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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Bolsa e dólar hoje

Bolsa fecha em leve queda e dólar volta aos R$ 3,70 em dia de aversão a risco no exterior

Problemas na Europa e ausência de novos fatos positivos derrubaram as bolsas no Brasil e no exterior

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
23 de outubro de 2018
10:54 - atualizado às 18:34
Selo marca a cobertura de mercados do Seu Dinheiro para o fechamento da Bolsa
Sem fatos novos que segurassem o otimismo dos mercados locais, mau humor externo deu o tom nesta terça - Imagem: Seu Dinheiro

Depois da alta de ontem com boas notícias vindas da China, o ânimo nos mercados locais arrefeceu com o pessimismo no exterior. No início da tarde, a bolsa até desacelerou as perdas, mas ainda assim fechou em baixa de 0,35%, aos 85.300 pontos. O dólar à vista chegou a operar abaixo de R$ 3,70, mas fechou em alta de 0,36%, em R$ 3,7013.

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As principais bolsas do exterior fecharam em queda nesta terça (23). Na Europa, a maioria dos índices caiu mais de 1%. Em Nova York, o Dow Jones fechou em baixa de 0,51%, aos 25.190 pontos; o S&P500 caiu 0,55%, aos 2.740 pontos; e a Nasdaq recuou 0,42%, aos 7.437 pontos.

O sentimento de maior aversão a risco lá fora arrastou a bolsa brasileira para a realização de lucros, uma vez que não houve novidades que justificassem novas altas.

Mas na parte da tarde, as bolsas americanas - e a brasileira, a reboque - reduziram as perdas, puxadas pelas ações dos bancos, que reagiram às perspectivas de crescimento forte para a economia americana.

Analistas preveem que o PIB dos EUA apresente ganho anualizado superior a 3% no terceiro trimestre, bastante acima da projeção de 1,8% do Fed, o banco central americano. Os números serão conhecidos nesta sexta.

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Os juros futuros encerraram o pregão com sinal misto. Os de prazo mais curto tiveram alívio depois que o IPCA-15, divulgado hoje, ficou abaixo da mediana das previsões colhidas pelo "Broadcast", serviço de notícias em tempo real do "Estadão". Já os mais longos subiram com a maior aversão a risco no exterior.

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O DI com vencimento em janeiro de 2021 caiu de 8,344% para 8,29%, mas o DI para janeiro de 2023 subiu de 9,413% para 9,42%.

Mesmo bem na fita, Petrobras apanhou

Nem a recomendação de "overweight" (desempenho acima da média do mercado) pelo Morgan Stanley, nem a elevação do preço-alvo da sua ADR ordinária (recibo de ações negociado no exterior) de US$ 13,50 para US$ 21,50. Nada ajudou hoje os papéis da Petrobras, que encarou uma queda de mais de 4% nos preços do petróleo e a maior aversão a risco no exterior.

O ministro de Energia da Arábia Saudita afirmou que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) atenderá a qualquer demanda que se materialize, sugerindo que a oferta não será reduzida e pode até aumentar.

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Os analistas do Morgan Stanley deram destaque positivo para os múltiplos atrativos da estatal petroleira e a sua desalavancagem rápida. Mesmo assim, as ações fecharam em queda de 1,88% (PETR3) e 1,24% (PETR4).

Eletrobrás tem leilão adiado

Em queda durante toda a manhã, as ações da Eletrobrás passaram a subir depois que o leilão da sua subsidiária Amazonas Energia foi adiado. O evento estava previsto para a próxima quinta-feira, e as propostas deveriam ter sido entregues nesta tarde. No entanto, o BNDES adiou-o para 27 de novembro, com entrega das propostas no dia 21.

Com isso, o governo e a estatal, que já se conformavam em encerrar as atividades da distribuidora, ganharam tempo para resolver o impasse criado depois que o Senado rejeitou um projeto de lei que viabilizaria a privatização.

Segundo o "Broadcast" apurou, o motivo do adiamento é a necessidade de conclusão das negociações de uma dívida da Eletrobrás com a Petrobras, estimada em cerca de R$ 15 bilhões, que diz respeito à compra de combustíveis para termelétricas. Foram justamente os termos da repactuação que caíram com a rejeição do referido PL pelo Senado.

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Mesmo assim, os papéis da elétrica viram perda de 2,24% (ELET3) e 0,66% (ELET6).

A Vale (VALE3) fechou em queda de 2,78%, a maior do Ibovespa, em razão das preocupações dos investidores quanto ao ritmo do crescimento chinês e da aversão a risco generalizada. A holding Bradespar (BRAP4), que investe em papéis da mineradora, teve a segunda maior queda, de 2,30%.

Das outras empresas de peso no Ibovespa, os bancos tiveram alta e seguraram um pouco a queda do índice. Bradesco subiu 0,28% (BBDC3) e 0,36% (BBDC4), BB (BBAS3) teve alta de 0,35%, Itaú (ITUB4) avançou 0,35% e Santander (SANB11) ganhou 1,14%.

Quem foi bem hoje

A Via Varejo (VVAR11), que divulga seu balanço amanhã, teve a maior alta do dia, fechando com ganho de 9,92%. Em outubro, as ações acumulam alta de 6,90%, mas no ano a queda passa de 34%.

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Para Louise Barsi, analista da Elite Corretora ouvida pelo "Broadcast", a recente alta do papel é mais especulativa. A companhia está envolvida em rumores de venda pelo controlador Casino e tem enfrentado dificuldades na implementação de um sistema tecnologicamente mais eficiente em relação a seus pares (Magazine Luiza e B2W).

As produtoras de papel e celulose Suzano e Fibria tiveram altas hoje, impulsionadas pelo câmbio favorável e pelas perspectivas positivas sobre os resultados do terceiro trimestre para o setor.

A Fibria divulga o seu balanço amanhã, antes da abertura do mercado. Os números da Suzano saem na quinta-feira, após o fechamento.

As ações da Fibria (FIBR3) subiram 0,25%, e as da Suzano (SUZB3) avançaram 0,69%.

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Problemas europeus

Os motivos do mau humor generalizado nesta terça foram desdobramentos do que já vinha preocupando os mercados ontem.

O vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, confirmou nesta terça que o órgão Executivo pediu que a Itália reformule sua proposta orçamentária para 2019 e a apresente, no máximo, daqui a três semanas.

Em meio à decisão, o vice-primeiro-ministro da Itália, Luigi Di Maio, afirmou em sua conta no Facebook que o país vai "continuar a dizer à Comissão Europeia o que queremos fazer, com respeito", além de defender que "nós certamente não poderíamos continuar com as políticas deles".

O país tinha até ontem para apresentar alterações no seu orçamento, que prevê déficit de 2,4% do PIB no ano que vem. O plano já havia desagradado a União Europeia, mas o premiê italiano deixou claro que não havia plano B.

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A dificuldade nas negociações do Brexit também preocupou os mercados. Restam alguns pontos polêmicos, e a primeira-ministra britânica Theresa May corre o risco de ter que deixar o cargo.

O crescimento chinês abaixo do esperado na semana passada também voltou ao radar dos investidores. Autoridades de Pequim fizeram um esforço de comunicação para assegurar que o crescimento tem caráter robusto e baterá a meta do ano, inclusive anunciando cortes de impostos para estimular a economia.

Mas após um rali de dois pregões, a bolsa de Xangai caiu 2,3% nesta terça, com o retorno do ceticismo dos investidores em relação ao crescimento chinês.

Para completar o cenário de incertezas internacionais, a novela do jornalista saudita com cidadania americana Jamal Khashoggi, suspeito de ter sido assassinado dentro do consulado saudita na Turquia no início do mês, ganhou mais um capítulo.

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O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou no Parlamento que agentes da Arábia Saudita planejaram e executaram Khashoggi, o que caracterizaria um assassinato premeditado. O jornalista era amigo de Erdogan.

Parlamentares americanos, vários deles republicanos, pressionam Trump por sanções contra Riad, mas a Casa Branca trata a questão com cautela.

A Arábia Saudita é um do maiores produtores mundiais de petróleo e importador de mercadorias americanas, além de ser uma aliada importante dos EUA no Oriente Médio contra qualquer movimento de expansão do Irã.

As bolsas americanas foram impactadas por fortes quedas nas ações das empresas de tecnologia, além de um recuo nos papéis do setor de energia por conta da queda nos preços do petróleo. Algumas empresas viram desvalorizações em razão de balanços trimestrais decepcionantes.

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*Com Estadão Conteúdo.

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