‘Minha morte interessa a muita gente’, diz Bolsonaro
Presidente eleito falou sobre sua segurança (e aproveitou também para falar sobre privatizações e reforma da Previdência)

Com esquema especial de proteção desde que foi atingido por uma facada no abdômen, ainda durante a campanha ao Planalto, o presidente eleito da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quinta-feira, 29, que sua morte "interessa a muita gente".
A declaração foi dada após Bolsonaro ser indagado por jornalistas sobre uma postagem de um de seus filhos, Carlos, no Twitter. O vereador pelo Rio de Janeiro escreveu que "a morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto".
Questionado sobre o que seu filho queria dizer com "estão muito perto", Bolsonaro desconversou. "Quando eu recebi a facada estava muito próximo de mim o elemento", comentou.
Jair Bolsonaro voltou a falar sobre seu agressor, Adélio Bispo de Oliveira. "Recentemente era filiado ao Psol. E houve o caso do outro que tentou entrar no Congresso com a identidade dele", apontou. "No meu entender a investigação está muito fácil de ser concluída", disse.
Privatização? Só se for responsável
Bolsonaro também voltou a defender a privatização de estatais nesta quinta, mas disse que nem todas são passíveis de serem colocadas à venda. Segundo ele, o governo não deve se desfazer das empresas que considerar estratégicas.
"Qualquer privatização tem que ser responsável. Não é jogar pra cima e ficar nisso", pontuou Bolsonaro logo após participar de cerimônia na Vila Militar, na zona norte do Rio. "Temos conversado com a equipe econômica. Algumas privatizações ocorrerão, outras, estratégicas, não", declarou.
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Reforma no forno
Bolsonaro também foi questionado sobre a atual reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional. Segundo ele, a proposta é "um pouco agressiva para o trabalhador" e um novo texto, estaria sendo elaborado por sua equipe econômica, com previsão de ser enviado ao Legislativo no início do próximo mandato. Segundo o capitão, será um texto diferente do atual nesse aspecto.
Na avaliação de Bolsonaro, uma mudança nas regras ainda este ano é improvável devido ao fato de muitos parlamentares não terem conseguido renovar seus mandatos no pleito de outubro. "O Congresso está dividido, porque metade não se reelegeu", ponderou Bolsonaro.
*Com Estadão Conteúdo.
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