🔴VEM AÍ ONDE INVESTIR NO 2º SEMESTRE – DE 1 A 4 DE JULHO – INSCREVA-SE GRATUITAMENTE

Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Entrevista Exclusiva

Céu está nublado, mas há espaço para uma janela de Sol

Rodrigo Azevedo, sócio e gestor da Ibiuna, mantém um otimismo cauteloso no curto prazo, mas avalia que 2019 pode ser especialmente difícil para os ativos de risco em função da alta de juros nos EUA. Com isso, novo governo tem pouco espaço para erros ao tornar uma carta de intenções em reformas efetivas

Eduardo Campos
Eduardo Campos
12 de novembro de 2018
6:02 - atualizado às 14:41
Rodrigo Azevedo, gestor da Ibiuna Investimentos
Imagem: Leo Martins

A Ibiuna Investimentos pode ser definida como a casa de gestão especialista em política monetária e o momento não seria mais propício para uma conversa sobre o tema. O nosso Banco Central (BC) fala em retirar estímulo e o Federal Reserve (Fed), banco central americano, discute até quando vai subir os juros por lá.

Chegamos, Luciana Seabra e eu, para uma conversa com o sócio e fundador da Ibiuna, Rodrigo Azevedo, e a preparação para as fotos rendeu um comentário que norteou boa parte da conversa. Era um dia de céu nublado em São Paulo, condizente com o cenário que Azevedo enxerga para frente.

A cautela ou nebulosidade tem vetores externos e domésticos. Lá fora, a questão principal é a alta de juros pelo Fed, que resultará em um ambiente de menor liquidez e consequente menor complacência dos investidores com eventuais erros cometidos por aqui.

No âmbito doméstico, o regime de volatilidade mudou após as eleições e foi afastado um cenário imediato de dúvida sobre a solvência do país. O que abre espaço para a Selic ficar em 6,5% ao ano por mais tempo que o esperado e que seu ajuste para cima seja bastante gradual. A questão, agora, é saber como serão implementadas as medidas fiscais do novo governo, que até o momento são apenas uma carta de intenções.

“Teremos um ambiente de menor liquidez, onde o custo de oportunidade de dar o benefício da dúvida é muito mais alto. Então haverá muito menos complacência e muito menos disposição a dar o benefício da dúvida”, diz Azevedo.

No entanto, o especialista acredita que há uma janela, um período de “Sol”, para os ativos brasileiros que deve se estender até março do ano que vem. “E a partir desse ponto acho que fica bem nublado”, avalia.

Leia Também

Alguns fatores garantem essa cautela construtiva no curto prazo. O S&P 500 já teve uma forte correção neste ano. Boa parte do dinheiro que tinha de sair do Brasil já saiu, abrindo espaço para ingressos mais consistentes no começo de 2019. E o  novo governo só deve encarar a dura realidade da votação de propostas em março do ano que vem.

“Então vejo esse período potencial de uns quatro meses, uma janela, no qual o preço dos ativos pode mexer bastante, mas acho que fica bem menos visível o ambiente de março para frente”, diz.

Como aproveitar seu lugar ao Sol

Para Azevedo, os prêmios na curva de juros já estão bem menores do que já foram, mas ainda tem prêmio. A curva, neste momento, precifica altas da Selic a partir de março e ele acredita que o BC pode segurar a taxa estável por mais tempo. Então ainda tem oportunidade de ganho nos prefixados de médio prazo, com vencimento em 2021 em diante.

Considerando que a agenda fiscal caminhe a contento, também é possível enxergar oportunidade nas Nota do Tesouro Nacional Série B (NTN-B) de longo prazo. Mas o especialista prefere a exposição ao juro nominal neste momento. Ativos que você encontra no seu Tesouro Direto.

Já a taxa de câmbio oferece menos oportunidade, justamente pela relação com a economia americana. Segundo Azevedo, a taxa atual, entre R$ 3,70 e R$ 3,75, já coloca o cenário doméstico atual no preço, e seria preciso esperar quão bom será o governo Bolsonaro para vermos alguma movimentação mais expressiva. O mesmo vale para a Bolsa de Valores.

“Você precificou a eleição. Agora, para precificar os cenários à frente precisamos de mais informação. A bolsa só vai passar de 90 mil pontos se tiver a confirmação de uma série de expectativas positivas”, diz.

Encarando o espelho

Para Azevedo, a taxa de juro nos EUA deve subir mais quatro vezes ao longo de 2019. O Fed acena três altas e o mercado trabalha com duas. Questionado sobre quem está certo, Azevedo avalia que “somos nós”. Alias, parte significativa do retorno dos fundos da Ibiuna nos últimos 12 meses vem exatamente dessa percepção de juros para cima nos EUA e ela continua firme e forte.

No entanto, isso cria um ambiente pouco favorável aos ativos de risco em 2019. Para Azevedo, o próximo biênio será como um espelho, trazendo a visão reversa do período 2016 e 2017, que foi marcado por elevada liquidez, juro baixo e crescimento sincronizado das economias. Esse ambiente criou uma complacência entre os investidores com eventuais erros e expectativas frustradas, algo que não mais estará presente nos próximos anos.

“Se o Fed entregar o que ele está dizendo que vai entregar, o juro estará entre 3% e 3,5% no ano que vem. Para você tirar o seu dinheiro desse ‘cash’ em dólar a 3,5% e colocar não só no Brasil, mas em qualquer ativo no mundo, ele precisar ser muito bom”, afirma.

O ano de 2018 é o ano da transição, no qual episódios de volatilidade acontecem isoladamente, como os problemas com Argentina e Turquia, por exemplo. Azevedo lembra que não tivemos episódios de contágio amplo e significativo como foram as crises de 1997 e de 1998. Mas o cenário para o qual estamos indo é muito mais propenso a que esse contágio aconteça.

Veja abaixo os principais trechos da conversa

Em que ponto da política monetária nós estamos aqui no Brasil? Quanto tempo podemos ficar com a taxa básica de juros no atual patamar de 6,5% ao ano?

O ambiente mudou muito do período pré-eleitoral. A principal mudança que afeta a decisão de política monetária é o regime de volatilidade. Era um ambiente binário. Uma solução com impacto de prêmio de risco muito significativo e outra de baixo prêmio de risco. Passada a eleição o regime de volatilidade muda significativamente. Então, voltamos para um ambiente mais normal.

A implicação que isso tem para a política monetária é que foi retirado um cenário de desancoragem das expectativas de inflação. Quanto se junta isso a um cenário de curto prazo muito benigno para a dinâmica de inflação, se estende o horizonte onde o juro fica parado e, mais do que isso, quando a taxa começar a subir, ela pode subir menos e muito mais gradualmente.

Acreditamos que não deve ter alta de juro até meados do ano que vem. E quando começar a subir, o BC poderá ser muito mais gradual.

Isso tudo sendo confirmada a expectativa corrente de que vai se direcionar a questão fiscal e a solvência não será uma preocupação. Se isso acontecer, temos de tirar a política monetária do ponto onde ela está, que pela definição é expansionista, para uma política monetária neutra. Neutra, hoje em dia, seria alguma coisa em 200 pontos-base a mais, algo como tirar de 6,5% e colocar mais próximo de 8,5%, talvez um pouco acima ou pouco abaixo. Mas de maneira muito mais gradual.

Esse entendimento sobre as reformas fiscais necessárias é um entendimento de que seria necessário uma reforma “light” ou uma reforma “dura”?

Assumindo que qualquer programa que se faça vá se estender ao longo do tempo, os credores vão ter de avaliar e decidir se dão o benefício da dúvida, se é uma reforma que dá sustentabilidade para dívida ou não. Só que as pessoas e os investidores terão de tomar já a decisão se acreditam ou não que isso vai funcionar. No fundo a pergunta é: os investidores darão ou não o benefício da dúvida? Então, o que estou assumindo aqui, do ponto de vista da política monetária, é que o conjunto de propostas e sua implementação leve os investidores a darem o benefício da dúvida, mantendo as expectativas ancoradas.

E o que você acredita que vai acontecer? Como isso tem se refletido nas suas posições? Esse juro está precificado já?

Os prêmios na curva de juros já estão bem menores do que já foram, mas ainda tem prêmio. A curva, neste momento, precifica altas a partir de março. Então ainda tem algum prêmio na ponta curta dos juros. A questão interessante da curva são os horizontes mais de médio prazo. Aí é menos uma questão relacionada apenas à política monetária de curto prazo, mas que tem a ver com as incertezas ainda reinantes sobre a parte fiscal.

Agora, não daria para alongar mais o horizonte e, por exemplo, ir para uma Nota do Tesouro Nacional Série B (NTN-B) de 2050, olhando para uma eventual redução de risco-país mesmo?

Dá, mas, novamente, não é uma questão de política monetária é uma questão fiscal. Então, tem de se fazer uma análise que vai além do Banco Central. A análise passa a ser sobre a capacidade de o novo governo implementar uma agenda que leve à solvência da dívida pública.

Com o que temos de informação até agora, você acha que o novo governo teria condição de eliminar essa dúvida com relação à solvência?

Acho interessante separar em dois elementos. Um é qual é a agenda. E outro é como se implementa essa agenda, se ela é exequível. Venceu a agenda que potencialmente leva à solvência. Mas isso aqui é uma carta de intenções. Precisamos saber detalhes dessa agenda, que ainda não sabemos, e, mais do que isso, essa agenda é implementável?

Dentro dessa questão tem dois quesitos. O primeiro é saber quem é a equipe que vai tocar isso. Dependendo da equipe as pessoas vão estar mais ou menos propensas a dar o benefício da dúvida. E, de outro lado, como será a articulação política, porque parte importante da agenda depende de suporte político. Seja para aprovação de reformas constitucionais, seja para aguentar o período longo de ajuste.

Quando se faz um ajuste, está se mexendo com muita coisa da estrutura e com interesses corporativos que existem no país neste momento. E enfrentá-los e aguentá-los ao longo do tempo requer um capital político significativo. Vejo uma disposição grande dos investidores, com base nessa carta de intenções, de dar o benefício da dúvida.

Em termos de instrumento de investimento, passada a eleição e o risco eleitoral faria mais sentido atuar por meio dos prefixados no lugar das NTN-Bs?

Acho que as NTN-Bs ainda têm algum prêmio de inflação, em particular nas mais longas, a partir de 2021. Mas se ainda tem algum prêmio de inflação implícita, gosto mais, neste momento, de ter a exposição ao juro nominal. Aqui falo assumindo que a agenda vai funcionar porque a NTN-B sempre tem a característica de um seguro, pois caso a agenda não funcione a inflação implícita vai acabar subindo. Mas, de maneira geral, no curto prazo estamos cautelosamente construtivos, e acho que vale mais a pena ter posição em juro nominal.

Como que o câmbio deve mexer nessa dinâmica. Temos ouvido alguns gestores falando em janela de dólar fraco. Qual a perspectiva para taxa de câmbio?

Acho que dos ativos para surfar essa onda de Brasil construtivo no curto prazo, o câmbio é o que eu gosto menos. O câmbio é uma história relativa do Brasil com os EUA. E o lado do dólar tem uma economia onde a taxa de juros está subindo.

Rodrigo Azevedo, ex-diretor do BC e sócio da Ibiuna Asset. FOTO: LEO MARTINS

Falando de EUA, em que momento do ciclo econômico estamos por lá? É um fim de ciclo mesmo?

Nos EUA, acho que estamos, na verdade, na metade do ciclo ou um pouco além da metade, mas ainda tem bastante a vir pela frente. Estamos mais no campo que acha a taxa de juros sobe quatro vezes no ano que vem. O Fed está dizendo que sobe três e o mercado que sobe duas.

Quem está certo?

Eu estou apostando que somos nós. Aliás, estou nessa ponta faz um ano e meio, com sucesso e fazendo dinheiro. Então, acho que continua sendo uma excelente oportunidade. Parte significativa do retorno dos nossos fundos nos últimos 12 meses vem exatamente dessa percepção e ela continua firme e forte.

Só que isso cria um ambiente que não é favorável aos ativos de risco. Os anos de 2019 e 2020 são como um espelho [a visão reversa] do que foi 2016 e 2017.

Nos anos de 2016 e 2017, depois de vários anos no pós-crise, onde os bancos centrais estavam tentando fazer as economias pegar no traco, finalmente os EUA e o resto do mundo ganharam momento. Teve uma aceleração sincronizada do crescimento global em um ambiente, em geral, favorável a ativos de risco, com muita liquidez e juros muito baixos. Um ambiente muito favorável a risco, com muita liquidez, muita procura por retorno e, principalmente complacência.

Quando olho 2019 e 2020, acho que será um espelho disso, o oposto. Será um ambiente no qual os bancos centrais vão estar reduzindo seus balanços e, além disso, se o Fed entregar o que ele está dizendo que vai entregar, o juro estará entre 3% e 3,5% no ano que vem. Então teremos 'cash' em dólar a 3,5%. Para você tirar o seu dinheiro desse ‘cash’ em dólar a 3,5% e colocar não só no Brasil, mas em qualquer ativo no mundo, ele precisar ser muito bom.

Teremos um ambiente de menor liquidez, onde o custo de oportunidade de dar o benefício da dúvida é muito mais alto. Então haverá muito menos complacência e muito menos disposição a dar o benefício da dúvida.

O que isso implica para ativos e para o Brasil?

Vamos ter mais volatilidade com menos liquidez. E do ponto de vista do país, a barra para você obter o benefício da dúvida vai estar muito mais alta. Tem muito menos espaço para erros de política econômica mesmo com times que sejam muito favoráveis ao mercado.

E essa agonia do mercado de bolsa, de que o estrangeiro não veio para Brasil ainda tem relação com esse diferencial de juros, com essa menor complacência?

Não, acho que não. O que aconteceu é que esse foi um ano difícil para quem estava em mercados emergentes, de muita volatilidade. Na parte de renda fixa tinham alocações bastante expressivas em Argentina, que causaram dano relevante. E do ponto de vista equities foi também um ano bastante volátil. Então, teve uma redução grande de exposição ao Brasil em função do período eleitoral.

É importante lembrar do calendário. Estamos em meados de novembro. Você vai colocar uma aposta enorme agora? Acho muito mais uma história de que quem estava aqui, quando viu o alívio, reduziu posição. Se tivermos uma manutenção de expectativas favoráveis, por meio do que for anunciado e implementado até o fim do ano, aí sim, no começo do ano, acho que podemos ter uma alocação bastante significativa de investidores estrangeiros.

Só fazendo uma ligação com o que você falou sobre o céu nublado. Seria um céu nublado globalmente, com a possibilidade de algum solzinho por aqui?

Achamos que há uma janela, um período, que deve se estender até março do ano que vem, com uma conjunção de fatores que ajuda os ativos no Brasil. E a partir desse ponto acho que fica bem nublado. Pelo lado externo, o grande temor que se tinha era quando viria a correção do S&P e já tivemos uma correção significativa e parece ter se estabilizado. O segundo elemento é esse ponto técnico. Uma parte grande do dinheiro que tinha de sair já saiu e acho que tem um dinheiro grande para entrar no começo do ano que vem. Do ponto de vista do fundamento externo, acho que a liquidez vai apertar muito mais quando o juro americano estiver perto dos 3%.

Do ponto de vista local é importante lembrar que há toda uma agenda e parte grande dela depende de aprovação pelo Congresso. No entanto, as mesas da Câmara e do Senado só serão eleitas em meados de fevereiro e como temos o carnaval em março, o processo de votação só começa, de fato, a partir de março.

Teremos um período entre janeiro e fevereiro que será muito mais dominado por ações do Executivo, como novo ministério, entrevistas e planos dizendo como o Brasil será fantástico e bacana. A realidade dura, de aprovar essa agenda, será enfrentada a partir de março. Quando também deve aumentar o ruído sobre se a agenda é factível ou não. Então vejo esse período potencial de uns quatro meses, uma janela, no qual o preço dos ativos pode mexer bastante, mas acho que fica bem menos visível o ambiente de março para frente.

E olhando para frente, além de março?

Em março será aquela história. Podemos ter um cenário externo favorável ou desfavorável e um ambiente doméstico de reformas, pró-negócios e pró-fiscal ou não. No governo Temer, o externo estava muito favorável e todos acreditavam que tudo ia funcionar, então, para os ativos de risco, foi espetacular. Agora, estamos caminhando para um ambiente externo de ventos adversos e a questão é se a agenda doméstica será ou não implementada. Se for implementada teremos um ambiente de vento adverso com boa agenda no Brasil. Esse é um ambiente onde você sobrevive e consegue avançar. O problema grande é se você tem ambiente de vento adverso e uma agenda que morre na praia. Aí você está no pior dos mundos.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
AMIGO DE CRIPTO

Com real digital do Banco Central, bancos poderão emitir criptomoeda para evitar “corrosão” de balanços, diz Campos Neto

12 de agosto de 2022 - 12:43

O presidente da CVM, João Pedro Nascimento, ainda afirmou que a comissão será rigorosa com crimes no setor: “ fraude não se regula, se pune”

AGORA VAI!

O real digital vem aí: saiba quando os testes vão começar e quanto tempo vai durar

10 de agosto de 2022 - 19:57

Originalmente, o laboratório do real digital estava previsto para começar no fim de março e acabar no final de julho, mas o BC decidiu suspender o cronograma devido à greve dos servidores

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O ciclo de alta da Selic está perto do fim – e existe um título com o qual é difícil perder dinheiro mesmo se o juro começar a cair

2 de agosto de 2022 - 5:58

Quando o juro cair, o investidor ganha porque a curva arrefeceu; se não, a inflação vai ser alta o bastante para mais do que compensar novas altas

PRATA E CUPRONÍQUEL

Banco Central lança moedas em comemoração ao do bicentenário da independência; valores podem chegar a R$ 420

26 de julho de 2022 - 16:10

As moedas possuem valor de face de 2 e 5 reais, mas como são itens colecionáveis não têm equivalência com o dinheiro do dia a dia

AGRADANDO A CLIENTELA

Nubank (NUBR33) supera ‘bancões’ e tem um dos menores números de reclamações do ranking do Banco Central; C6 Bank lidera índice de queixas

21 de julho de 2022 - 16:43

O banco digital só perde para a Midway, conta digital da Riachuelo, no índice calculado pelo BC

ESG EM PAUTA

Economia verde: União Europeia quer atingir neutralidade climática até 2050; saiba como

10 de julho de 2022 - 11:00

O BCE vai investir cerca de 30 bilhões de euros por ano; União Europeia está implementado políticas para reduzir a emissão de carbono

IPCA DE JUNHO

A escalada continua: Inflação acelera, composição da alta dos preços piora e pressiona o Banco Central a subir ainda mais os juros

8 de julho de 2022 - 13:01

O IPCA subiu 0,67% em junho na comparação com maio e 11,89% no acumulado em 12 meses, ligeiramente abaixo da mediana das projeções

VOLTANDO À NORMALIDADE

Focus está de volta! Com o fim da greve dos servidores, Banco Central retoma publicações — que estavam suspensas desde abril

6 de julho de 2022 - 18:17

O Boletim Focus volta a ser publicado na próxima segunda-feira (11); as atividades do Banco Central serão retomadas a partir de amanhã

SEM ACORDO

Greve do BC termina na data marcada; paralisação durou 95 dias

5 de julho de 2022 - 14:55

Os servidores do Banco Central cruzaram os braços em abril e reivindicavam reajuste salarial e reestruturação da carreira — demandas que não foram atendidas a tempo

CORREIO ELEGANTE

Vai ter cartinha: Banco Central admite o óbvio e avisa que a meta de inflação para 2022 está perdida

30 de junho de 2022 - 14:32

Com uma semana de atraso, Banco Central divulgou hoje uma versão ‘enxuta’ do Relatório Trimestral da Inflação

NOVELA JÁ TEM EPISÓDIO FINAL

Greve do BC já tem data pra acabar: saiba quando a segunda mais longa greve de servidores da história do Brasil chegará ao fim — e por quê

28 de junho de 2022 - 18:38

A data final da greve dos servidores do BC leva em consideração a Lei de Responsabilidade Fiscal, sem previsão de acordo para a categoria

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL

O fim da inflação está próximo? Ainda não, mas para Campos Neto o “pior momento já passou”

27 de junho de 2022 - 12:26

O presidente do BC afirmou que a política monetária do país é capaz de frear a inflação; para ele a maior parte do processo já foi feito

HORIZONTE RELEVANTE

O Seu Dinheiro pergunta, Roberto Campos Neto responde: Banco Central está pronto para organizar o mercado de criptomoedas no Brasil

23 de junho de 2022 - 13:56

Roberto Campos Neto também falou sobre real digital, greve dos servidores do Banco Central e, claro, política monetária

PARA ONDE OLHAR

O Banco Central adverte: a escalada da taxa Selic continua; confira os recados da última ata do Copom

21 de junho de 2022 - 12:16

Selic ainda vai subir mais antes de começar a cair, mas a alta do juro pelo Banco Central está próxima do pico

BOMBOU NAS REDES

A renda fixa virou ‘máquina de fazer dinheiro fácil’? Enquanto Bitcoin (BTC) sangra e bolsa apanha, descubra 12 títulos para embolsar 1% ao mês sem estresse

20 de junho de 2022 - 17:03

O cenário de juros altos aumenta a tensão nos mercados de ativos de risco, mas faz a renda fixa brilhar e trazer bons retornos ao investidor

NADA MUDOU

Sem avanços e no primeiro dia de Copom, servidores do BC mantêm greve

14 de junho de 2022 - 17:24

A greve já dura 74 dias, sem previsão de volta às atividades; o presidente do BC, Roberto Campos Neto, deve comparecer à Câmara para esclarecer o impasse nas negociações com os servidores

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Precisamos sobreviver a mais uma Super Quarta: entenda por que a recessão é quase uma certeza

14 de junho de 2022 - 6:22

Não espere moleza na Super Quarta pré-feriado; o mundo deve continuar a viver a tensão de uma realidade de mais inflação e juros mais altos

NOVELA CONTINUA

Greve do BC: Vai ter reunião do Copom? A resposta é sim — mesmo com as publicações atrasadas

9 de junho de 2022 - 17:22

A reunião do Copom acontece nos dias 14 e 15 de junho e os servidores apresentaram uma contraproposta de reajuste de 13,5% nos salários

MAIS UM CAPÍTULO DA NOVELA

Nada feito: sem proposta de reajuste em reunião com Campos Neto, servidores do BC seguem em greve

3 de junho de 2022 - 20:35

Mais uma vez, a reunião do Copom de junho se aproxima: o encontro está marcado para os dias 14 e 15 e ainda não se sabe em que grau a paralisação pode afetar a divulgação da decisão

O QUE VEM POR AÍ

Inflação no Brasil e nos EUA, atividade e juros na Europa; confira a agenda completa de indicadores econômicos da semana que vem

3 de junho de 2022 - 19:06

Nesta semana, o grande destaque no Brasil fica por conta do IPCA, o índice de inflação que serve de referência para a política monetária do BC

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar