Operações no mercado à vista puxaram queda de ontem do Ibovespa
Movimentação com índice futuro foi pouco expressiva. No câmbio, estrangeiro segue comprado em US$ 37,5 bilhões
A queda de ontem do Ibovespa, de expressivos 2,39%, foi quase que exclusivamente concentrada nas operações do mercado à vista, já que as movimentações no mercado futuro de índice foi pouca expressiva.
Os dados da B3 mostram os fundos de investimento com posição comprada de 112.216 contratos, uma queda de 455 contratos em comparação com o pregão de quarta-feira.
Na ponta oposta, o estrangeiro segue vendido em 120.231 contratos de índice, uma ampliação de 638 contratos em comparação com os 119.593 contratos do dia 7 de novembro.
Os dois principais agentes venderam contratos futuros, mas o volume não seria suficiente para promover tamanho reflexo no mercado à vista.
Uma forma de ler as posições no Ibovespa futuro é como uma proteção (hedge) às oscilações no mercado à vista. O investidor está comprado em bolsa no mercado à vista e vai proteger essa exposição no mercado futuro vendendo contratos de Ibovespa.
No entanto, o mercado também opera o Ibovespa futuro com um ativo em si. Podendo montar apostas de alta (comprado) ou de queda (vendido) no Ibovespa.
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Os dados sobre o mercado à vista só estarão disponíveis amanhã, pois têm defasagem de dois dias úteis. No mês de setembro até o dia 6, no entanto, o estrangeiro já tinha retirado R$ 1,2 bilhão liquidamente. Na ponta de compra à vista, os fundos, com R$ 607 milhões, e as pessoas físicas, com outros R$ 555 milhões.
Mercado futuro de dólar
No mercado de dólar futuro e cupom cambial (DDI, juro em dólar) a movimentação no pregão também não foi das maiores. Olhando o estoque das posições, temos os estrangeiros comprados em US$ 37,5 bilhões. Na ponta de venda estão os bancos, com US$ 18,8 bilhões e os fundos de investimento, com outros US$ 20,5 bilhões.
Abrindo as posições, a mudança que chama atenção neste começo de mês é a dos bancos, que passaram a carregar posição comprada em dólar futuro. O volume é pouco relevante, na casa dos US$ 206 milhões, mas isso não era registrado desde o fim de setembro. Assim, toda a posição vendida dos bancos está em DDI, somando US$ 19 bilhões.
Olhando a variação do estoque de posições no mês, temos que o estrangeiro reduziu a comprada do recorde de US$ 40,5 bilhões no encerramento de outubro, para os atuais US$ 37,5 bilhões. Os bancos ampliaram a posição vendida de US$ 17,5 bilhões para US$ 18,8 bilhões. E os fundos reduziram a posição vendida de US$ 25,140 bilhões para US$ 20,5 bilhões.
O comprado ganha com a alta do dólar e o vendido com a desvalorização da moeda americana. Sempre vale a ressalva de que a avaliação sobre possíveis perdas e ganhos com as posições é feita em tese, pois não sabemos a que preço a compra ou venda foi feita. Além disso, esses agentes podem ter posições em moeda estrangeira no mercado à vista e em derivativos de balcão. Bancos, por regra, não podem ter exposição cambial direcional.
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