engajado em fazer reformas e mudanças econômicas. No cenário externo, a guerra comercial de Trump com a China gera muito mais volatilidade do que de fato direciona o preço dos ativos para um lado ou para o outro. Eu diria que é um problema muito mais no caminho do que no (preço) final.

Qual a avaliação sobre o futuro da economia e os impactos da política econômica do atual governo nos preços dos ativos?

No momento em que você tem reformas econômicas andando, inflação bastante controlada e uma taxa de juros básica que, espera-se, pode chegar a até 5% no final do ano, isso é muito positivo. Estamos falando de um possível juro real de 1%. Com isso, o cliente terá de tomar risco e o que está acontecendo agora é uma transformação dos clientes para buscar esse risco.

O que pode atrapalhar esse cenário positivo?

A economia precisa crescer. O Brasil não tem uma quantidade de ativos suficientes para atender a toda a demanda que possa surgir. O crescimento fará as empresas emitirem debêntures, trará mais ações ao mercado. Se isso não acontecer, não vamos conseguir gerar produtos que entreguem rentabilidade com risco adequado. Outra coisa que pode atrapalhar é ter no cenário internacional algum estresse muito grande, que saia do jogo Estados Unidos e China e passe para alguma coisa que, de fato, se torne real.

E a crise Argentina?

O mercado brasileiro reagiu com tranquilidade à declaração de reestruturação da dívida da Argentina. Um eventual impacto na economia brasileira pode ocorrer caso a crise na Argentina aumente a percepção de risco sobre os mercados emergentes em geral, mas esse não é o nosso cenário base.

O ouro fechou o mês com uma valorização próxima de 18%. Quem não comprou ouro ainda tem tempo para comprar ou a oportunidade já passou?

Aqui no Itaú não temos uma classe de recomendação de ouro. Esse é o tipo de ativo que as pessoas investem quando está tudo muito ruim. Acho que investir diretamente em contratos de ouro é para aquele cliente agressivo e que acompanha muito bem mercado. Se o mercado de ações é complexo, o mercado de commodity é ainda mais complexo.

O ministro Paulo Guedes disse que pretende acabar com a isenção para LCI (letra de crédito imobiliário) e LCA (letra de crédito agrícola). Isso sacramenta o fim desses investimentos?

Sem o benefício fiscal (da isenção do imposto de renda), esses produtos viram um CDB. Pensando no investidor, ele não tem nenhuma vantagem em comprar esse produto com o IR incluído. Esse dinheiro vai parar em um fundo DI, pode ir para o CDB, pode ir eventualmente para um crédito corporativo.

Qual o futuro da renda fixa no País?

Se o Brasil de fato voltar a crescer, se o governo encontrar o equilíbrio financeiro, a tendência da renda fixa é ficar cada vez menos interessante. No limite, temos o mercado americano, onde a taxa de juros de longo prazo de um produto de renda fixa é 0,25%, coisa pífia. Isso leva as pessoas a buscarem alternativas, basicamente a economia real. Esse é um pouco do discurso que está sendo feito: o investimento da economia real e não no dinheiro parado.

* Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Segredos da bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB

12 de setembro de 2022 - 7:57

O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira

A SEMANA NA B3

Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice

10 de setembro de 2022 - 13:40

Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

FECHAMENTO DO DIA

Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14

9 de setembro de 2022 - 18:42

O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações

9 de setembro de 2022 - 7:36

O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa

FECHAMENTO DO DIA

BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20

8 de setembro de 2022 - 19:00

A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro

8 de setembro de 2022 - 7:47

Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23

6 de setembro de 2022 - 18:43

Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa

ACABOU A ESPERA?

Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda

6 de setembro de 2022 - 15:38

O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião

ANOTE NO CALENDÁRIO

Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro

6 de setembro de 2022 - 11:29

Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto

6 de setembro de 2022 - 7:43

Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15

5 de setembro de 2022 - 18:40

Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities

MÍNIMA HISTÓRICA

Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos

5 de setembro de 2022 - 13:55

O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro

PASSANDO A FAIXA

Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher

5 de setembro de 2022 - 9:14

Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit

SEGREDOS DA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje

5 de setembro de 2022 - 7:46

Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar