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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Câmbio

Comprados e vendidos “brigam” pela formação do câmbio Ptax

Taxa a ser fechada nesta sexta-feira serve de parâmetro para liquidação dos contratos futuros e outros instrumentos cambiais e soma volatilidade ao pregão

Eduardo Campos
Eduardo Campos
30 de novembro de 2018
9:26 - atualizado às 14:28
Boxeador acerta adversário
Imagem: Shutterstock

O último pregão do mês no mercado de câmbio é marcado por uma tradicional disputa entre comprados, que ganham com a alta do dólar, e vendidos, que lucram com a queda da moeda americana, para formação da Ptax.

A Ptax poder ser encarada como uma “taxa de câmbio oficial”, apurada pelo Banco Central (BC) via consulta a um grupo de instituições financeiras com maior representatividade (dealers).

No último dia de negociações do mês, são feitas quatro consultas pela manhã, captando os valores praticados. O BC tira os maiores e menores valores e faz a média simples. Às 13 horas é feita a média das consultas e divulgada a Ptax do mês. Esse processo acontece diariamente, mas tem maior relevância nos fechamentos de mês.

Nesta sexta-feira, 30, a Ptax fechou aos R$ 3,863, uma alta de 0,17% em relação ao fechamento de ontem. As quatro coletas feitas no decorrer da manhã foram de R$ 3,8545 (10h12), R$ 3,8510 (11h10), R$ 3,8640 (12h09) e R$ 3,8837 (13h10). O câmbio variou de R$ 3,838 a R$ 3,886.

Com o resultado de hoje, a taxa acumulou em novembro alta de 3,92% e acumula no ano alta de 16,79%.

A Ptax serve de referência para a liquidação dos contratos futuros de dólar e outros instrumentos cambiais. E sua formação sempre enseja algum aumento de volatilidade no mercado de câmbio.

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Quem compra e quem vende?

Na B3, no encerramento do pregão de quinta-feira, os estrangeiros seguiram com expressiva posição comprada de US$ 37,9 bilhões, sendo US$ 9,9 bilhões em contratos de dólar futuro, e outros US$ 28 bilhões em cupom cambial (DDI, juro em dólar no mercado local).

Na ponta de venda, os fundos de investimentos tinham posição de US$ 23,5 bilhões, dividida em US$ 10,17 bilhões em cupom cambial e US$ 13,4 bilhões em dólar futuro.

Os bancos também têm posição líquida vendida de US$ 16 bilhões, totalmente formada pelo estoque de US$ 19,3 bilhões em cupom cambial, pois eles carregam posição comprada de US$ 3,37 bilhões em dólar futuro.

Para dar uma base de comparação, no fim de outubro, o estrangeiro estava comprado em US$ 40,5 bilhões, uma das maiores posições já registadas. Enquanto bancos e fundos estavam vendidos em US$ 17,5 bilhões e US$ 25 bilhões, respectivamente.

O dólar comercial caminha para fechar o mês com valorização de 3,3%. Nos primeiros negócios desta sexta-feira, operava em queda de 0,08%, a R$ 3,85.

Atuações do Banco Central

O pregão desta sexta-feira não tem atuação do BC nem no mercado à vista nem no mercado futuro. No entanto, o BC comunicou na noite de ontem que, na segunda-feira, começará a rolagem dos contratos de swap que vencerão em janeiro de 2019. São US$ 10,4 bilhões.

Na terça e quarta-feira, o BC fez atuações no mercado à vista, provendo liquidez ao mercado que todo fim de ano passar por um aumento de demanda por dólares para remessas e fechamento de balanço de empresas. Ontem, foi feita a rolagem de linhas com compromisso de recompra que venceriam em dezembro.

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