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Ana Paula Ragazzi
MERCADO DE CAPITAIS

A Bolsa de Londres quer vender pão de queijo

London Stock Exchange (LSE) trouxe para Minas Gerais um programa de suporte ao desenvolvimento de negócios e à captação de recursos pelas pequenas e médias empresas brasileiras nos mercados globais.

Ana Paula Ragazzi
25 de outubro de 2018
5:21 - atualizado às 15:45
rainha pao de queijo
Montagem mostra rainha da Inglaterra segurando um pão de queijo - Imagem: Seu Dinheiro

Não são apenas as bolsas dos Estados Unidos que estão atrás das empresas brasileiras.  A  London Stock Exchange (LSE)  fechou acordo com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) e o Instituto de Desenvolvimento do Mercado de Capitais (IDMC) e trouxe  para o Brasil neste ano o Elite,  um programa de capacitação e suporte ao desenvolvimento de negócios e à captação de recursos pelas pequenas e médias empresas brasileiras nos mercados globais.

 O programa foi implementado pela primeira vez na Itália, em 2012. Dois anos depois foi replicado no Reino Unido e hoje está em 36 países. Ao todo, das cerca de 900 empresas que participaram do  Elite, já saíram mais de 20 IPos, 50 emissões de bonds e perto de 700 operações de private equity ou fusões e aquisições.

À frente do projeto no Brasil está Eduardo Campos, diretor de desenvolvimento de negócios do IDMC, que conta que a ideia é fazer com que as empresas coloquem o mercado de capitais em seus planos.

O programa dura 18 meses e  inclui workshops educacionais que somam 132 horas com conteúdo sobre os mercados de capitais e mentorias, em que o Elite procura colocar as companhias em contato com melhores  alternativas e assessores financeiros.

No Brasil, a primeira turma já está na metade do processo e foi formada em  Belo Horizonte. São dez empresas participantes. “Três delas já estão emitindo dívida estruturada e  a expectativa é que comecem a avaliar também debêntures ou ações”, disse.

Em novembro, devem começar a segunda turma, também em  Minas Gerais. Para 2019, o Elite começa a se espalhar pelo país, com quatro novos polos, começando por Joinvile (SC) e Recife; e depois  Rio e São Paulo. A meta é cuidar de 50 empresas até o ano que vem.

Conexão com investidores europeus

Campos diz que as empresas do programa têm acesso facilitado à bolsa londrina, mas  direcioná-las  para a LSE não é exatamente a única opção. O trabalho, ele explica, é fazer uma aproximação das empresas que participam dos processos em todos os países e de apresentá-las aos investidores europeus: sejam estratégicos ou private equities.  Há ainda o Elite Club Deal, em que as empresas fecham operações entre si. E, obviamente,  o AIM, mercado de acesso da LSE, que aceita captações ao redor dos R$ 50 milhões.

Para fazer parte do programa, a empresa precisa contatar o IDMC e fazer uma avaliação sobre seu estágio e possibilidade de acesso ao mercado. A demanda das companhias tem ajudado o grupo a escolher os próximos polos, diz Campos. O faturamento médio das empresas  empresas que estão fazendo o processo é de  R$ 400 milhões, mas o grupo atual vai de R$ 50 milhões a R$ 2 bilhões.

" Temos muita preocupação em acessar companhias fora do eixo Rio  e São Paulo. A meta é  democratizar o acesso do mercado a companhias de todo o país", diz.

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