Mercados: definição na Petrobras deve animar Bolsa
O economista Roberto Castello Branco acaba de aceitar o convite para assumir o comando da estatal de petróleo

Bom dia, investidor! O economista Roberto Castello Branco acaba de aceitar o convite para assumir o comando da Petrobrás. A informação foi confirmada, por meio de nota, pela assessoria do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. Ivan Monteiro permanece no cargo até a nomeação do economista pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, o que só deve ocorrer em janeiro, após a posse.
Isso deve animar os mercados, que têm mais uma semana com dois feriados. Amanhã, o Dia da Consciência Negra fecha as bolsas em São Paulo e, na quinta-feira, é Ação de Graças, nos Estados Unidos. Mas tem muita coisa para acontecer.
Ex-diretor do Banco Central e da Vale, Castello Branco fazia parte do time de especialistas que Guedes reuniu durante a campanha para debater a formulação de propostas econômicas para o então presidenciável.
Castello Branco é visto como homem de confiança de Guedes e seu nome já vinha sendo cogitado para o posto. Mas, como o trabalho de Monteiro à frente da Petrobrás era bem avaliado pelo futuro ministro da Economia, havia disposição para que ele seguisse no comando da petroleira. Monteiro mostrou-se, contudo, reticente em permanecer por mais um período na estatal. De acordo com relato feito à reportagem do Estado, ele argumentou a Guedes que o trabalho de reestruturação financeira já havia sido feito na companhia e descreveu o desgaste a que se submeteu nos últimos anos como empecilho para sua confirmação.
No Exterior, há preocupação com as crises da Itália e do Brexit, enquanto Nova York anda apostando no fim do aperto dos juros e em um acordo com a China, que animam o investidor a sonhar com um rali de Natal.
Papai Noel
Todo ano é a mesma coisa: chega novembro, dezembro e todos os investidores começam a falar sobre o rali de fim de ano ou o "Santa Claus Rally”, um fenômeno que acontece em vários mercados. Nessa época, muitos investidores entram ou retornam para a bolsa de valores, provocando uma alta nos ativos financeiros, geralmente alguns dias antes do Natal.
Leia Também
Na sexta-feira, o Ibovespa rompeu os 88 mil, para fechar na máxima, a 88,5 mil pontos. O exercício hoje ainda pode distorcer o mercado, mas a maioria está otimista e acredita em boas surpresas para o fim do ano.
A razão número um para isso é a ação de Petrobras, que alem da indicação de Castello Branco, conta com a votação do projeto de cessão onerosa no Senado, prevista para quarta-feira, após o feriado. A lei definirá a revisão do contrato da União com a Petrobras, liberando o governo para o leilão do pré‐sal, em 2019, que deve arrecadar de R$ 100 bilhões a R$ 130 bilhões, cerca de R$ 30 bilhões para a estatal.
Na última sexta, Eduardo Guardia disse: "Vamos deixar a cessão onerosa na marca do pênalti para leilão em 2019". O ministro da Fazenda, que concordou em repassar parte dos recursos a Estados e municípios, deu entrevista ao Estadão de sábado, alertando para os riscos de um novo socorro sem a contrapartida do ajuste fiscal.
EUA
Para melhorar ainda mais as perspectivas do Ibovespa, só o que está faltando nesta festa é o estrangeiro voltar. As coisas devem melhorar para os emergentes se o FED (o Banco Central americano) confirmar as indicações recentes de que pode ir com mais calma nos juros e se Donal Trump, presidente dos EUA, entrar em entendimento com a China, como se espera que aconteça.
China
A Casa Branca ainda faz jogo duro, como no fim de semana, quando o vice‐presidente, Mike Pence, disse na reunião dos líderes da Ásia‐Pacífico que os EUA só vão retirar as tarifas se a China mudar a política comercial. As divergências impediram que os 21 países da região chegassem a um comunicado final, mas as expectativas são positivas. No final do mês, Trump e Xi Jinping estarão juntos na reunião do G‐20, na Argentina.
Agenda
O projeto de securitização da dívida dos Estados, que permite a governadores e prefeitos venderem créditos que têm a receber, pode entrar na pauta de votações da Câmara dos deputados, a ser definida amanhã (terça-feira). Também estão ainda na fila: a participação de estrangeiros nas companhias aéreas, a divisão dos recursos da loteria, o Simples Nacional, nova Lei de Licitações, novo Cadastro Positivo e a Medida Provisoria que cria o Fundo Ferroviário. Já a MP 844, que altera as regras do marco legal do saneamento para facilitar a privatização de empresas públicas de saneamento básico, terá de ser votada hoje, ou vai caducar.
*Com Estadão Conteúdo e informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br
Fusão entre Marfrig e BRF inclui dividendo de R$ 6 bilhões — mas só terá direito à bolada o investidor que aprovar o casamento
Operação ainda deverá passar pelo crivo dos investidores dos dois frigoríficos em assembleias gerais extraordinárias (AGEs) convocadas para junho
O mapa da mina: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil e fusão entre BRF e Marfrig
Bolsas internacionais amanhecem no azul, mas noticiário local ameaça busca do Ibovespa por novos recordes
Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital
Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank
Você está buscando no lugar errado: como encontrar as próximas ‘pepitas de ouro’ da bolsa
É justamente quando a competição não existe que conseguimos encontrar ações com grande potencial de valorização
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?
Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia
Ibovespa melhor do que o S&P 500? Por que os gestores seguem vendidos em bolsa americana, segundo pesquisa da Empiricus
O levantamento mostrou que, pelo segundo mês consecutivo, a bolsa brasileira superou a bolsa americana em sentimento positivo dos gestores; descubra as razões
Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25
Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço
Mais um recorde para conta: Ibovespa fecha acima dos 139 mil pontos pela primeira vez; dólar cai a R$ 5,68
A moeda norte-americana recuou 0,80% e terminou a quinta-feira (13) cotada a R$ 5,6831, enquanto o Ibovespa subiu 0,66% e encerrou o dia aos 139.334,38 mil pontos
Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’
A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024
Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25?
A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano
Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre
O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China
Subiu demais? Ação da JBS (JBSS3) cai na B3 após entregar resultado sólido no 1T25
Os papéis figuram entre as maiores quedas do Ibovespa nesta quarta-feira (14); saiba o que fazer com eles agora
Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres
Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados
Balanço do Nubank desagradou? O que fazer com as ações após resultado do 1T25
O lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, um salto de 74% na comparação anual, foi ofuscado por uma reação negativa do mercado. Veja o que dizem os analistas
Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca
Ibovespa acaba de renovar sua máxima histórica em termos nominais e hoje depende do noticiário corporativo para continuar subindo
Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, enquanto rentabilidade (ROE) vai a 27%; ações caem após resultados
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27%; veja os destaques do balanço
Ibovespa dispara quase 3 mil pontos com duplo recorde; dólar cai mais de 1% e fecha no menor patamar em sete meses, a R$ 5,60
A moeda norte-americana recuou 1,32% e terminou a terça-feira (13) cotada a R$ 5,6087, enquanto o Ibovespa subiu 1,74% e encerrou o dia aos 138.963 pontos; minério de ferro avançou na China e CPI dos EUA veio em linha com projetado
Com bolsa em alta, diretor do BTG Pactual vê novos follow-ons e M&As no radar — e até IPOs podem voltar
Para Renato Hermann Cohn, diretor financeiro (CFO) do banco, com a bolsa voltando aos trilhos, o cenário começa a mudar para o mercado de ofertas de ações
Yduqs no vermelho: Mercado deixa ações de recuperação após balanço fraco. Ainda vale a pena ter YDUQ3 na carteira?
Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25. O que fazer com os papéis agora?