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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Mercados

Estrangeiros abriram novembro vendendo mais de US$ 4 bilhões na B3

Primeiro pregão do mês foi de firme ajuste de posições entre fundos de investimento e não residentes

Eduardo Campos
Eduardo Campos
5 de novembro de 2018
9:44
Dólar
Imagem: Creative Commons/Pixabay

Depois de encerrar outubro com uma das maiores posições compradas já registradas, na casa dos US$ 40,5 bilhões, os investidores estrangeiros ajustaram posições no primeiro pregão do mês, vendendo o equivalente a US$ 4,142 bilhões em contratos futuros de dólar e cupom cambial (DDI, juro em dólar) na B3.

A principal contraparte do estrangeiro foi o investidor institucional local, que reduziu sua posição vendida de US$ 25,140 bilhões para US$ 20,123 bilhões. O movimento pode ser encarado como uma realização de lucros, tendo que o dólar caiu 8% ao longo de outubro.

Os bancos tiveram movimentação mais modesta, ampliando a posição vendida em cerca de US$ 526 milhões, para US$ 18,06 bilhões.

O comprado ganha com a alta do dólar e o vendido com a desvalorização da moeda americana. Sempre vale a ressalva de que a avaliação sobre possíveis perdas e ganhos com as posições é feita em tese, pois não sabemos a que preço a compra ou venda foi feita. Além disso, esses agentes podem ter posições em moeda estrangeira no mercado à vista e em derivativos de balcão. Bancos, por regra, não podem ter exposição cambial direcional.

O ajuste de posições no primeiro pregão do mês é algo comum. O último pregão do mês marca a formação da Ptax do mês, cotação “oficial” levantada pelo BC, que serve para a liquidação de contratos futuros e outros compromissos em moeda estrangeira.

Na passagem de setembro para outubro também assistimos a essa movimentação, com o não residente vendendo quase US$ 10 bilhões na virada do mês. No entanto, ao longo de outubro a posição comprada voltou a aumentar, saindo da linha de US$ 29,5 bilhões para os US$ 40,5 bilhões do fim do mês.

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Ibovespa futuro

No mercado de índice futuro de Ibovespa o primeiro pregão de novembro foi de pouca movimentação, mesmo com o índice atingindo novas máximas históricas acima dos 89 mil pontos.

O estrangeiro mantém posição vendida em 129.140 contratos enquanto os fundos de investimentos estão comprados em 122.763 contratos.

Outubro marcou uma troca de posição entre fundos e estrangeiros. O não residente tinha fechado setembro comprado em 174.785 contratos, foi ajustando posições ou realizando lucros ao longo do mês até fechar outubro vendido em 128.821 contratos.

Na ponta oposta, os fundos de investimentos estavam vendidos em 180.809 contratos e terminaram o mês de outubro comprados em 122.327 contratos de índice.

Uma forma de ler as posições no Ibovespa futuro é como uma proteção (hedge) às oscilações no mercado à vista. Por exemplo. O investidor está comprado em bolsa no mercado à vista e vai proteger essa exposição no mercado futuro vendendo contratos de Ibovespa.

No entanto, o mercado também opera o Ibovespa futuro com um ativo em si, podendo montar apostas direcionais de alta (comprado) ou de queda (vendido) no Ibovespa.

No mercado à vista, o fluxo do estrangeiro também foi negativo em outubro, com saída de R$ 6,947 bilhões. Os fundos locais compraram R$ 7,738 bilhões. E as pessoas físicas terminaram o mês com saldo negativo de R$ 700 milhões.

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