Boeing faz provisão de US$ 4,9 bilhões para suportar perdas com 737 Max
Companhia americana enfrenta uma das piores crises de sua história após quedas de aeronaves na Etiópia e na Indonésia
A Boeing informou nesta quinta-feira, 18, que fará uma provisão de US$ 4,9 bilhões (US$ 8,74 por ação) no segundo trimestre por conta da crise envolvendo o modelo 737 Max. O valor resultará na redução de US$ 5,6 bilhões na receita e nos lucros, antes dos impostos. A empresa divulga seus resultados do trimestre na próxima quarta-feira, 24.
A crise da Boeing envolvendo o 737 Max — sua principal aposta para a aviação comercial na próxima década — deve-se a dois acidentes que ocorreram nos últimos meses: um na Etiópia e e outro na Indonésia, que juntos mataram 346 pessoas.
Por conta desses episódios, os clientes suspenderam as encomendas de novas aeronaves e não estão mais recebendo o avião. A Boeing, então, lotou seus hangares de aviões desse modelo, enquanto trabalha para provar aos clientes e às autoridades do setor aéreo em várias partes do mundo que a aeronave é segura.
Na melhor das estimativas da empresa, a aprovação regulatória para operação do 737 Max sai no quarto trimestre de 2019. A companhia diz que continua trabalhando com as autoridades para garantir o retorno do modelo de maneira segura.
Para o CEO da aérea, Dennis Muilenburg, reconhecer o impacto financeiro dos acidentes nos últimos três meses ajuda a enfrentar riscos futuros. "Esse é um momento decisivo para a Boeing", disse o executivo.
Segundo a companhia, os custos estimados para a produção do 737 aumentaram em US$ 1,7 bilhão no segundo trimestre, impulsionados pela redução na taxa de produção de aeronaves. A empresa produziu menos - o que aumentou os custos.
Leia Também
"Estamos tomando as medidas adequadas para administrar nossa liquidez e aumentar nossa flexibilidade de balanço da melhor maneira possível, enquanto enfrentamos esses desafios", disse o diretor financeiro da Boeing, Greg Smith.
Avião-problema
No primeiro trimestre de 2019, a Boeing entregou 239 aeronaves - uma queda de 37% em relação ao mesmo período do ano passado.
A quantidade de entregas é um dos principais indicadores da saúde de um negócio para uma fabricante de aviões. É quando ela recebe a maior parte do pagamento dos clientes que compraram o avião.
No período, a companhia americana recebeu 108 encomendas, sendo 36 delas do 737 Max. No entanto, nenhum pedido foi feito após o acidente na Etiópia em março.
Por volta das 11h desta sexta-feira, as ações da Boeing na bolsa de Nova York eram negociadas a US$ 373, 08, num alta de 3,31%. Acompanhe nossa cobertura de mercados de hoje.
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
