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Futuro incerto

Gafisa volta a atrasar pagamento a fornecedores e cancela lançamentos

Desde que assumiu o controle da empresa em setembro, o GWI Group, do investidor Mu Hak You, vem implementando uma reestruturação baseada em cortes de custos

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13 de dezembro de 2018
7:18 - atualizado às 9:28
Montagem com logotipo da Gafisa em formato de interrogação
Montagem com logotipo da Gafisa - Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A situação da Gafisa anda de mal a pior nos últimos meses. Recentemente, a incorporadora voltou a atrasar pagamentos a fornecedores, suspendendo lançamentos e demitindo centenas de funcionários. A informação é do "Broadcast", do Estadão, desta quinta-feira, 13.

A empresa desistiu de transferir a sede de São Paulo para São Caetano do Sul, no ABC Paulista, conforme havia planejado, e continua à procura de um endereço que permita uma redução de despesas ainda mais profunda.

Desde que assumiu o comando da Gafisa, em 28 de setembro, a gestora de recursos GWI Group, do investidor Mu Hak You, que já teve passagens recheadas de polêmica pela Marfrig e pela Saraiva, vem implementando uma reestruturação baseada em cortes de custos. Para isso, destituiu o conselho de administração e a diretoria executiva, colocando seus funcionários nos postos. No entanto, algumas medidas práticas têm sido questionadas pelo mercado.

Fontes do setor questionam a experiência da GWI em construção civil. Ao frear os lançamentos, a companhia vai na contramão do mercado, que se prepara para uma retomada a partir de 2019. Concorrentes como Eztec, Even e Cyrela, por exemplo, estão se movimentando para crescer, e não para retroceder, nos próximos meses.

Imprudente recompra

Logo após assumir o comando da Gafisa, a GWI anunciou uma recompra de ações, julgando que a empresa, que vem do momento difícil do setor de construção no país, podia dispor de recursos de seu caixa não para tocar seus negócios, mas para retirar ações do mercado.

A GWI tinha 37,32% das ações da Gafisa em 21 de setembro. Dia 25 aconteceu a assembleia em que a gestora conseguiu a maioria no conselho e passou a ditar as regras na incorporadora. Conforme informações sobre seu quadro acionário atualizadas em 1 de novembro no site da B3, a GWI possuía, naquele dia, 32,07% da companhia. A fatia caiu 5,25 pontos percentuais. Não haveria problema nenhum se a empresa, em outubro, não tivesse concluído 90% de seu programa de recompra de ações.

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Conforme relatório sobre a negociação de ações da empresa e que obedece a Instrução CVM 358, a quantidade de ações em tesouraria da Gafisa subiu de 1,94% para 8,98% ou 7 pontos percentuais. Em número de ações, o incremento foi de 3,150 milhões. Quando anunciou a recompra, a Gafisa informou que ela atingiria até 3,5 milhões de papéis - da comparação desses dois números, saem os 90% de conclusão da recompra. A Gafisa gastou mais de R$ 40 milhões com o programa até aqui. Dois acionistas que possuíam mais de 5% da Gafisa até antes da entrada da GWI no comando também reduziram posições em outubro.

Projetos novos

A reestruturação da GWI também cortou parte dos novos projetos imobiliários. A incorporadora tinha cinco lançamentos residenciais planejados para a cidade de São Paulo neste semestre, mas apenas dois foram realizados. Os outros três que ficaram de fora somam cerca de R$ 400 milhões em vendas. Segundo fontes, a companhia não está comprando terrenos, o que indica um enxugamento das operações para os próximos anos. O escritório do Rio também foi encerrado.

Uma das principais medidas de economia defendidas pela GWI foi cancelada. A gestora de queria transferir a sede da Gafisa de um prédio corporativo em São Paulo para um imóvel próprio em São Caetano.

Enquanto isso, o mercado olha desconfiado para a situação da incorporadora, que fechou o terceiro trimestre com R$ 194 milhões em caixa e R$ 201 milhões de dívidas com vencimento em 12 meses. Para reequilibrar as contas, a empresa precisa agilizar a entrada de recebíveis das vendas de imóveis, que totalizam R$ 1,4 bilhão.

*Com Estadão Conteúdo

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