Que a economia brasileira tem demorado a reagir de maneira consistente e apresentado sucessivos dados de estagnação, isso não é novidade. O impacto temos visto na falta de investimento e em baixa geração de emprego.
Mas o BTG Pactual aponta outro ator que tem sofrido com o pessimismo da economia: as empresas, é claro. Para chegar a essa conclusão, o banco de investimento se debruçou sobre balanços do primeiro trimestre de 2019.
O BTG identificou então que 31% das empresas apresentaram resultados melhores do que o esperado e 28% relataram números mais fracos do que a expectativa.
Na média, excluindo a Petrobras e a Vale, a receita e lucro líquido da empresa foram 0,6% e 7,9% abaixo da projeção do BTG, enquanto o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) veio 1,1% acima. Mas, se comparado ao mesmo período do ano passado, os números de receita, Ebitda e lucro cresceram 11,4%, 12,1% e 5,7%.
Para esses dados, a empresa desconsidera Vale e Petrobras, cujos tamanhos promovem uma distorção na média. Entre os segmentos que tiveram o melhor desempenho, estão o agronegócio e o de aluguel de carros. Já papel e celulose e alimentação estão entre os mais decepcionantes.
Confira abaixo como cada segmento se saiu.