A Fibria e a Suzano deram mais um importante passo no seu processo de fusão nesta quinta-feira, 29. Isso porque a autoridade da concorrência da Europa (o Cade europeu) aprovou o negócio com base nos termos aprovados em Assembleias Gerais Extraordinárias das companhias, realizadas no dia 13 de setembro de 2018.
O pedido foi enviado em 11 de outubro deste ano, depois que o negócio foi validado por países como Estados Unidos, China e Turquia. De acordo com a Suzano, o negócio será concluído em 14 de janeiro de 2019 e resultará na quarta companhia mais valiosa do Brasil (excluindo financeiras). Serão 11 milhões de toneladas de celulose e 1,4 milhão de toneladas de papel produzidos por ano.
As companhias informaram também que a operação ainda estava sujeita ao encerramento antecipado do contrato para fornecimento de celulose de fibra curta celebrado entre Fibria e Klabin.
Sobre esse tema, a Klabin informou que após avaliar os benefícios mercadológicos e estratégicos de assumir a comercialização de celulose de fibra curta BEKP (Bleached Eucalyptus Kraft Pulp) atualmente realizada pela Fibria, protocolou memorando às autoridades europeias propondo o encerramento antecipado do contrato de comercialização de BEKP firmado com a Fibria como um remédio à operação entre Suzano e Fibria.
A empresa ressalta que muitos compradores de BEKP já mantêm relacionamento direto com a Klabin por também serem clientes de celulose de fibra longa e fluff, produtos de boa aceitação no mercado desde o início das operações da Unidade Puma.
"A Klabin conta com adequada estrutura comercial, logística e know-how na distribuição dos mais diversos produtos, e com esse passo firma-se como um fornecedor independente e competitivo também no mercado internacional de BEKP", afirma a empresa.
*Com Estadão Conteúdo.