Ibovespa sobe quase 3% com reforços no time de Bolsonaro e aceno de Trump
Braskem tem forte alta com notícia sobre venda para a holandesa LyondellBasell; Eletrobras dispara mais de 8%

Um aceno de Trump com a possibilidade de acordo com a China e a confirmação, na quinta-feira, de Roberto Campos Neto para o comando do Banco Central deixaram o mercado de muito bom humor nesta sexta-feira pôs feriado. Tanto que a bolsa fechou o dia em forte alta de 2,94%, com 88.515 pontos.
O otimismo começou logo cedo, repercutindo a nomeação de Campos Neto e a permanência de Carlos Viana de Carvalho na direção de política econômica do Banco Central e de Mansueto Almeida como secretário do Tesouro Nacional. Nessa onda de alegria, o dólar terminou o dia queda de 1,19%, cotado a R$ 3,733 para compra.
No pregão, o Ibovespa ganhou mais impulso no meio da tarde, após declarações feitas pelo presidente americano Donald Trump a jornalistas em Washington.
O presidente americano acenou com a possibilidade de não impor mais tarifas sobre produtos chineses. Disse que os EUA vão continuar com a ameaça de implementar tarifas adicionais sobre produtos chineses no valor de US$ 267 bilhões “se os dois países não chegarem a um acordo”. Mas acrescentou: “Podemos não ter que fazer isso. A China talvez queria fazer um acordo. Espero poder fazer um acordo com a China.” Existem expectativas de que Trump e o presidente chinês, Xi Jinping se encontrem na reunião do G-20, em Buenos Aires, no fim do mês.
Eletrobras
Uma das maiores altas foi a Eletrobras. Os papéis da empresa fecharam em alta de mais de 8% com a edição da Medida Provisória 856, publicada na quarta-feira pelo governo, estabelecendo para o fim de março o prazo para privatização da Amazonas Energia e da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), distribuidoras da empresa.
Outra grande valorização foi a de Braskem PNA, com ganho superior a 7% após a notícia de que a holandesa LyondellBasell, uma das maiores produtoras mundiais de resinas, estaria perto de apresentar fechar a compra do controle da petroquímica, conforme a agência Reuters.
Cielo negro
No lado negativo do Ibovespa, apenas seis ações da Bolsa tiveram queda. As da operadora de meios de pagamento Cielo, por exemplo, chegaram ter baixa de 3,5% na mínima. Mas fecharam o dia com retração de 0,81%.
Os investidores seguem com receio do impacto da estratégia mais agressiva de preços da empresa sobre os resultados. Em novembro, o papel acumula queda de 28% e em 2018, de quase 57%.
Promissórias
A Via Varejo (Casas Bahia e do Pontofrio ) também foi um dos destaques negativos, com queda de pouco mais de 1%. A companhia informou anteontem que vai soltar R$ 500 milhões em notas promissórias da companhia, em uma operação para reforçar o caixa da empresa.
Outros papéis, principalmente de empresas exportadoras, também tiveram queda ao longo do pregão. Suzano, Fibria e Embraer, por exemplo, sofrem o impacto negativo da da queda do dólar.
De volta
As ações da JBS apareceram entre as poucas quedas do Ibovespa, com recuo de 2,54%, devolvendo parte dos fortes ganhos registrados na última sessão, segundo os operadores.
Breque
As tensões europeias foram o único ponto a segurar o ritmo de valorização do Ibovespa. As especulações sobre o futuro de Teresa Man como premiê em meio ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexiáceo, pressionaram as bolsas de lá.
Câmbio
Em dia de baixa liquidez, o dólar fechou com queda, uma vez que as moedas de países ligados a commodities, como o Brasil, reagiram hoje à recuperação dos preços do petróleo.
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