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Eduardo Campos
Eduardo Campos
Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.
Comércio

Trump: Acordo com China está próximo, mas só aceitamos se for bom para os EUA

Presidente Donald Trump disse que não culpa a China pelas trapaças no comércio internacional, mas sim seus antecessores que não fizeram nada

Donald Trump
Imagem: Shutterstock

O presidente americano Donald Trump não trouxe grandes novidades com relação à assinatura da primeira etapa de um acordo comercial com a China. Progresso tem sido feito, mas pode demorar até termos algo concreto.

Em um esperado discurso no Clube de Economia de Nova York, Trump afirmou que um acordo pode acontecer em breve, mas que só aceita o acordo se ele for bom para os EUA, suas empresas e trabalhadores. Nos mercados, a reação foi tímida, com os índices mantendo movimento de alta já observado desde o começo dos negócios.

Trump não fez comentários sobre a possibilidade de retirada de tarifas que foram impostas à China como parte das negociações.  Mas na parte de perguntas e respostas, disse que as tarifas existentes podem subir, caso um acordo não ocorra. E que isso vale não só para a China, mas para os demais países que “maltrataram” os EUA.

O presidente americano disse que nenhum país no mundo manipulou mais o mercado para tirar vantagem dos EUA do que a China. Segundo Trump, a China trapaceou, mas ele disse que não pode culpar a China por isso. “Culpo nossos líderes. Não tinha liderança e isso vem de muito antes do Obama”, disse.

De acordo com Trump, as lideranças anteriores a ele ficaram sentadas e deixaram a China roubar propriedade intelectual e despejar produtos para fechar as fábricas americanas.

Agora as coisas mudaram e sua administração tomou as ações mais duras para confrontar os abusos comerciais da China, que está pagando tarifas, desvalorização moeda e injetando recursos no seu sistema financeiro.

Ainda de acordo com Trump, as cadeias de produção estão morrendo da China, que amarga seu pior ano de crescimento em mais de 50 anos.

Segundo Trump, o comércio deve ser justo e recíproco e os EUA são o mercado mais valioso do mundo. “Se quer ter acesso ao nosso mercado, tem que jogar pelas regras. Tem que tratar nossos negócios de forma justa. Não vão mais tirar vantagem dos EUA”, disse, sendo aplaudido.

O presidente também fez críticas à União Europeia, dizendo que as barreiras comerciais do país são “terríveis”, piores que as impostas pela China, e que segue em negociações duras com o Japão e Coreia do Sul.

Sobre sua popularidade, Trump disse que se for mais popular que o Barack Obama, será porque não está fazendo seu trabalho direito. Antes, Trump já tinha dito que os EUA eram tratados como uma “vaca gorda” ou como os idiotas que não se importaram de ser deixados para trás.

Durante quase uma hora, Trump falou sobre o avanço da economia, aumento dos empregos e atacou o excesso de impostos e regulações dos governos anteriores.

Também houve ataques ao Federal Reserve (Fed), banco central americano. Para Trump, ao não deixar os EUA com juro negativo, o Fed atrapalha a competição dos EUA com outros mercados.

Segundo o presidente, se o Fed trabalhasse com ele, os índices de ações poderiam estar 25% acima de onde já estão. Ele disse isso, depois de falar que o S&P 500 tem alta de mais de 45% desde sua eleição em 2016.

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