Às vésperas do fim de ano, as bolsas americanas fecharam o último dia de pregão do ano em alta, principalmente por conta das declarações do presidente Donald Trump sobre um possível acordo comercial com a China. Mas isso não foi suficiente para ajudar Wall Street a se recuperar da maior perda em uma década.
O índice Dow Jones terminou o dia com alta de 1,15%, aos 23.327 pontos. Porém, no acumulado do ano, fechou 2018 com desvalorização de 5,6%, a pior queda desde a crise de 2008.
E a situação não foi diferente com o S&P 500. No dia, o índice obteve alta de 0,85% e fechou em 2.506 pontos. Já no acumulado do ano, o índice encerrou o ano com queda de 6,2%, a pior performance em dez anos.
O Nasdaq, por sua vez, teve leve subida e fechou o pregão de hoje com alta de 0,77%, a 6.635 pontos. Nos últimos 12 meses, o índice amargou queda de 3,88%.
Ainda no pregão de hoje, o índice de volatilidade VIX, que mede o "medo do investidor" teve queda de 10,30%, e foi a 25,42 pontos.
Não foram só as bolsas americanas que desvalorizaram. Os países europeus e asiáticos também amargaram fortes perdas. Em Tóquio, por exemplo, houve a primeira queda desde 2011, com perda de 12,11% no acumulado do ano.
Já a Bolsa brasileira remou na contramão das economias mais fortes e obteve uma performance mais fraca do que a do ano passado, mas fechou o ano com valorização de 15,03%.
*Com informações do Estadão Conteúdo